Controlada desde 2007 pela Volvo CE (VCE), que possui 70% de suas ações, a SDLG celebrou no ano passado uma década de atuação na América Latina, desde que a fabricante sueca escolheu a região para introduzir de forma pioneira sua estratégia de dual brand, mantendo a presença de duas diferentes marcas de máquinas pesadas no mercado. “A corporação decidiu fazer da América Latina o ponto geográfico estratégico inicial para a introdução da SDLG, que em 2008 deixou de ser uma marca majoritariamente dedicada ao território chinês para ingressar em outros mercados”, explica Gilson Capato, diretor comercial para as marcas Volvo e SDLG no Brasil. “E o ponto de partida foi o Brasil.”
Sem concorrência direta entre as marcas, a estratégia baseia-se na oferta de equipamentos com manutenção e tecnologia simplificadas (‘Simple Tech’), atendendo a um público diverso ao nicho tra
Controlada desde 2007 pela Volvo CE (VCE), que possui 70% de suas ações, a SDLG celebrou no ano passado uma década de atuação na América Latina, desde que a fabricante sueca escolheu a região para introduzir de forma pioneira sua estratégia de dual brand, mantendo a presença de duas diferentes marcas de máquinas pesadas no mercado. “A corporação decidiu fazer da América Latina o ponto geográfico estratégico inicial para a introdução da SDLG, que em 2008 deixou de ser uma marca majoritariamente dedicada ao território chinês para ingressar em outros mercados”, explica Gilson Capato, diretor comercial para as marcas Volvo e SDLG no Brasil. “E o ponto de partida foi o Brasil.”
Sem concorrência direta entre as marcas, a estratégia baseia-se na oferta de equipamentos com manutenção e tecnologia simplificadas (‘Simple Tech’), atendendo a um público diverso ao nicho tradicional que consome os maquinários da VCE. “A Volvo oferece equipamentos com grande produtividade e alta tecnologia embarcada”, reforça o executivo. “Já a SDLG comercializa máquinas com uma ótima relação de custo-benefício.”
Como parte desse movimento, desde 2014 a VCE deixou de produzir retroescavadeiras e motoniveladoras em suas fábricas no Brasil, abrindo espaço para a SDLG atender a esses segmentos. Com exceção de escavadeiras das classes de 15 a 25 t, que são fabricadas na unidade de Pederneiras (SP), os demais equipamentos ofertados na região são todos produzidos na China. “Atualmente, a SDLG é uma das principais marcas de máquinas no segmento em que atua no Brasil, com equipamentos que apresentam tecnologia na medida certa, voltados para uma variada gama de aplicações em diferentes operações”, diz ele.
O especialista refere-se a produtos como as pás carregadeiras compactas da marca, que – segundo ele – estão entre as mais vendidas no país. “Estivemos por várias vezes na liderança com o modelo L918”, ressalta Capato, citando a máquina com capacidade de 1,8 t e caçamba de 1 m3 que tem forte penetração no agronegócio nacional. “Cada vez mais, essa máquina vem conquistando o mercado brasileiro, justamente por sua versatilidade e baixo custo de manutenção.”
A carregadeira L918 foi um dos produtos que abriram mercado para a marca na América Latina
MARCA GLOBAL
Após dez anos, a estratégia de dual brand mostrou-se decisiva para expandir o mercado para as máquinas da SDLG. No decorrer do decênio, os resultados obtidos levaram a marca a expandir a distribuição dos produtos para a região hispânica da América Latina, onde atuam em aplicações como limpeza urbana, movimentação de materiais e obras viárias, além de se destacarem nas áreas agropecuária e portuária. “Isso tem sido possível graças a um pós-venda forte e a uma rede de distribuidores sólida e com capilaridade por toda a região”, diz Capato. “Mas o Brasil continua sendo o principal mercado na América Latina e, por isso, estamos mantendo o esforço de dar a ele o peso que merece e precisa.”
Depois do Brasil, os principais mercados na região incluem países com Argentina, Peru, Colômbia, Chile e México. “Por razões estratégicas e comerciais, conseguimos ter um portfólio maior de produtos na região hispânica, com pás carregadeiras, escavadeiras, motoniveladoras, retroescavadeiras e rolos compactadores”, comenta Capato. “Já contamos com cerca de seis mil máquinas no continente, além de 72 pontos de distribuição neste território, incluindo o Brasil.”
Para os próximos anos, a empresa pretende fortalecer ainda mais a atuação na região, com foco cada vez maior na América Central, mirando mercados que, assim como o Brasil, ainda carecem de investimentos em infraestrutura. “Vamos promover lançamentos de produtos na região toda, desde o Cone Sul até a América Central e o México”, antecipa. “Há muito o que fazer e queremos ganhar market share em vários países.”
Capato: foco em pós-venda e na rede de distribuição
Nessa toada, a empresa sediada em Linyi – antes totalmente focada no território chinês – vem se tornando enfim uma marca global, presente em quase todos os continentes. “Bem-sucedida, essa estratégia trouxe vantagens como ocupação de nichos e aplicações que antes não eram atingidas pelos equipamentos Volvo, assim como ampliação do portfólio e ganhos em receita”, conclui Capato.
Saiba mais:
SDLG Brasil: www.sdlgla.com
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
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