Segundo estimativa da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o tráfego de passageiros nos aeroportos latino-americanos terá um crescimento anual de 4,7% até 2034. Se essa previsão se cumprir, o número de passageiros chegará a 605 milhões ao ano (contra os atuais 242 milhões), o que garantiria à América Latina um índice de 8,3% do mercado mundial de aviação.
Atualmente, os países da região contam com 574 aeroportos e cerca e 100 linhas aéreas em operação, mas essa estrutura já não atende à demanda e, por isso, o setor se movimenta para ampliá-la. Nesse sentido, diversos países vêm investindo na construção, reforma ou ampliação de aeroportos, movimentando um volume de US$ 17,9 bilhões.
No começo do ano passado, o governo brasileiro anunciou investimentos de US$ 733 milhões para a construção e reforma de 67 estruturas aeroportuárias na região Norte do país, dentre os quais se encontram novas construções na Ilha de Marajó (PA), em Bonfim e em Rorainópolis (RR).
Além disso, prosseguem as reformas do Galeão-Tom Jobim (RJ), um dos maiore
Segundo estimativa da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o tráfego de passageiros nos aeroportos latino-americanos terá um crescimento anual de 4,7% até 2034. Se essa previsão se cumprir, o número de passageiros chegará a 605 milhões ao ano (contra os atuais 242 milhões), o que garantiria à América Latina um índice de 8,3% do mercado mundial de aviação.
Atualmente, os países da região contam com 574 aeroportos e cerca e 100 linhas aéreas em operação, mas essa estrutura já não atende à demanda e, por isso, o setor se movimenta para ampliá-la. Nesse sentido, diversos países vêm investindo na construção, reforma ou ampliação de aeroportos, movimentando um volume de US$ 17,9 bilhões.
No começo do ano passado, o governo brasileiro anunciou investimentos de US$ 733 milhões para a construção e reforma de 67 estruturas aeroportuárias na região Norte do país, dentre os quais se encontram novas construções na Ilha de Marajó (PA), em Bonfim e em Rorainópolis (RR).
Além disso, prosseguem as reformas do Galeão-Tom Jobim (RJ), um dos maiores aeroportos da região. Com investimento de US$ 909 milhões nos próximos dois anos, serão erigidos 26 novos pontos de embarque, além de 68 novos balcões para check-in, 47 slots para aviões e 2,7 mil vagas para veículos particulares. Com isso, pretende-se duplicar a capacidade deste aeroporto. No Rio de Grande do Sul, o principal projeto é a construção do Aeroporto Internacional 20 de Setembro, em Portão, que terá capacidade para 40 milhões de passageiros por ano e está orçado em cerca de US$ 1,6 bilhão.
Em breve, também serão iniciadas as obras do primeiro aeroporto executivo privado do país, na cidade paulista de São Roque. O projeto receberá investimento de cerca de US$ 223 milhões em sua etapa inicial.
REGIÃO
Se no Brasil os projetos pressupõem investimentos de mais de US$ 3,5 bilhões, no México somente o novo Aeroporto Internacional da Cidade do México (AICM) receberá nada menos que US$ 12,4 bilhões.
Na primeira fase, que deve ser concluída até 2020, o aeroporto terá capacidade para mais de 50 milhões de passageiros por ano, o que o colocaria na 20ª posição em âmbito mundial (e o 1º na América Latina), considerando dados de 2013.
Ainda no México, o Aeroporto Internacional de Cancún prepara uma nova etapa de expansão com a construção de um quarto terminal de passageiros, que se somará à ampliação do terceiro terminal. Ao todo, está previsto aumento de 30% na capacidade, chegando a 25 milhões de passageiros por ano já em 2017.
O Chile também investe em seu principal aeroporto, o Arturo Merino Benitez, em Santiago. Em fevereiro, o governo licitará o projeto que – com investimentos de US$ 700 milhões – contempla a ampliação do atual terminal de passageiros, além da construção de outro. Dessa forma, pretende-se triplicar a capacidade do aeroporto, que poderá receber o tráfego de 50 milhões de pessoas ao ano em 2045.
No segundo trimestre, se iniciariam as obras do Aeroporto Internacional de Chinchero, no Peru. O investimento total será de US$ 538 milhões, contemplando um terminal de 40 mil m² e capacidade de transportar 4,5 milhões de passageiros por ano, podendo chegar a 5,7 milhões.
Entre os demais investimentos atualmente em execução, encontram-se ainda os aeroportos Scarlett Martínez (Panamá), Palmerola (Honduras), Costa Esmeralda (Nicarágua), Aeroporto do Café (Colômbia) e Pisco (Peru), iniciativas menores, mas que em conjunto demandarão investimentos próximos a US$ 650 milhões.
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