Com um leque de produtos quase que inteiramente voltado para o setor automotivo, a Omron Componentes Automotivos também fabrica componentes que ajudam a aumentar o conforto e a ergonomia do ambiente de trabalho de operadores e motoristas do segmento fora de estrada.
A distribuição do portfólio da octogenária empresa com sede em Kyoto inclui produtos diversificados para as áreas de automação industrial (39%), componentes automotivos (16%), componentes eletrônicos (14%), equipamentos médicos (12%), sistemas sociais (11%) e outros (8%).
Em 2012, a empresa obteve um faturamento de US$ 7,8 bilhões, o que a coloca entre os principais fornecedores globais de componentes eletrônicos, com um contingente de 36 mil colaboradores em 161 unidades, distribuídas por 35 países.
FÁBRICA
Atuando no Brasil há seis anos, a Omron Automotiva no Brasil acaba de dar um passo estratégico para alcançar seus objetivos de crescimento na América Latina. Seu arrojado projeto inclui a diversificação do portfólio de produtos e a mudança para uma nova planta produtiva, agora
Com um leque de produtos quase que inteiramente voltado para o setor automotivo, a Omron Componentes Automotivos também fabrica componentes que ajudam a aumentar o conforto e a ergonomia do ambiente de trabalho de operadores e motoristas do segmento fora de estrada.
A distribuição do portfólio da octogenária empresa com sede em Kyoto inclui produtos diversificados para as áreas de automação industrial (39%), componentes automotivos (16%), componentes eletrônicos (14%), equipamentos médicos (12%), sistemas sociais (11%) e outros (8%).
Em 2012, a empresa obteve um faturamento de US$ 7,8 bilhões, o que a coloca entre os principais fornecedores globais de componentes eletrônicos, com um contingente de 36 mil colaboradores em 161 unidades, distribuídas por 35 países.
FÁBRICA
Atuando no Brasil há seis anos, a Omron Automotiva no Brasil acaba de dar um passo estratégico para alcançar seus objetivos de crescimento na América Latina. Seu arrojado projeto inclui a diversificação do portfólio de produtos e a mudança para uma nova planta produtiva, agora instalada em Vinhedo, no interior de São Paulo.
Inaugurada em maio, a nova fábrica tem capacidade para produzir 13,7 milhões de componentes por ano e recebeu investimento de R$ 21 milhões, substituindo a antiga planta alugada de Itapevi, na Região Metropolitana da capital. Ao todo, a unidade recém-inaugurada possui 412 colaboradores, com uma estrutura de 7 mil m² de área construída, em um terreno de 14 mil m².
Para garantir a qualidade dos processos de produção dos módulos eletrônicos, o local é equipado com recursos modernos, como proteção eletroestática e controle do ar, temperatura e unidade nos ambientes vitais de montagem industrial. Em termos de softwares de desenvolvimento e criação de protótipos, a fábrica foi dotada com as Workstations Catia (V4 e V5) e UG, além de sistemas Altium, P-CAD, CAM Tool e outros, todos de última geração.
Outra ação relacionada foi a constituição de uma nova diretoria em dezembro do ano passado, com a designação de Carlos Storniolo para liderar a unidade brasileira. “Minha entrada coincidiu com a abertura da nova fábrica, que espelha o modelo das demais plantas da Omron ao redor do mundo”, diz o diretor. “Isso nos habilita a fornecer produtos da mais alta qualidade e tecnologia para as principais empresas do setor automotivo.”
VALOR AGREGADO
O experiente executivo refere-se a montadoras como Volkswagen, Fiat e General Motors, para as quais a empresa fornece uma ampla linha de produtos de eletrônica embarcada, interruptores e controladores de ar-condicionado. A subsidiária brasileira, inclusive, já exporta no modelo Global Source para países como Argentina, África do Sul e Turquia, mas prepara-se para entrar em outros mercados após a consolidação da expansão industrial. “Em seu âmago, a proposta inclui uma mudança de conceito produtivo, visando a ampliar nossa base de clientes”, afirma Storniolo.
Após fechar 2012 com um faturamento bruto de R$ 72 milhões, a empresa projeta um resultado de R$ 100 milhões para este ano. Esse montante, segundo a empresa, atualmente garante a liderança nos principais produtos. Mas, para chegar ao objetivo estipulado de R$ 200 milhões de faturamento nos próximos sete anos, a Omron aposta em novos negócios e na fabricação de módulos eletrônicos mais complexos e, consequentemente, com maior valor agregado.
Para tanto, seus 14 engenheiros atuam no desenvolvimento de produtos como painéis de comando de ar, que lideram as vendas da empresa com 41% da demanda, mas também interruptores integrados, de vidro e painel, conversores, comandos de rádio e outros módulos. A produção em si inclui os processos de injeção plástica, montagem das placas e testes. “Nossa produção tem 60% de nacionalização”, explica Storniolo, destacando que são as placas que vêm majoritariamente de fora, ao passo que mais da metade das peças é constituída por plástico nacional. “Mas também temos um custo expressivo com gravações a laser e dupla injeção.”
FORA DE ESTRADA
A expansão almejada pela Omron passa pela abertura de novos nichos de atuação e aumento do aftermarket, que atualmente responde por apenas 3% da demanda. Um foco latente é o setor de máquinas para construção e caminhões, segmentos ainda pouco representativos nos negócios da empresa. Mas, se depender dos esforços da companhia, não por muito tempo.
Storniolo explica que a linha da Omron inclui conversores e inversores para caminhões, principalmente componentes para transformar a corrente (voltagem) da bateria para 110 V, o que permite o acoplamento de TVs, PCs e outros recursos nas cabines.
E tal facilidade pode facilmente migrar para equipamentos da Linha Amarela, por exemplo. “Quem conhece, sabe que o cockpit de uma colheitadeira ou trator é mais confortável que nossos carros de passeio”, sublinha o diretor, deixando claro que seus produtos vão além dos veículos leves urbanos.
De olho nesse mercado, os projetistas também trabalham no aperfeiçoamento táctil dos produtos, com o objetivo de aumentar a ergonomia e o conforto do operador/condutor. “Buscamos uma integração entre força, curso e feeling, para oferecer um tato mais ao gosto do consumidor”, diz o executivo. “Para isso, estamos aprimorando o chamado ‘tapetinho de silicone’, que serve para amortecer os botões e aumentar a comodidade na operação.”
Como conta Storniolo, na Omron há uma equipe de funcionários específica para testar os produtos e descrever as necessidades de ajustes na manipulação dos controles para o setor de desenvolvimento. Nesse sentido, a empresa antecipa que muitas novidades vêm por aí. “Já estamos em desenvolvimento com uma montadora e, em breve disponibilizaremos novidades para todo o mercado, inclusive de revenda”, finaliza.
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