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Revista M&T - Ed.169 - Junho 2013
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Empresa

Terex foca atuação na América Latina

Com a recente venda da divisão de Roadbuilding para o Grupo Fayat, a empresa norte-americana volta sua atenção para as operações recém-adquiridas da Demag e da Ritz

Em 2012, as operações da Terex na América Latina garantiram uma participação superior a 7% (US$ 500 milhões) na receita global do grupo, que superou US$ 7,4 bilhões. “O crescimento econômico dos países latino-americanos é grande, o que colocou mercados emergentes como México, Peru e Panamá no cerne das nossas metas de consolidação”, avalia Jacob Thomas, presidente da empresa para a região.

Segundo o executivo, a meta para este ano é alcançar um faturamento de US$ 600 milhões na América Latina, alcançando uma receita de US$ 1 bilhão até 2015, o que pelas projeções atuais corresponderá a 10% das operações globais da marca de plataformas aéreas de trabalho, guindastes, equipamentos para construção, utilities e processamento de materiais.

AQUISIÇÕES

Certamente, tal crescimento receberá boa parcela de contribuição das recentes aquisições das marcas Demag e Ritz, que devem auxiliar na consolidação da rede de distribuição e suporte ao cliente e alavancar de vez a presença da Terex na América Latina. “Estamos maximizando os investimentos nessas aquisições e a


Em 2012, as operações da Terex na América Latina garantiram uma participação superior a 7% (US$ 500 milhões) na receita global do grupo, que superou US$ 7,4 bilhões. “O crescimento econômico dos países latino-americanos é grande, o que colocou mercados emergentes como México, Peru e Panamá no cerne das nossas metas de consolidação”, avalia Jacob Thomas, presidente da empresa para a região.

Segundo o executivo, a meta para este ano é alcançar um faturamento de US$ 600 milhões na América Latina, alcançando uma receita de US$ 1 bilhão até 2015, o que pelas projeções atuais corresponderá a 10% das operações globais da marca de plataformas aéreas de trabalho, guindastes, equipamentos para construção, utilities e processamento de materiais.

AQUISIÇÕES

Certamente, tal crescimento receberá boa parcela de contribuição das recentes aquisições das marcas Demag e Ritz, que devem auxiliar na consolidação da rede de distribuição e suporte ao cliente e alavancar de vez a presença da Terex na América Latina. “Estamos maximizando os investimentos nessas aquisições e aproveitando a infraestrutura de produção e serviços em outros negócios da empresa”, aponta Thomas.

A Demag, por exemplo, figura atualmente como líder na venda de equipamentos de movimentação portuária e guindastes industriais. Com fábrica no município de Cotia (SP), a empresa foi adquirida em nível global pela Terex Corporation no ano passado, em uma operação que envolveu aproximadamente US$ 1,5 bilhão. Já a Ritz, fabricante brasileira de equipamentos para construção e manutenção de redes elétricas de até 800 kV, foi absorvida pela Terex em 2011. Com uma fábrica em Betim (MG), a empresa possui forte atuação no segmento nacional de energia. “Foi uma aquisição importante”, afirma o presidente. “Agora, podemos considerar que metade do portfólio do grupo está direta ou indiretamente ligada a esse setor estratégico.”

DISTRIBUIÇÃO

Assim como a Ritz, a Demag também possui uma rede de distribuição consolidada no mercado brasileiro e latino-americano. E esses fatores interessam sobremaneira à Terex, para aumentar a capilaridade de suas linhas de produtos e contar com um trabalho integrado de suporte.

Especializada na fabricação de pórticos e pontes rolantes, a Demag Cranes & Components possui mais de 200 engenheiros espalhados pelo país. “Queremos mostrar um suporte rápido e eficiente, atendendo o cliente com cobertura nacional”, afirma Thomas. Ele acresce que, no Brasil, o relacionamento tende a ser mais direto com a Terex, devido à concentração do mercado em regiões urbanas.

Para locais mais remotos, no entanto, o trabalho será feito por distribuidores e “outposts”, principalmente em regiões de difícil acesso. Entre as novidades dessa estratégia, foram inaugurados em 2012 um centro de importação em Vitória (ES) e um novo estoque de peças em Barueri (SP), com mais de 12 mil diferentes tipos de peças para pronto atendimento. O local também será utilizado para treinamento das equipes de campo.

LOGÍSTICA

Para gerenciar toda essa logística, a Terex firmou em 2012 uma parceria com a Ceva Logistics, a fim de gerenciar o processo e oferecer ao cliente uma melhor qualidade na disponibilidade de peças e no tempo de entrega.

“Para maximizar as oportunidades de crescimento, estamos alavancando os investimentos em vendas e distribuição em todos os segmentos de negócios, sempre buscando preservar os segmentos nos quais somos líderes”, ressalta Thomas, revelando ainda o motivo da venda recente da divisão de equipamentos rodoviários para o grupo francês Fayat. “Nos últimos anos, sofremos quedas nesse mercado e não alcançamos os resultados esperados”, explica o executivo.

Para encorpar ainda mais o grupo, Thomas revela a possibilidade de trazer outras linhas de produtos da Terex para fabricação nacional nas instalações de São Paulo e Minas Gerais, o que dependerá principalmente de capitalização, fornecimento e demanda local pelos produtos. Segundo ele, atualmente 30% das vendas brasileiras são provenientes de produção nacional, sendo que os equipamentos mais cotados para também ganhar fabricação nacional são as plataformas aéreas da marca Genie.

FÁBRICA DA DEMAG TEM 40 ANOS DE ATUAÇÃO

Localizada próxima à Rodovia Raposo Tavares, no município de Cotia, a instalação da Demag opera desde a década de 1970 na fabricação de vigas e outros componentes para equipamentos de movimentação, em especial pontes rolantes. Cerca de 40 anos após a inauguração, a empresa conta com 448 funcionários, quatro filiais e cinco representações regionais no país.

No portfólio de guindastes industriais da fabricante, que também atua com outras linhas de movimentação, são oferecidas pontes standard, com capacidade de até 50 t, além de pontes leves de até 2 t e pontes de processo. Essas últimas ainda não são utilizadas no Brasil, mas têm forte demanda em outros mercados, como o chinês.

Na linha de serviços, a fábrica também disponibiliza suporte em peças, manutenção, renovação e pacotes completos de pós-venda. Atualmente, a instalação produz entre 350 e 450 pontes rolantes e pórticos por ano, número que varia conforme a demanda dos clientes. De acordo com o Vigold Georg, diretor da Demag no Brasil, nos últimos 10 anos a venda de pontes da marca foi destinada principalmente à metalurgia, área que representa 21,4% de suas vendas, seguida pelas indústrias automobilística (19,5%) e de equipamentos pesados (15,8%).

 

 

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