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Revista M&T - Ed.251 - Fev/Mar 2021
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Fabricante

Hora de acelerar

Após perder participação de mercado em meio à pandemia, a Scania anuncia novo ciclo de investimentos confiante no desempenho de suas principais áreas de atuação em 2021
Por Melina Fogaça

Apesar das adversidades trazidas pela pandemia, a Scania afirma ter registrado reação nas vendas de caminhões, especialmente a partir de agosto, o que abre perspectivas positivas para o ano em curso, mesmo em um quadro de persistência das incertezas. Tanto que a empresa anunciou um novo ciclo de investimentos no Brasil, da ordem de 1,4 bilhão de reais até 2024, visando à modernização da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), aplicação de novas tecnologias e projetos de combustíveis alternativos. “Vemos o mercado brasileiro com bons olhos, com crescimento de 3 a 4%, safra recorde, boas expectativas para o setor industrial e a construção reagindo”, observa Roberto Barral, vice-presidente das operações comerciais da montadora no Brasil. “Mas para que isso seja consistente, ainda esperamos pelo final da crise sanitária.”

Segundo Barral, o último ano foi mais que atípico, na verdade fora de qualquer realidade até então conhecida, exigindo adaptações para seguir atendendo aos clientes de forma efetiva. “Começamos o ano de 2020 em um cenário de muito otimismo, com recuperação de 10 a 15% no nosso segmento”, ele recorda. “Mas, em março, bateu a pandemia e o nosso foco recaiu principalmente na preparação da rede de concessionários, para que os clientes seguissem seguros e os transportadores pudessem continuar rodando.”

Em maio, prossegue o executivo, a fábrica voltou a funcionar e, mais à frente, a montadora iniciou a entrega no país de seus novos caminhões movidos a gás, alcançando um total de 70 unidades vendidas em 2020. “Nossa perspectiva é chegar a 200 caminhões a gás comercializados em 2021”, projeta Barral.

Mas, para tanto, alguns fatores conjunturais precisam ajudar. “No Brasil, aguardamos a reforma tributária e administrativa, além de uma política ambiental mais clara, que ajudem a reduzir o custo Brasil, trazendo compe


Apesar das adversidades trazidas pela pandemia, a Scania afirma ter registrado reação nas vendas de caminhões, especialmente a partir de agosto, o que abre perspectivas positivas para o ano em curso, mesmo em um quadro de persistência das incertezas. Tanto que a empresa anunciou um novo ciclo de investimentos no Brasil, da ordem de 1,4 bilhão de reais até 2024, visando à modernização da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), aplicação de novas tecnologias e projetos de combustíveis alternativos. “Vemos o mercado brasileiro com bons olhos, com crescimento de 3 a 4%, safra recorde, boas expectativas para o setor industrial e a construção reagindo”, observa Roberto Barral, vice-presidente das operações comerciais da montadora no Brasil. “Mas para que isso seja consistente, ainda esperamos pelo final da crise sanitária.”

Segundo Barral, o último ano foi mais que atípico, na verdade fora de qualquer realidade até então conhecida, exigindo adaptações para seguir atendendo aos clientes de forma efetiva. “Começamos o ano de 2020 em um cenário de muito otimismo, com recuperação de 10 a 15% no nosso segmento”, ele recorda. “Mas, em março, bateu a pandemia e o nosso foco recaiu principalmente na preparação da rede de concessionários, para que os clientes seguissem seguros e os transportadores pudessem continuar rodando.”

Em maio, prossegue o executivo, a fábrica voltou a funcionar e, mais à frente, a montadora iniciou a entrega no país de seus novos caminhões movidos a gás, alcançando um total de 70 unidades vendidas em 2020. “Nossa perspectiva é chegar a 200 caminhões a gás comercializados em 2021”, projeta Barral.

Mas, para tanto, alguns fatores conjunturais precisam ajudar. “No Brasil, aguardamos a reforma tributária e administrativa, além de uma política ambiental mais clara, que ajudem a reduzir o custo Brasil, trazendo competividade e rentabilidade ao país”, completa o executivo.

DEMANDA

Em relação aos números da demanda, o diretor de vendas da Scania, Silvio Munhoz, ressalta que a companhia emplacou 8.690 caminhões em 2020, incluindo as categorias de semipesados e pesados (acima de 16 t), o que resultou em uma participação de mercado de 19,6%, ante 12.755 unidades movimentadas em 2019, quando registrou market share de 24,5%. “Essa queda de participação também espelha a forma de produção da Scania, que é diferente em relação aos concorrentes, pois produzimos de acordo com os pedidos e não trabalhamos com estoque”, ele explica. “Agora, não havendo nova paralisação da fábrica em 2021, certamente iremos recuperar a participação que tínhamos anteriormente.”

Na categoria de pesados, especificamente, a Scania emplacou 8.712 caminhões no ano. De acordo com Munhoz, citando dados do ranking da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), os modelos mais emplacados no ano foram o R 450 (3.576 unidades) e o R 500 (1.672 unidades).

Para o segmento fora de estrada, foram vendidas cerca de 1.100 unidades, em um resultado em grande parte puxado pelas atividades de mineração, que não pararam. “Em 2020, a Scania fez o lançamento do veículo 10x4 para mineração e engenharia pesada, pois é um mercado que começou a aquecer e demandar por soluções”, comenta Munhoz.

Com investimento de R$ 1,4 bilhão até 2024, novo ciclo modernizará a fábrica brasileira da montadora

De acordo com ele, a perspectiva para o mercado brasileiro de caminhões em 2021 é de otimismo. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cita o diretor, projeta um crescimento de 15% para o mercado de caminhões em 2021. “Ainda há instabilidade por conta da pandemia, mas fatores como a safra recorde em curso e o crescimento da construção civil, além das obras de infraestrutura que irão continuar em 2021, sem falar na parte de mineração, permitem vislumbrar que o segmento fora de estrada continuará forte”, aponta o diretor, listando algumas das 36 diferentes aplicações que um caminhão atual pode ter.

SERVIÇOS

No segmento de serviços, a fabricante registrou no ano passado a marca de 40 mil veículos conectados no país, em um aumento expressivo de 35% em relação a 2019. Desse total, 94% referem-se a caminhões (37.628 unidades) e 6% a ônibus (2.372 unidades). No mundo, a marca já conta com 500 mil veículos conectados. “Para 2021, nossa expectativa é de atingir a marca de 50 mil veículos conectados, com alta de 25%”, delineia Marcelo Montanha, diretor de serviços da Scania no Brasil.

Além disso, 44% dos caminhões novos da marca saíram da fábrica já providos de programas de manutenção. “Como resultado, foram economizados 10,2 milhões de l de combustível, com redução de 27 mil t de CO2”, diz Montanha.

Já na área de motores, Munhoz revela que a empresa comercializou 1.830 unidades durante o ano, em um resultado puxado especialmente pelos setores de geração de energia e aplicações industriais e marítimas. “A retomada do transporte marítimo, em especial com o projeto de lei de incentivo à cabotagem em tramitação, tende a aumentar o transporte de cargas”, avalia o executivo. “E isso demandará mais motores, consolidando o uso de propulsores alternativos para a geração de energia.”

Nova Geração ganha acessório inteligente de aceleração

Lançada em 2018, a Nova Geração de caminhões da Scania promete seguir evoluindo. Segundo Silvio Munhoz, diretor de vendas da montadora, a linha acaba de receber um controle inteligente de aceleração, que agrega mais 5% de economia no consumo de combustível e será disponibilizado para todos os modelos da Nova Geração, inclusive fora de estrada. “Dessa forma, os caminhões passarão a entregar 20% de economia sobre a geração anterior”, afirma Munhoz.

Acessório promete reduzir em mais 5% o consumo de combustível nos caminhões da Nova Geração

Ao analisar o peso do veículo, a posição do pedal de aceleração e o deslocamento do caminhão, o recurso permite que o motorista evite acelerações bruscas e desperdício de combustível. Os veículos equipados com o acessório, que farão parte da linha 2021/2022, já estão disponíveis para aquisição na rede de concessionárias e serão entregues a partir de 1º de agosto deste ano, informa a montadora.

Montadora anuncia novo CEO global

Membro do Conselho Executivo e diretor de operações do Grupo Traton, do qual a Scania faz parte, o executivo Christian Levin (foto) será o novo CEO global da empresa a partir de 1º de maio. Com quase 25 anos de experiência na montadora, o executivo sucede a Henrik Henriksson, que deixará a organização após 23 anos para ingressar na H2 Green Steel. “Vamos continuar a conduzir a mudança para um sistema de transporte mais sustentável”, projeta Levin.

Com 25 anos de casa, Levin é o novo CEO da Scania

Saiba mais:
Scania: www.scania.com/br

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