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Revista M&T - Ed.150 - Setembro 2011
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Empresa

Sany amplia a linha produzida no Brasil

A produção local da família para bombeamento de concreto começa com bombas-lança de 32 m e 36 m de alcance

A fabricante chinesa Sany deu mais um passo para a consolidação das suas operações no Brasil. Depois de anunciar a produção de escavadeiras hidráulicas e guindastes veiculares no país, a empresa agora se lança à montagem de equipamentos para concretagem. Inicialmente, ela pretende fabricar quatro modelos de bombas estacionárias e bombas-lança, mas a linha deverá ser ampliada nos próximos dois anos, para incluir nesse portfólio também as centrais de concreto, os mastros de bombeamento e autobombas.

Segundo Romano Rosa, vice-presidente sênior da Sany do Brasil e responsável pela área de equipamentos para concretagem, inicialmente os equipamentos serão apenas montados em regime CKD na unidade de São José dos Campos (SP), onde a empresa já vem produzindo as escavadeiras hidráulicas e guindaste na mesma modalidade. Quando a fábrica de Jacareí (SP) entrar em operação, em 2013, todos os equipamentos passarão a ser produzidos nas novas instalações, com índices de nacionalização que permitam seu financiame


A fabricante chinesa Sany deu mais um passo para a consolidação das suas operações no Brasil. Depois de anunciar a produção de escavadeiras hidráulicas e guindastes veiculares no país, a empresa agora se lança à montagem de equipamentos para concretagem. Inicialmente, ela pretende fabricar quatro modelos de bombas estacionárias e bombas-lança, mas a linha deverá ser ampliada nos próximos dois anos, para incluir nesse portfólio também as centrais de concreto, os mastros de bombeamento e autobombas.

Segundo Romano Rosa, vice-presidente sênior da Sany do Brasil e responsável pela área de equipamentos para concretagem, inicialmente os equipamentos serão apenas montados em regime CKD na unidade de São José dos Campos (SP), onde a empresa já vem produzindo as escavadeiras hidráulicas e guindaste na mesma modalidade. Quando a fábrica de Jacareí (SP) entrar em operação, em 2013, todos os equipamentos passarão a ser produzidos nas novas instalações, com índices de nacionalização que permitam seu financiamento pela linha de crédito Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A informação, que já havia sido antecipada na edição de maio da Revista M&T (nº 146, página 84), foi divulgada para o mercado e a imprensa em geral no fim do mês de agosto. Romano Rosa diz que a opção por produzir as bombas de concreto se deve ao fato de 80% das vendas desses equipamentos serem financiadas pelo Finame. “Além disso, a Sany tem se posicionado mundialmente com a instalação de fábricas nos locais onde decidiu praticar a sua internacionalização”, ele afirma.

Características do equipamento

Para disputar o mercado, a fabricante chinesa apostas suas fichas na bomba-lança de 36 m de alcance, o carro-chefe da linha, que é apresentada como a primeira do mercado com essa dimensão a ter cinco seções de lança. De acordo com Rodrigo Satiro, gerente regional de vendas da linha de concreto da Sany do Brasil, a vantagem do equipamento é que sua parte traseira ocupa menos espaço na obra e, diferentemente dos outros modelos da mesma categoria, permite que o veículo trafegue pelas estradas e demais vias públicas sem a necessidade de licença especial.

“A bomba-lança de 36 m, dotada de lança com cinco estágios, deve ser uma das vedetes da Sany no Brasil”, destaca Satiro. A baixa restrição ao deslocamento do veículo se deve ao fato de o conjunto de braços não extrapolar os limites estabelecidos pela legislação de trânsito. O especialista diz que isso é possível porque o equipamento, assim como o modelo menor, de 32 m de alcance vertical, pesar menos de 29 t, que é o limite estabelecido para veículos de quatro eixos trafegarem pelas vias brasileiras.

Outra novidade do equipamento, de acordo com o especialista, é a abertura dos braços, realizada em “Z”. “Com isso, é possível realizar concretagens com a abertura total das seções em locais com pé direito de até 7 m.” Tal configuração é especialmente vantajosa para a produtividade do serviço em locais cobertos ou cujo desafio para o lançamento do concreto não é a altitude a ser atingida, mas sim o alcance horizontal. Nessa categoria se enquadram, por exemplo, as obras de grandes galpões industriais.

Transferência de experiência

Rodrigo Satiro ressalta ainda a facilidade de manutenção do equipamento Como exemplo, ele diz que os modelos da marca contam com um sistema de troca rápida das manchetas, componentes que costumam exigir um grande número de paradas para manutenção em bombas-lança. “Com isso, é possível trocar as manchetas em menos de 30 minutos, no próprio local da obra”, diz ele. Além dessa bomba-lança de 36 m, a Sany planeja produzir no Brasil o modelo de 32 m de alcance e outros (veja quadro abaixo), que deverão sair da linha de montagem de Jacareí a partir de novembro próximo.

O especialista ressalta que a empresa detém uma participação de 60% no mercado chinês de equipamentos para concretagem, com a fabricação mensal de 1,6 mil betoneiras, 680 bombas-lança, 550 bombas rebocáveis e 180 autobombas. “Esse know-how será transferido para a subsidiária do Brasil, onde já empregamos 340 funcionários, dos quais 20% são engenheiros”, ressalta Romano Rosa. A fabricante atua nesse segmento do mercado brasileiro desde 2009 e o objetivo é se consolidar entre os maiores competidores. “Nossos equipamentos são diferenciados e, no caso das bombas, podem trabalhar em alta e baixa pressão, com a troca dessas funções realizada no painel eletrônico”, completa Satiro.

Além dos diversos modelos de bombas, a empresa pretende disputar o mercado brasileiro de equipamentos para concretagem também com soluções para o transporte do material. Nesse segmento, ela conta com uma autobetoneira de 8m³ de capacidade, que se caracteriza pela alta capacidade de carga e descarga. Segundo seu levantamento, o equipamento pode ser alimentado a uma velocidade de 3m³/min e realiza e descarregamento a 2m³/min, com o veículo em marcha lenta, proporcionando alta produtividade à concretagem.

 

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