Com a falta de espaço nas grandes cidades, a utilização das bombas submersíveis (que podem funcionar tanto parcial quanto completamente imersas na água a ser bombeada) é um recurso cada vez mais comum e funcional para diferentes tipos de setores e obras, especialmente em locais confinados.
Concebidas para imergir e realizar a movimentação do fluido, de forma geral as bombas submersíveis são fabricadas com rotores semiabertos, o que garante o bombeamento de água com detritos e possibilita a realização de trabalhos em que não é possível ter certeza sobre o tipo de material que será encontrado no local bombeado.
Seu uso provisório ou eventual é crescente nos centros urbanos, com destaque para as obras prediais e de construção civil, mas as soluções também marcam presença em elevatórias e estações de tratamento de esgoto e efluentes, estações de captação de água bruta, operações de drenagem do subsolo, rebaixamento de lençol freático e processos industriais. Porém, sua extrema versatilidade operacional também é atestada pela aplicação em engenharia naval (na qual são utilizadas n
Com a falta de espaço nas grandes cidades, a utilização das bombas submersíveis (que podem funcionar tanto parcial quanto completamente imersas na água a ser bombeada) é um recurso cada vez mais comum e funcional para diferentes tipos de setores e obras, especialmente em locais confinados.
Concebidas para imergir e realizar a movimentação do fluido, de forma geral as bombas submersíveis são fabricadas com rotores semiabertos, o que garante o bombeamento de água com detritos e possibilita a realização de trabalhos em que não é possível ter certeza sobre o tipo de material que será encontrado no local bombeado.
Seu uso provisório ou eventual é crescente nos centros urbanos, com destaque para as obras prediais e de construção civil, mas as soluções também marcam presença em elevatórias e estações de tratamento de esgoto e efluentes, estações de captação de água bruta, operações de drenagem do subsolo, rebaixamento de lençol freático e processos industriais. Porém, sua extrema versatilidade operacional também é atestada pela aplicação em engenharia naval (na qual são utilizadas no esgotamento de porões), agricultura (captação de água para irrigação) e mineração (drenagens de minas e lagoas), por exemplo.
ALTA CAPACIDADE
Em condições normais, a bomba submersível é instalada dentro de um poço, alguns metros abaixo do nível dinâmico, funcionando de forma silenciosa e constante. Segundo os especialistas, trata-se de um tipo de produto que exige pouca manutenção, especialmente se for corretamente instalado. “Quando está submersa, a bomba tem como principal finalidade a drenagem de água de um lugar para o outro”, explica Eduardo Mota, diretor comercial da Towers Brasil, empresa que atua com produtos para a construção civil. “E, nessa tarefa, o equipamento normalmente cumpre toda sua vida-útil programada.”
Dentre outros produtos, a empresa comercializa a bomba submersível a TW 750, indicada para aplicação em fundações e áreas alagadas. Segundo Mota, o modelo possui alta capacidade de retirada de água limpa e vazão, sendo também adequado para uso doméstico, construção civil e industrial e distribuição automática de água, no setor de saneamento.
Para garantir a segurança do operador, o diretor esclarece que as bombas submersíveis da empresa contam com dispositivos de segurança, que atendem aos requisitos da NR-12, que estabelece os procedimentos de segurança no trabalho em relação ao uso de máquinas e equipamentos. Além de prevenir choques elétricos, tais dispositivos evitam a queima da bomba por falta de água ou mesmo oscilações de energia.
PORTÁTEIS
Já a empresa Máquinas Hidráulicas Hidrosul oferece um portfólio de eletrobombas submersíveis no qual se destaca a série ASI/ASB. Portáteis e equipados com motores trifásicos, os produtos são destinados ao bombeamento de água suja ou com sólidos em suspensão.
Os modelos, como explica Remo Disconzi, diretor de garantia de qualidade da empresa, são fabricados com aço inoxidável e liga de alumínio, contando com ligação externa de 220/380 ou 440 V, motor em banho de água para assegurar maior durabilidade ao bobinado, vedação por retentores, impulsor, placa de desgaste e base ampla, que dispensa a fixação ao solo. “A vedação implica em um menor custo de reposição, enquanto o impulsor e a placa de desgaste são facilmente substituíveis, sem precisar desmontar a bomba”, comenta Disconzi.
Já as bombas submersas da série BG também são portáteis, mas se destinam ao bombeamento de líquidos com grande concentração de sólidos em suspensão, em ambientes de alta vazão e/ou alturas elevadas. “Os conjuntos podem ser utilizados para bombeamento de esgoto bruto, doméstico ou industrial, além de líquidos abrasivos ou contendo sólidos em suspensão, substâncias pastosas e lodos oriundos de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e Estações de Tratamento de água (ETA)”, comenta o diretor da Hidrosul.
No aspecto estrutural, as peças são fabricadas com aço inoxidável, enquanto a tampa é confeccionada em ferro fundido. O diretor ressalta que as bombas são totalmente projetadas e dimensionadas para atender às mais severas condições de serviço, sendo que os motores são projetados com margem de segurança e capazes de funcionar ininterruptamente por horas.
ÁGUAS RESIDUAIS
Para o bombeamento de águas residuais, a Flygt – marca da fabricante Xylem – conta com a solução Flygt Experior, que utiliza um sistema de controle pré-programado denominado SmartRun para calcular e intervir nos sistemas, minimizando as perdas de carga e possibilitando a economia de energia.
Segundo Júlio Siqueira, coordenador de negócios de transporte da Xylem, algumas bombas da empresa apresentam ainda o impulsor Flygt Adaptive N, especialmente desenvolvido para mover-se no sentido axial e, quando necessário, permitir que fibras e sólidos passem pela bomba, eliminando as eventuais obstruções à vazão do fluido.
A tecnologia N, como destaca a Xylem, oferece três diferentes configurações do conjunto hidráulico, atendendo às mais diversas necessidades com águas residuais: ferro fundido (para aplicações típicas), Hard-Iron (para aplicações em ambiente abrasivo e/ou corrosivo) e cortadora (para aplicações em ambientes com fibras longas).
Especializada no segmento, a Flygt oferece também a série 2.600, que atende a praticamente todas as aplicações, como construção civil, pedreiras, mineração e outros ambientes altamente agressivos. “As seis bombas da linha têm potência entre 1,2 e 27 hp, suportando as mais duras condições de trabalho”, diz Rafael Ramalli, engenheiro de aplicações de drenagem da Xylem. “Isso resulta em uma solução especialmente indicada para aplicações de drenagem em mineração, tanto em minas subterrâneas quanto a céu aberto.”
Ramalli explica que, além dessas aplicações pesadas, as bombas de drenagem da série 2.600 também podem auxiliar em outras tarefas muito específicas, como a remoção de águas pluviais ou provenientes de lençol freático em bueiros e poços secos, esvaziamento de tanques, bombeamento de fossas e drenagens de emergência.
TECNOLOGIA
Dentre os principais modelos de bombas submersíveis atualmente disponíveis no mercado brasileiro, é recorrente encontrar bombas com tecnologia monoestágio, multiestágio ou vertical.
As bombas monoestágios, como explica Disconzi, da Hidrosul, são normalmente utilizadas com recalque de esgoto ou água suja. Esses modelos possuem um só impulsor (rotor), daí sua denominação. Do mesmo modo, as bombas multiestágio possuem mais de um impulsor, sendo indicadas especialmente para tarefas com grandes pressões de bombeamento, como ocorre em poços artesianos profundos.
Já as bombas verticais (ou afogadas) normalmente são aplicadas em grandes vazões. Seu motor é posicionado na parte superior, com um longo eixo vertical cuja extremidade é acoplada à bomba, que fica completamente imersa na água, enquanto o motor se mantém seco, posicionado acima da estrutura. Esses modelos podem ser do tipo turbina (com um ou mais estágios) com rotores semiaxiais ou do tipo centrífuga vertical (com rotor fechado, tubular ou aberto), sendo indicados para aplicação em ETAs, irrigação, poços artesianos, drenagem, plataformas marítimas e outros usos.
Mercado também oferece modelos de aplicação permanente
Além das bombas de uso provisório, alguns modelos podem ser instalados de forma permanente. Para tanto, elas utilizam um sistema de calhas de guia com acoplamento automático ou uma ligação de tubagem fixa. As bombas submersíveis da Grundfos, por exemplo, manuseiam águas residuais e esgoto bruto sem tratamento, em operações municipais, industriais e pesadas. Segundo a empresa, as gamas de bombas SE e SL têm capacidade para funcionamento submerso ou a seco, sem arrefecimento do motor, sendo adequadas também para instalações portáteis.
Linha de motosserras reduz consumo e emissões
Produzidas pela Husqvarna, as motosserras 236e, 435e e 455e Rancher são empregadas no corte de lenha utilizada em secadores de grãos. Segundo a empresa, as ferramentas são leves, de fácil manuseio e contam com a tecnologia X-TORQ, que reduz em cerca de 20% o consumo de combustível e em até 60% a emissão de poluentes.
Cortadora de metais traz ganhos de produtividade
A Bosch apresenta sua nova cortadora de metais com motor de 2.000 W. Mais potente e resistente, a ferramenta promete alta produtividade, com reserva de potência para aplicações pesadas. Além de mais leve, o modelo GCO 2000 traz braço articulado e base reforçada, oferecendo estabilidade mesmo sob as mais duras condições de trabalho.
Cortador a disco é indicado para construção
Produzido pela Stihl, o cortador a disco TS420 é capaz de cortar ferro, pedra e concreto. Segundo a empresa, o produto é equipado com sistema antivibratório para facilitar o manejo e filtro de ar com separação de partícula. Com peso de 9,6 kg, o cortador possui disco de corte de 350 mm e profundidade máxima de corte de 125 mm.
Serras circulares exigem menos manutenção
Dotadas de motor a gasolina, as serras circulares da Chicago Pneumatic apresentam configuração hidráulica simples, com transmissão direta que – segundo a empresa – reduz a necessidade de manutenção, especialmente em comparação com as serras acionadas por correia.
Ferramentas para chanfrar tubos oferecem precisão
Utilizadas para extrair cavacos espessos sem óleos de corte, as ferramentas para chanfrar tubos da Esco Tool oferecem boa qualidade de solda e ajustes mais rápidos, diz a empresa. As ferramentas incluem cabeçote de corte wedge-lock e uma lâmina com cavaco radial, que penetra sob o material, direcionando o calor para longe da superfície.
Placas vibratórias são indicadas para construção civil
Utilizadas em manutenção asfáltica e construção civil, as placas vibratórias (compactadoras de placa) da Towers Brasil apresentam características específicas. Os modelos TW 100 e TW 80 possuem motor de 5.5 hp e profundidade de compactação de 30 cm, ao passo que as forças centrífugas são de 13 kn (TW 100 ) 13.5 kn (TW 80).
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