Na última década, a tecnologia avançou de forma vertiginosa em todas as áreas, passando a ser imprescindível para a competitividade das corporações também no segmento de máquinas pesadas. As novas vertentes tecnológicas vêm causando impactos profundos na economia, nos negócios e até mesmo no ambiente organizacional das empresas, fazendo com que todos tenham de se antecipar ao novo cenário industrial que se anuncia no horizonte.
Nesse sentido, um dos principais desafios em introduzir novas tecnologias no ambiente profissional é romper a barreira cultural para que as pessoas entendam e aceitem o novo, como explica o comunicador e administrador de empresas Max Gehringer. “Se estou acostumado com algo e alguém me propõe algo novo, começo logo a colocar defeito”, ele compara. “Essa é uma reação natural, pois não gostamos do que não entendemos.”
Segundo o apresentador, é preciso mostrar às pessoas que as novas tecnologias vieram para ficar, tentando convencê-las disso de forma clara e prática. Um bom exemplo são os aplicativos digitais, utilizados desde ati
Na última década, a tecnologia avançou de forma vertiginosa em todas as áreas, passando a ser imprescindível para a competitividade das corporações também no segmento de máquinas pesadas. As novas vertentes tecnológicas vêm causando impactos profundos na economia, nos negócios e até mesmo no ambiente organizacional das empresas, fazendo com que todos tenham de se antecipar ao novo cenário industrial que se anuncia no horizonte.
Nesse sentido, um dos principais desafios em introduzir novas tecnologias no ambiente profissional é romper a barreira cultural para que as pessoas entendam e aceitem o novo, como explica o comunicador e administrador de empresas Max Gehringer. “Se estou acostumado com algo e alguém me propõe algo novo, começo logo a colocar defeito”, ele compara. “Essa é uma reação natural, pois não gostamos do que não entendemos.”
Segundo o apresentador, é preciso mostrar às pessoas que as novas tecnologias vieram para ficar, tentando convencê-las disso de forma clara e prática. Um bom exemplo são os aplicativos digitais, utilizados desde atividades de entretenimento e serviços básicos, passando pela organização e mobilidade em complexos fabris, até chegar à gestão de frotas de equipamentos móveis nos canteiros. Ou seja, no mundo atual já se tornaram praticamente onipresentes, mas ainda podem (e querem) ir além.
AGILIDADE
De fato, segundo o diretor de produto e inovação da Sigga Mobile Technologies, Gustavo Comanduci Zocrato, os aplicativos também são úteis no auxílio às rotinas de manutenção de equipamentos e controle de estoques. “Assim como não é mais possível viver sem o celular nas atividades domésticas diárias, o profissional também não consegue ficar sem ele no dia a dia das corporações”, diz ele. “Até por representar ganhos de produtividade, o uso de aplicativos já é uma realidade nas companhias.”
No caso da Sigga, a empresa oferece no país um aplicativo chamado Sigga Brizzo, específico para gestão de rotinas de manutenção e serviços em campo. O sistema, como destaca a empresa, agiliza reparos e inspeções de equipamentos por meio de uma interface intuitiva, facilitando o registro e a identificação de problemas na frota. “Com esse sistema, os ativos da empresa são cadastrados e as manutenções são planejadas e acompanhadas de perto”, detalha Warley Borges, presidente da Sigga, complementando que o app substitui os formulários em papel, agilizando o processo. “Além disso, os dados são recebidos e enviados diretamente do campo, sem que seja necessário retornar ao escritório.”
E muitas empresas brasileiras já adotam essas soluções. Como a Vale, por exemplo. De acordo com Bruno Cunha, gerente de projetos da mineradora, o aplicativo permite extrair maior valor das informações das operações. “Uma vez que a operação é padronizada, consegue-se obter um retorno de informação com muito mais qualidade”, comenta o executivo.
Em termos práticos, Cunha explica que o aplicativo já contribuiu para um impressionante corte de 99% no uso de papel, mas também para um aumento de aproximadamente 27 mil horas nas inspeções de equipamentos e redução de cinco para um dia na disponibilização das informações de manutenção no SAP, o software de gestão empresarial utilizado pela Vale.
Já em Furnas, a adoção da tecnologia ocorreu no final de 2014, também com foco extensivo na operação. “Ao todo, 16 unidades e 750 usuários foram contemplados pelo projeto, com previsão de expansão futura para mil usuários”, comenta Alexandre Claro Ramis, assistente da diretoria de operação e manutenção da empresa.
Para a subsidiária de Eletrobrás, as vantagens trazidas pela implementação do sistema incluem redução de custos em pessoal, retrabalho, extravio de informações e processos burocráticos, dentre outros aspectos, resultando na disponibilização de mais de dois milhões de reais por ano a outros investimentos. “Além disso, registramos uma economia de tempo e de mão de obra em torno de 7.500 h/mês, agora disponíveis para mais tarefas”, detalha Ramis.
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