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Revista M&T - Ed.240 - Dez/Jan 2020
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Evento

Largada para a M&T Expo 2021

Durante o lançamento da 11ª edição, os organizadores destacaram a importância de a exposição ser realizada em um momento mais positivo para a construção no país

No Brasil, o mercado da construção já enfrentou diversas situações críticas, oscilando entre momentos positivos e negativos. Todavia, apesar da crise profunda enfrentada nos últimos anos, o setor sempre manteve o otimismo, confiante de que os investimentos no setor serão retomados nos próximos anos.

De olho neste momento de retomada, foi realizado em outubro o lançamento oficial da M&T Expo 2021 – 11ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração, a mais importante exposição do segmento no Hemisfério Sul. O evento será realizado de 5 a 8 de julho de 2021, na capital paulista.

Trata-se da segunda edição seguida organizada pela Messe München do Brasil, tendo a


No Brasil, o mercado da construção já enfrentou diversas situações críticas, oscilando entre momentos positivos e negativos. Todavia, apesar da crise profunda enfrentada nos últimos anos, o setor sempre manteve o otimismo, confiante de que os investimentos no setor serão retomados nos próximos anos.

De olho neste momento de retomada, foi realizado em outubro o lançamento oficial da M&T Expo 2021 – 11ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração, a mais importante exposição do segmento no Hemisfério Sul. O evento será realizado de 5 a 8 de julho de 2021, na capital paulista.

Mamede: expectativa de crescimento anima o mercado de máquinas e equipamentos no Brasil

Trata-se da segunda edição seguida organizada pela Messe München do Brasil, tendo a Sobratema como parceiro institucional. “A economia do Brasil é forte e os projetos de infraestrutura estão a caminho, o que nos motiva a acreditar em um cenário muito mais positivo para a indústria de construção”, afirmou Katharina Schlegel, CEO da Messe München do Brasil. “Por isso, é de extrema importância que a M&T Expo aconteça neste momento de guinada do país.”

Guinada que, aparentemente, já começou. De acordo com Afonso Mamede, presidente da Sobratema, a venda de equipamentos registrou um significativo crescimento de 38% em 2018, com expectativas de que – segundo projeções do Estudo de Mercado da própria entidade – o setor alcance 51% de aumento nos resultados neste ano. “Sabemos que dificilmente alcançaremos o recorde registrado em 2013, quando foram comercializadas 30 mil máquinas, mas também já estamos longe do nosso pior ano, que foi em 2017, em que registramos o menor patamar da série histórica, com a produção de apenas 8.300 máquinas”, afirmou o dirigente no evento de lançamento da feira.

LOCOMOTIVA

Para Emir Cadar Filho, presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura (Brasinfra), a retomada de crescimento tem como base os investimentos em infraestrutura, que, segundo ele, constituem a verdadeira ‘locomotiva’ que puxa o país. “Os setores de alimentação, indústria e agronegócio não existem sem infraestrutura, assim como é impossível aumentar a produção industrial sem a base necessária”, pontuou. “Mas para isso se efetivar, é preciso que o país invista 4% do seu PIB no segmento, sendo que hoje esse índice está abaixo de 2%. E sabemos que isso é o mínimo para o Brasil voltar a crescer, pois os países que estão crescendo investem em torno de 8% do PIB em infraestrutura.”

Do mesmo modo, o mercado de bens de capital também depende da retomada da infraestrutura para manter a vitalidade. Até porque, com a queda de investimentos em obras, grande parte do parque de equipamentos das empresas ficou parada, de modo que será necessário investir em equipamentos novos para tocar as obras que se desenham no horizonte. “E, para reestruturar o parque de máquinas nacional, é preciso que haja bons financiamentos no setor, assim como deve ocorrer para os projetos em infraestrutura”, ressaltou o presidente da Brasinfra.

E por falar em financiamento, o diretor de empréstimos e financiamento do Banco Bradesco, Leandro José Diniz, ressaltou no evento que o Brasil está já passando por um momento econômico diferente, com inflação controlada, taxas de longo prazo mais flexíveis e quedas seguidas da Selic, por exemplo, o que impõe novos desafios para os bancos, em especial junto aos players de infraestrutura, ansiosos por aproveitar as oportunidades que se avizinham. “Estamos vivendo um momento superdesafiador para a indústria financeira, que é trabalhar com juro real negativo”, afirmou.

“Além disso, ainda precisamos destravar e melhorar algumas situações jurídicas no país, algo que preocupa muito quando falamos em investimentos em longo prazo.”

Por outro lado, segundo Fernando Ciotti, diretor executivo de rede e de atacado da Caixa Econômica Federal, nos últimos anos – dada a queda de oportunidades concretas de negócios – as instituições financeiras fizeram a lição de casa e se prepararam para a retomada, em especial no setor privado, aguardando que as janelas se abrissem novamente. “Temos procurado diversificar fundos, por exemplo, pois nesse cenário atual, com a Selic em seu menor nível de todos os tempos, os investimentos e as linhas de financiamento não são tão óbvios quanto possa parecer”, disse.

NOVIDADES

Para a 11ª M&T Expo, a expectativa dos organizadores é superar o número de visitantes e expositores da última edição, realizada em 2018 e que contou com a presença de mais de 40 mil pessoas oriundas de mais de 40 países, que conferiram as novidades de mais de 800 marcas expositores, dentre nacionais e internacionais.

Dentre as novidades da nova edição está o aumento da área expositiva. De acordo com Augusto Andrade, diretor de feiras da Messe München do Brasil, o aumento da área externa vem ao encontro dos interesses dos próprios expositores. “A ampliação da área externa proporciona uma oportunidade para que as empresas mostrem seus equipamentos de grande porte e novas tecnologias, como os caminhões autônomos, que poderão ser apresentadas de forma mais abrangente, tanto nas áreas externas quanto nas internas”, comentou.

No que se refere à planta, a edição manterá a segmentação introduzida em 2018, como explica o executivo. “A feira será novamente dividida em quatro setores, destacando Equipamentos para Construção e Mineração, Concreto e Asfalto, Elevação de Cargas e Pessoas e Componentes, Peças & Serviços”, arrematou Andrade.

Saiba mais:
M&T Expo: mtexpo.com.br

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