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Abimaq reativa coalizão do aço

Assessoria de Imprensa

18/09/2017 16h32 | Atualizada em 18/09/2017 20h18

Com a participação de 18 entidades e de algumas empresas fabricantes de produtos industriais, foi realizada na sede da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), no início de setembro, uma reunião que teve como objetivo evitar pedido do setor siderúrgico de aplicação de direito antidumping às importações brasileiras de aço plano laminado a quente de origem chinesa e russa.

Para tentar evitar um aumento no Custo Brasil por meio do crescimento no preço do aço no país, resultando em um gasto maior que dos concorrentes na Europa e Estados Unidos, 18 entidades de classe decidiram assinar, conjuntamente, um pleito endereçado à Presidência da Repúblic

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Com a participação de 18 entidades e de algumas empresas fabricantes de produtos industriais, foi realizada na sede da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), no início de setembro, uma reunião que teve como objetivo evitar pedido do setor siderúrgico de aplicação de direito antidumping às importações brasileiras de aço plano laminado a quente de origem chinesa e russa.

Para tentar evitar um aumento no Custo Brasil por meio do crescimento no preço do aço no país, resultando em um gasto maior que dos concorrentes na Europa e Estados Unidos, 18 entidades de classe decidiram assinar, conjuntamente, um pleito endereçado à Presidência da República, alertando do risco que a indústria de transformação brasileira corre, caso seja aplicado o direito de antidumping e de medidas compensatórias de subsídios sobre as importações chinesas e russas de aços laminados planos a quente.

De acordo com José Velloso, presidente executivo da Abimaq (foto), além de impedir a aplicação do direito antidumping, a ideia é também reduzir a margem de aumentos de preço deste insumo nos próximos anos e proteger a competitividade da indústria nacional.

Depois de enviar ofício endereçado aos ministros Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA), Dyogo Henrique de Oliveira (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), Eliseu Padilha (Casa Civil), Henrique de Campos Meirelles (Fazenda), Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços - MDIC), Maurício Quintella Malta Lessa (Transportes, Portos e Aviação Civil) e Wellington Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência da República), externando a preocupação com o processo nº 52272.001392/2016-01, que trata da investigação da existência de dumping nas exportações para o Brasil de laminados planos, de aço ligado ou não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente, em chapas (não enrolados) de espessura inferior a 4,75 mm, ou em bobinas (em rolos) de qualquer espessura, originárias da Federação da Rússia e da República Popular da China, a ideia de levar o tema à Presidência da República se deve ao fato de existirem elementos que apontam para a impossibilidade técnica de aplicação de direito antidumping, além do impacto que essa medida trará à competitividade da indústria nos mercados interno e externo.

De acordo com Velloso, tal processo vai contra o interesse público do setor produtivo brasileiro, com inevitáveis repasses de preços internos desse insumo.

O aço plano laminado a quente se constitui em material de grande relevância para a economia nacional e poderá ter seus preços majorados, ocasionando perda de competitividade para as exportações em um cenário já adverso de valorização cambial.

Entre as consequências prejudiciais do prosseguimento desse processo, afirma Velloso, está o aumento do desemprego no Brasil, uma vez que a aplicação do direito antidumping e o inevitável repasse de preços por parte das siderúrgicas nacionais, o que já vem ocorrendo, gerará impactos multiplicadores para todas as cadeias produtivas do país, corroendo a competitividade exportadora e certamente gerando pressão inflacionária e afetando o consumidor final, assim como sua percepção sobre a retomada econômica.

“A segunda razão por que se faz premente o encerramento imediato desta investigação está relacionado com a inexistência de relação causal entre o dano e as importações investigadas, ressaltando-se o fato de que um aumento de custos implicará em maiores perdas para toda a cadeia e a necessidade de diminuir outros custos como a manutenção do emprego”, diz o executivo.

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