Em seu estudo “América Latina e Caribe em 2025”, o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) calcula que em meados da próxima década 85% da população latino-americana viverão em cidades, o que – de acordo com a instituição – será o nível de urbanização mais alto em todo o mundo. Porém, antes de tornar-se realidade, esse prognóstico exige muito trabalho e, sobretudo, vultosos investimentos.
Nesse contexto, a cada dia são conhecidas novas iniciativas que contribuem para um melhor desenvolvimento da América Latina. A consultoria CG/LA Infrastructure, por exemplo, elaborou uma lista com os 100 principais projetos na região, que segundo a entidade se destacam por serem estratégicos em relação à competitividade que trazem consigo.
Somada, a centena de iniciativas previstas soma investimentos de 138,5 bi de dólares e, certamente, pode mudar radicalmente o panorama latino-americano. Essa cifra pode parecer fabulosa, mas a verdade é que a história joga contra a América Latina, que atualmente – ao lado da África – é a região com o menor gasto global em infra
Em seu estudo “América Latina e Caribe em 2025”, o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID) calcula que em meados da próxima década 85% da população latino-americana viverão em cidades, o que – de acordo com a instituição – será o nível de urbanização mais alto em todo o mundo. Porém, antes de tornar-se realidade, esse prognóstico exige muito trabalho e, sobretudo, vultosos investimentos.
Nesse contexto, a cada dia são conhecidas novas iniciativas que contribuem para um melhor desenvolvimento da América Latina. A consultoria CG/LA Infrastructure, por exemplo, elaborou uma lista com os 100 principais projetos na região, que segundo a entidade se destacam por serem estratégicos em relação à competitividade que trazem consigo.
Somada, a centena de iniciativas previstas soma investimentos de 138,5 bi de dólares e, certamente, pode mudar radicalmente o panorama latino-americano. Essa cifra pode parecer fabulosa, mas a verdade é que a história joga contra a América Latina, que atualmente – ao lado da África – é a região com o menor gasto global em infraestrutura, de aproximadamente 1,7% do PIB, apenas.
Ainda de acordo com a CG/LA Infrastructure, para superar os gargalos no setor a maioria dos países latino-americanos precisaria aumentar seus investimentos em infraestrutura em pelo menos 250% nos próximos cinco anos. Algumas nações do bloco precisariam ir além, aumentando o valor em estratosféricos 350% no período.
RANKING
Sintomaticamente, os projetos listados estão divididos em dez setores estratégicos, incluindo aeroportos, ferrovias, saneamento e águas residuais, rodovias e pontes, geração e transmissão de energia, petróleo e gás, portos e logística, tecnologias da informação e comunicação e transporte massivo urbano.
Em termos de investimento, não é surpresa que o Brasil lidere o ranking. O maior país da região conta com 22 iniciativas na lista, com investimentos de US$ 48,1 bi, representando 34,7% do total. Em seguida aparece o Chile, que soma investimentos de US$ 20,5 bi em oito iniciativas (14,9%), e depois a Colômbia, que soma 15 projetos e investimentos de US$ 16,8 bi (12,1%). Dessa forma, esses três países abarcam 61,7% dos investimentos dos 100 projetos estratégicos da lista.
A grande surpresa no Top 3 é mesmo a ausência do México. O país asteca, que em outras ocasiões aparecia imediatamente após o Brasil, conta com projetos estratégicos de US$ 12,1 bi e fica em um surpreendente quarto lugar, empatado com a Guatemala. Mas, no caso guatemalteco, o número engloba apenas um projeto, o Corredor Interoceânico planejado pelo governo do país.
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