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Revista M&T - Ed.72 - Ago/Set 2002
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MERCADO

Os ingleses chegaram (para ficar)

Depois da instalação da fábrica em Sorocaba, JCB estabelece parcerias com fornecedores locais, amplia rede de distribuição e quer instalar ainda neste ano uma central nacional de peças.

Os ingleses estão chegando" é uma frase que se tornou célebre na guerra de independência norte-americana. Ela pode ser repetida agora com o avanço da JCB no mercado latino-americano de retroescavadeiras. Com uma diferença: eles já chegaram, e estão devidamente instalados em uma fábrica própria em Sorocaba, no interior de São Paulo. É claro que o Brasil já tem oferta ampla de retroescavadeiras, com projetos de classe mundial e produção local, mas não há como negar o poder de fogo da JCB, que tem a retro como carro-chefe de nove diferentes linhas de produtos, em 130 diferentes configurações. Além disso, trata-se de um competidor a mais no promissor mercado de infraestrutura e expansão de redes, incluindo gás, telecomunicações, transporte e energia, que já estaria demandando na região (segundo números não oficiais) cerca de 2.000 unidades ao ano.
"Nós temos exportado para cá nos últimos oito anos, já conquistamos 5% do mercado e agora chegamos para ficar, com uma fábrica local e investimentos em recursos humanos, estruturação de uma rede nacional de distribuidores e parcerias com fornecedores locais para a progressiva nacionalização de componentes", garante Tom Cornell, gerente geral da JCB do Brasil - a 11 º fábrica do grupo.
A meta, segundo ele, é a de chegar a uma participação, em um prazo máximo de três anos, de cerca de 30% do mercado doméstico de retroescavadeiras e ainda exportar de 30 a 40% da produção. O "campeão" escolhido para essa contenda, que já está sendo fabricado em Sorocaba, é o modelo 214 E, disponível em seis diferentes versões. "É um equipamento com projeto simplificado dentro da linha JCB e de baixo


Depois da instalação da fábrica em Sorocaba, JCB estabelece parcerias com fornecedores locais, amplia rede de distribuição e quer instalar ainda neste ano uma central nacional de peças.

Os ingleses estão chegando" é uma frase que se tornou célebre na guerra de independência norte-americana. Ela pode ser repetida agora com o avanço da JCB no mercado latino-americano de retroescavadeiras. Com uma diferença: eles já chegaram, e estão devidamente instalados em uma fábrica própria em Sorocaba, no interior de São Paulo. É claro que o Brasil já tem oferta ampla de retroescavadeiras, com projetos de classe mundial e produção local, mas não há como negar o poder de fogo da JCB, que tem a retro como carro-chefe de nove diferentes linhas de produtos, em 130 diferentes configurações. Além disso, trata-se de um competidor a mais no promissor mercado de infraestrutura e expansão de redes, incluindo gás, telecomunicações, transporte e energia, que já estaria demandando na região (segundo números não oficiais) cerca de 2.000 unidades ao ano.
"Nós temos exportado para cá nos últimos oito anos, já conquistamos 5% do mercado e agora chegamos para ficar, com uma fábrica local e investimentos em recursos humanos, estruturação de uma rede nacional de distribuidores e parcerias com fornecedores locais para a progressiva nacionalização de componentes", garante Tom Cornell, gerente geral da JCB do Brasil - a 11 º fábrica do grupo.
A meta, segundo ele, é a de chegar a uma participação, em um prazo máximo de três anos, de cerca de 30% do mercado doméstico de retroescavadeiras e ainda exportar de 30 a 40% da produção. O "campeão" escolhido para essa contenda, que já está sendo fabricado em Sorocaba, é o modelo 214 E, disponível em seis diferentes versões. "É um equipamento com projeto simplificado dentro da linha JCB e de baixo custo operacional, mas com alguns recursos importantes, como tração nas 4 rodas, braços extensíveis, cabine fechada e caçamba 6x1", diz Cornell.
60% de nacionalização - O gerente geral da JCB do Brasil garante que a retroescavadeira 214 E atingirá um índice de nacionalização de 60% ainda este ano para ganhar competitividade e ter acesso à linha Finame. "Estamos trabalhando nesse sentido. O Brasil tem bons fornecedores em razão da grande presença da indústria automobilística. Tanto que temos planos de exportar peças fabricadas aqui para outras fábricas da JCB".
A logística de suporte ao produto também já está montada, segundo ele, a partir da fábrica, localizada estrategicamente num local que concentra muito fornecedores e com fácil acesso aos aeroportos de Viracopos e Guarulhos e ao porto de Santos. Além disso, a JCB do Brasil já conta com quatro distribuidores, com sete diferentes pontos de atendimento, sediados nos maiores mercados do país - as regiões Sudeste e Sul. "Ainda este ano, iremos investir em uma central de peças, em local a ser definido, e, em 2.003, iremos expandir a rede de distribuição, e possivelmente lançar novos produtos".
E não é difícil adivinhar quais são, a julgar pelas miniaturas que já rodam livremente em cima da mesa de Tom Cornell na fábrica da JCB do Brasil: um modelo CX (projeto híbrido, que reúne em um único equipamento um retro e uma minicarregadeira) e um manipulador telescópico para cargas paletizadas. "Temos muitas opções para oferecer na América Latina, um mercado que vive crises cíclicas, mas que é fundamental para a JCB".
Ele lembra que o grupo é hoje o quinto maior fabricante de equipamentos do mundo, com participação de 5% em todas as linhas e ambiciona chegar a 10% nos próximos três anos. Consolidada na Europa, há dois anos direcionou os investimentos para os Estados Unidos, a índia e o Brasil "Sabemos que para atingir nossa meta será preciso crescer em novos mercados. É isso que estamos fazendo".

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