Mesmo com economias como Argentina, Brasil e México, a América Latina ainda está longe de ascender ao grupo das grandes potências. E um dos aspectos mais notórios desse subdesenvolvimento é a frágil infraestrutura dos países da região. A infraestrutura rodoviária, em particular, apresenta profundos gargalos.
Segundo dados do The World Factbook 2013-2014, produzido pela Central Intelligence Agency (CIA), aproximadamente 20,28% das rodovias latino-americanas e do Caribe são pavimentadas. O índice considera casos extremos como os de Barbados e Bermuda, que contam com 100% de rodovias pavimentadas, e o do Uruguai, que só tem 9,96% de rodovias com pavimentação. A cifra bate com as projeções do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). No estudo “A Infraestrutura no Desenvolvimento Integral da América Latina”, a instituição confirma que apenas 21,8% das rodovias da região são pavimentadas.
Mas a América Latina e o Caribe estão tentando mudar. Atualmente, governos de diversos países estão costurando políticas para impulsar o avanço no segmento de road
Mesmo com economias como Argentina, Brasil e México, a América Latina ainda está longe de ascender ao grupo das grandes potências. E um dos aspectos mais notórios desse subdesenvolvimento é a frágil infraestrutura dos países da região. A infraestrutura rodoviária, em particular, apresenta profundos gargalos.
Segundo dados do The World Factbook 2013-2014, produzido pela Central Intelligence Agency (CIA), aproximadamente 20,28% das rodovias latino-americanas e do Caribe são pavimentadas. O índice considera casos extremos como os de Barbados e Bermuda, que contam com 100% de rodovias pavimentadas, e o do Uruguai, que só tem 9,96% de rodovias com pavimentação. A cifra bate com as projeções do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). No estudo “A Infraestrutura no Desenvolvimento Integral da América Latina”, a instituição confirma que apenas 21,8% das rodovias da região são pavimentadas.
Mas a América Latina e o Caribe estão tentando mudar. Atualmente, governos de diversos países estão costurando políticas para impulsar o avanço no segmento de roadbuilding. Se antes eram os Estados que se responsabilizavam pela expansão rodoviária, hoje há uma série de programas que permitem a incorporação de atores privados ao setor, como as chamadas Parcerias Público-Privadas (PPP). Com isso, países como Brasil, México, Colômbia e Chile estão muito ativos nessa matéria, enquanto o restante da região parece querer seguir o mesmo caminho.
BONS EXEMPLOS
O Paraguai é um dos países que deram um salto em sua rede rodoviária. Durante este ano, o país já lançou meia dezena de concessões nesse setor. Não sem polêmicas, como mostra a última delas, relacionada com a licitação do projeto de ampliação da Ruta III.
Por sua vez, a Colômbia já está em sua Quarta Geração de Concessões (4G), sustentada por um plano com investimentos de mais de US$ 25 bilhões em 40 projetos rodoviários. O Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia (DNP) também já aprovou o projeto Mulaló/Loboguerrero, com investimento aproximado de US$ 907 milhões.
Honduras também se abriu às PPPs e, por meio de uma Comissão para a promoção de PPPs (Coalianza), abriu licitação para a construção da Rodovia CA-5 Sul. A obra abrangerá projeto, construção, operação e manutenção de 88 km de rodovias entre Tegucigalpa e Jícaro Galán, ao sul do país.
Outro país empenhado na melhoria de sua rede rodoviária é a Bolívia. A Administradora Boliviana de Rodovias recentemente emitiu um relatório sobre os investimentos rodoviários no país, destacando um pacote de 16 projetos atualmente em andamento, cujo investimento alcançaria US$ 1,85 milhão. O objetivo é pavimentar 100% da Rede Rodoviária Fundamental do país até 2025.
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