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Revista M&T - Ed.58 - Abr/Mai 2000
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Mercado

Svedala amplia leque de serviços

Abandonando o tradicional conservadorismo, a Svedala adota uma nova postura, com ênfase nos serviços e propostas que vão da locação de equipamentos a parcerias em que a empresa se propõe a assumir total ou parcialmente a própria operação.
João Colagrossi Filho, presidente do Grupo Svedala na América Latina

João Colagrossi Filho, presidente do Grupo Svedala no Brasil e em toda a América Latina (com exceção do México), anunciou no início de maio uma completa reestruturação interna da companhia, com a criação de três áreas comerciais autônomas, e totalmente independentes em relação às unidades industriais do grupo instaladas na região. Com a reestruturação, a Svedala passará a operar também como empresa de “engenharia de soluções” e disponibilizará um leque de serviços há muito aguardado pelos usuários de suas linhas de produtos para mineração e construção. Entre os quais, o aluguel de equipamentos, assistência e supervisão técnica integral, upgrade de instalações, contratos de manutenção e até mesmo de operação (onde a Svedala recebera por tonelagem produzida, por exemplo), além de um Centro de Distribuição de Peças e linhas diferenciadas de
financiamento. "Estamos adotando uma nova postura empresarial para colocar a serviço do cliente o reconhecido poder operacional e logístico da Svedala. Não estamos mais orientados para o produto, mas para o serviço”, diz ele.
Colagrossi explica que o grupo cresceu muito em função de uma política arrojada de aquisições (nos últimos dez anos, a Svedala adquiriu mais de 50 empresas em nível mundial) e por isso está passando por uma reestruturação para agrupar as business areas (unidades de negócios afins) de modo a atender melhor os clientes nos vários segmentos de mercado em que atua.
Na América Latina, cujo processo está curiosamente mais adiantado que nos EUA isso levou à criação de uma divisão específica para desenvolvimento de projetos de longo prazo,


João Colagrossi Filho, presidente do Grupo Svedala na América Latina

João Colagrossi Filho, presidente do Grupo Svedala no Brasil e em toda a América Latina (com exceção do México), anunciou no início de maio uma completa reestruturação interna da companhia, com a criação de três áreas comerciais autônomas, e totalmente independentes em relação às unidades industriais do grupo instaladas na região. Com a reestruturação, a Svedala passará a operar também como empresa de “engenharia de soluções” e disponibilizará um leque de serviços há muito aguardado pelos usuários de suas linhas de produtos para mineração e construção. Entre os quais, o aluguel de equipamentos, assistência e supervisão técnica integral, upgrade de instalações, contratos de manutenção e até mesmo de operação (onde a Svedala recebera por tonelagem produzida, por exemplo), além de um Centro de Distribuição de Peças e linhas diferenciadas de
financiamento. "Estamos adotando uma nova postura empresarial para colocar a serviço do cliente o reconhecido poder operacional e logístico da Svedala. Não estamos mais orientados para o produto, mas para o serviço”, diz ele.
Colagrossi explica que o grupo cresceu muito em função de uma política arrojada de aquisições (nos últimos dez anos, a Svedala adquiriu mais de 50 empresas em nível mundial) e por isso está passando por uma reestruturação para agrupar as business areas (unidades de negócios afins) de modo a atender melhor os clientes nos vários segmentos de mercado em que atua.
Na América Latina, cujo processo está curiosamente mais adiantado que nos EUA isso levou à criação de uma divisão específica para desenvolvimento de projetos de longo prazo, junto à mineração; uma outra divisão, que atuará exclusivamente na área de compactação e pavimentação, com necessidades e demandas mais imediatas; e, finalmente, um módulo empresarial totalmente novo, de “after market”, que dará suporte aos clientes, através da equipe instalada na própria sede, em São Paulo e, localmente, a partir das Svedala Service House, unidades que estão sendo implantadas em várias cidades. ”Em toda essa reorganização funcional e administrativa um conceito é fundamental para nós: fábrica é fábrica e mercado é mercado. Ou seja, as unidades comerciais irão vender produtos fabricados aqui e importar outrus. E as fábricas terão que ser competitivas, porque estaremos oferecendo o melhor aos nossos clientes”.
As áreas comerciais também têm total independência entre si. Alfredo José Salla, diretor da divisão de Equipamentos e Sistemas para Mineração, por exemplo, tem como “missão" trarar o seu universo de clientes de maneira diferenciada, acompanhá-los desde o início do projeto (ou até antes) e vender o projeto de engenharia comoum todo. Ele também tem flexibilidade para “montar” o pacote de soluções ao cliente, a partir das várias fábricas do grupo. “São projetos de características bem particulares, com período de maturação longo. Porisso, quando se ouvir falar de que uma mineradora irá expandir suas instalações daqui a dois anos ou três anos, ela com certeza já estará trabalhando conosco”.
Já Paulo de Almeida, diretor da divisão de compactação e pavimentação tem a seu cargo a responsabilidade de coordenar uma equipe própria e o trabalho de uma rede de 35 distribuidores em toda a América Latina, que atuam em ummercado mais pulverizado, com características muito mais imediatistas. “É um mercado dinâmico, formado por grandes construtoras e empreiteiros que tem no rolo compactador o seu terceiro equipamento (depois do caminhão e da retroescavadeira). Nesse caso, o sentido de urgência (por um equipamento) é de dias e, em muitos casos, de horas”.
Luiz Carlos Estancione, que responde pelo after market, cumpre a função de prover os clientes deambas as divisões com os cinco pacotes deserviço. Esse trabalho será feito em conjunto com os distribuidores e diretamente, através das Svedala Service House, que estão sendo instaladas proximas a grandes minerações. Já são 11 unidades em todo Brasil, com estrutura enxuta, mas contando com pessoal especializado e absolutamente “linkado” com o Centro de Distribuição de Peças em Sorocaba e a sede em São Paulo. "Serviço é estar sempre à disposição, por isso o nosso objetivo é ampliar a nossa rede de escritórios regionais para estar mais perto dos clientes”, diz de.
João Colagrossi, presidente da Svedala, apostaparticularmente na proposta dos novos serviços que serão oferecidos aos clientes, que ele considera ousada nos padrões da própria Svedala. Realmente, a empresa que, há pouco tempo atrás hesitava em entrar no segmento de locação, agora vai mais além e propõe não somente a locação, contratos de manutenção e o suporte básico de manutenção preventiva, como também reformas de equipamentos com garantia de fábrica, acordos comerciais para manutenção e reparos a custos pré-estabelecidos, e até mesmo parcerias em que a Svedala assume total ou parcialmente a operação. ”Orelacionamento com o cliente não deve se traduzir em mero fornecimento de produtos, mas nos benefícios que temos condições de oferecer a ele”.
O Grupo Svedala possui mais de 200 unidades comerciais e de serviços em 48 países, e emprega cerca de 11.000 pessoas que respondem por um faturamento da ordem de US$2,1 bilhões. A Svedala controla mais de 60 fábricas, entre as quais 5 na América Latina (três no Brasil, em Sorocaba (SP), uma no Chile e outra no Peru). A linha de produtos é eclética e inclui equipamentos e sistemas para perfuração, britagem, manuseio de granéis, moagem, processamento mineral, piroprocessamento, reciclagem, compactação e pavimentação (linha Dynapac), além de produtos de borracha para aplicação industrial, serviços e peças.

Reestruturação e novos serviços em todas as áreas

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