Especializada em movimentação de cargas, a empresa francesa Manitou inaugura em agosto uma nova fábrica de equipamentos, a primeira da marca no Brasil. Localizada estrategicamente na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, a unidade produzirá manipuladores telescópicos de 13 a 18 metros para atender prioritariamente aos mercados brasileiro e latino-americano.
Segundo Marcelo Bracco, diretor de vendas da Manitou para a América Latina, a fabricante multinacional acredita que o país ainda tem muito a desenvolver e a crescer, o que justifica os investimentos na planta fabril local, mesmo com os problemas político-econômicos que o Brasil enfrenta na atualidade. “O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo, com um potencial gigantesco de desenvolvimento. É preciso que os principais líderes e governantes entendam que o país é uma potência econômica mundial”, afirma o executivo. “E a Manitou já acredita nisso, investindo de uma forma consciente e caminhando passo a passo, mas de forma consistente.”
Contando com um espaço de 7 mil m2, a fábrica a
Especializada em movimentação de cargas, a empresa francesa Manitou inaugura em agosto uma nova fábrica de equipamentos, a primeira da marca no Brasil. Localizada estrategicamente na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, a unidade produzirá manipuladores telescópicos de 13 a 18 metros para atender prioritariamente aos mercados brasileiro e latino-americano.
Segundo Marcelo Bracco, diretor de vendas da Manitou para a América Latina, a fabricante multinacional acredita que o país ainda tem muito a desenvolver e a crescer, o que justifica os investimentos na planta fabril local, mesmo com os problemas político-econômicos que o Brasil enfrenta na atualidade. “O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo, com um potencial gigantesco de desenvolvimento. É preciso que os principais líderes e governantes entendam que o país é uma potência econômica mundial”, afirma o executivo. “E a Manitou já acredita nisso, investindo de uma forma consciente e caminhando passo a passo, mas de forma consistente.”
Contando com um espaço de 7 mil m2, a fábrica a princípio produzirá apenas manipuladores telescópicos, que inclusive já contam com Finame. Mas, como revela Bracco, já há um projeto de incorporar novas linhas de produtos futuramente, como as plataformas de trabalho aéreo, atualmente sem produção nacional de qualquer marca, antecipando-se e adequando-se às necessidades do mercado. “No momento, estamos com nível de produção reduzido, até em função do cenário econômico do Brasil, mas rapidamente conseguiremos subir nossa produção com o aquecimento da economia”, afirma o diretor.
TRAJETÓRIA
A fábrica é mais um passo na trajetória ascendente da empresa no Brasil, onde se instalou já há oito anos, inicialmente com a importação de máquinas e a formatação da rede de distribuidores. Em 2014, a empresa decidiu estabelecer operações mais estruturadas no Brasil, iniciando o processo de instalação da fábrica. “Na verdade, logo após a empresa ser constituída, começamos imediatamente o projeto de nacionalização, em paralelo com a representação”, frisa Bracco. “E isso era inevitável, pois com o Finame os clientes contam com um custo de aquisição mais baixo, uma vez que a linha de financiamento no Brasil ainda é mais atrativa do que o leasing normal, além de contar com suporte e assistência local.”
Segundo Bracco, a fabricante não mediará esforços para comercializar os equipamentos produzidos no Brasil também no mercado latino-americano. “Acredito que teremos uma boa aceitação das máquinas no mercado da América Latina, especialmente na Argentina e no Chile, onde a utilização dos manipuladores já está bem difundida”, projeta.
Inclusive, o diretor compara esses países ao Brasil, um mercado em que – segundo ele – ainda persiste um paradigma em relação aos manipuladores como sendo produtos com aplicação apenas no segmento de construção. “Contudo, existe uma gama muito grande de possibilidades na utilização de manipuladores, como nas áreas agrícola, industrial e de mineração”, enumera. “Em países do Cone Sul, essa diversificação na utilização é extremamente difundida, ao passo que no Brasil isso está apenas engatinhando.”
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