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Revista M&T - Ed.12 - Jul/Ago 1992
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INTERNACIONAL

Produtividade da Mão-de-obra de Manutenção: O que é e como se mede?

Artigo do professor Ernesto Gramsch S., publicado na edição novembro-dezembro de 91 da revista "Mantenimiento", órgão de divulgação da Associacion Chilena de Mantenimiento Industrial (Tradução: Roberto P. Ferreira)

A produtividade da mão-de-obra de manutenção é a relação entre o tempo total disponível de um trabalhador em um dia normal de "x" horas e o tempo por ele ocupado, especificamente, em realizar trabalho produtivo de manutenção.

Entende-se por trabalho produtivo de manutenção aquele em que o trabalhador executa tarefas diretamente relacionadas com a inspeção, reparo e ajuste de uma máquina ou, ainda, com a instalação ou substituição de peças ou subconjuntos. A esse trabalho Produtivo chamamos "trabalho ativo".

Também se constitui trabalho produtivo aquele que se realiza na execução de algumas atividades de apoio direto ao "trabalho ativo", como, por exemplo, ler planos ou manuais de instruções, fazer medições, transportar peças e ferramentas dentro da área de trabalho e receber instruções do superior. Esse grupo de atividades se denomina "trabalho de apoio".

Por outro lado, constituem atividades improdutivas as "esperas" de todo tipo, durante as quais nenhum trabalho útil é produzido, assim como as "ausências" do local de trabalho para buscar ferramentas, peças e, ainda, por razões pessoais alheias ao trabalho em si. Entre as esperas típicas citamos: aguardar a chegada do equipamento, esperar que o superior chegue para inspecionar uma etapa do trabalho antes que se passe à próxima, aguardar que outro especialista termine o seu trabalho ligado ou não à tarefa principal, esperar a distribuição de serviços pelo superior, etc.

São ausências típicas por motivos de trabalho: apanhar ferramentas, peças de instruções, reuniões de coordenação com outros especialistas. J&


Artigo do professor Ernesto Gramsch S., publicado na edição novembro-dezembro de 91 da revista "Mantenimiento", órgão de divulgação da Associacion Chilena de Mantenimiento Industrial (Tradução: Roberto P. Ferreira)

A produtividade da mão-de-obra de manutenção é a relação entre o tempo total disponível de um trabalhador em um dia normal de "x" horas e o tempo por ele ocupado, especificamente, em realizar trabalho produtivo de manutenção.

Entende-se por trabalho produtivo de manutenção aquele em que o trabalhador executa tarefas diretamente relacionadas com a inspeção, reparo e ajuste de uma máquina ou, ainda, com a instalação ou substituição de peças ou subconjuntos. A esse trabalho Produtivo chamamos "trabalho ativo".

Também se constitui trabalho produtivo aquele que se realiza na execução de algumas atividades de apoio direto ao "trabalho ativo", como, por exemplo, ler planos ou manuais de instruções, fazer medições, transportar peças e ferramentas dentro da área de trabalho e receber instruções do superior. Esse grupo de atividades se denomina "trabalho de apoio".

Por outro lado, constituem atividades improdutivas as "esperas" de todo tipo, durante as quais nenhum trabalho útil é produzido, assim como as "ausências" do local de trabalho para buscar ferramentas, peças e, ainda, por razões pessoais alheias ao trabalho em si. Entre as esperas típicas citamos: aguardar a chegada do equipamento, esperar que o superior chegue para inspecionar uma etapa do trabalho antes que se passe à próxima, aguardar que outro especialista termine o seu trabalho ligado ou não à tarefa principal, esperar a distribuição de serviços pelo superior, etc.

São ausências típicas por motivos de trabalho: apanhar ferramentas, peças de instruções, reuniões de coordenação com outros especialistas. Já as motivadas por motivos pessoais são as chamadas telefônicas longas, cuidar assuntos pessoais durante o expediente, etc.

Assim, para cada área a ser analisada, deve-se indicar e descrever os cinco tipos de atividades mencionadas, ou sejam: trabalho ativo; trabalho de apoio; esperas; ausências por motivos de trabalho; e ausências por motivos pessoais. A fórmula par cálculo da produtividade da mão-de-obra de manutenção é, então, a seguinte:

P.M.O.= tempo em trabalho ativo + tempo em atividades de apoio ÷ horas da jornada de trabalho.

A boa produtividade da mão-de-obra de manutenção é a conseqüência principal do planejamento e da programação dos trabalhos. Ela é, portanto, responsabilidade e missão do gerente de manutenção. A maior parte da baixa produtividade é conseqüência da falta dessas duas providências e não fruto da má vontade ou falta de garra do pessoal. Ela não é resolvida com medidas disciplinares, mas sim com trabalho bem preparado.

A produtividade — ou improdutividade — é medida através de uma técnica de engenharia industrial, chamada Amostragem de Trabalho. Esta consiste em uma programação de visitas esporádicas (spot checks) ao local de trabalho por um analista previamente treinado (pode ser um trabalhador da própria equipe de manutenção). Ele flagra e anota numa planilha a atividade que cada trabalhador estiver desempenhando no momento exato da observação.

As visitas são realizadas em intervalos determinados ao acaso, diariamente, durante um número de dias que dependerá da precisão com que se pretendia efetuar a medição. Geralmente, a duração é de 30 a 40 dias.

Como resultado da amostragem, obtém-se um relatório onde se identificam, para o grupo analisado, os percentuais de tempo dispendido em cada um dos cinco tipos de atividades mencionados anteriormente. Um exemplo de resultados obtidos em uma amostragem pode ser o seguinte:

• trabalho ativo
• recebendo instruções
• transportando materiais de reposição ou ferramentas
• inspecionando o trabalho
• consultando catálogos e manuais
• preparando peças e ferramentas
• transportando aparelho ou dispositivo
• aguardando instruções ou apreça ção do trabalho
• aguardando materiais, peças de posição ou ferramentas
• aguardando o equipamento a se reparado
• aguardando auxílio
• aguardando o término de outra wi vidade
• ausente para coordenar atividade
• ausente para buscar materiais, pças de reposição e ferramentas
• ausente para conversar com o perior
• ausente para buscar informavam adicionais
• outras
• descanso contratual
Total - oito horas de trabalho

No exemplo, as atividades pro..".. vas somam 40,9% e as improdutNi 40,1%. Resultados como este são qüentes em lugares onde não hã ,, controle sistemático de produtivicWQ Eles são, no entanto, dados que IN-i sibilitam analisar as causas das eNki ras, anuências e transa-transas Xr: teis e adotar medidas para evit.gt-N ao máximo.

A maior parte do tempo impr(Ndar vo pode ser corrigida com um planejamento e uma progranin adequada dos trabalhos. Fazer roi com menos é o desafio a vencer r te momento em que a concorrênz,* cada vez mais forte e em que a rtNi ção de custo é crítica para que k.) empresa se mantenha no jogo.

A vigilância sobre a produtiviz% não significa fazer o pessoal trabet mais tempo, mas, isto sim, evitQt. das de tempo que são preju,diciais tanto para a empresa quanto para o trabalhador.

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