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Revista M&T - Ed.148 - Julho 2011
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Empresa

Haulotte reforça presença no Brasil

Empresa investe R$ 1,5 milhão em novas instalações e estoque de peças, além de estruturar rede de distribuição em 32 cidades

A multinacional francesa Haulotte quer tornar a América Latina um porto seguro para a comercialização de seus equipamentos de elevação de cargas e pessoas. E o Brasil é ponto estratégico para a fabricante, já que representa 80% das compras latinoamericanas desse tipo de equipamento. Com uma nova estrutura administrativa, a empresa pretende ampliar a sua participação de mercado brasileiro, hoje estimada em 20%. O foco dessa ação é a oferta de 60 modelos de equipamentos, dos quais um terço estão disponíveis para pronta entrega no pátio de máquinas da empresa em Barueri (SP).

A estratégia de voltar-se para a América Latina faz sentido, principalmente considerando a crise no mercado europeu em 2009, quando o segmento de plataformas aéreas retraiu em cerca de 75%. As vendas da Haulotte caíram menos (69%), mas mesmo assim o impacto motivou as mudanças.

Para focar no mercado latinoamericano, a fabricante oferece uma linha que inclui manipuladores telescópicos, plataformas articuladas e telescópicas e tesouras pantográficas. “A América Latina representou entre 10% e 15% dos nossos negócios em 2010, o que posiciona a região como o terceiro principal mercado, perdendo apenas para os EUA (50%) e para a Europa (25%)”, informa Alexander Saubot, presidente mundial da companhia. No ano passado, o faturamento global da Haulotte foi de 250 bilhões de euros

Entre os equipamentos da empresa européia ganham destaque os manipuladores telescópicos da série HTL36, com capacidade de içamento de carga de 3,6 toneladas e lança retraída. São dois modelos nessa linha, sendo que o maior tem altura máxima de elevação próxima a 17 metros e o outro alcança até 14 metros, movimentando carga leve. “Esses equipamentos, recém-chegados, complementam a nossa família de manipuladores telescópicos para aplicação, principalmente, em obras imobiliárias”, diz Marcelo Bracco, diretor geral da Haulotte no Brasil.

Ele acrescenta que as máquinas são utilizadas ainda para movimentação de cargas paletizadas e também em obras de infraestrutura para serviços de carregamento de terra, uma vez que contam com implemento de carregadeira. “Os manipuladores telescópicos ainda realizam o içamento de pessoas e cargas soltas, pois o equipamento é dotado de ces


A multinacional francesa Haulotte quer tornar a América Latina um porto seguro para a comercialização de seus equipamentos de elevação de cargas e pessoas. E o Brasil é ponto estratégico para a fabricante, já que representa 80% das compras latinoamericanas desse tipo de equipamento. Com uma nova estrutura administrativa, a empresa pretende ampliar a sua participação de mercado brasileiro, hoje estimada em 20%. O foco dessa ação é a oferta de 60 modelos de equipamentos, dos quais um terço estão disponíveis para pronta entrega no pátio de máquinas da empresa em Barueri (SP).

A estratégia de voltar-se para a América Latina faz sentido, principalmente considerando a crise no mercado europeu em 2009, quando o segmento de plataformas aéreas retraiu em cerca de 75%. As vendas da Haulotte caíram menos (69%), mas mesmo assim o impacto motivou as mudanças.

Para focar no mercado latinoamericano, a fabricante oferece uma linha que inclui manipuladores telescópicos, plataformas articuladas e telescópicas e tesouras pantográficas. “A América Latina representou entre 10% e 15% dos nossos negócios em 2010, o que posiciona a região como o terceiro principal mercado, perdendo apenas para os EUA (50%) e para a Europa (25%)”, informa Alexander Saubot, presidente mundial da companhia. No ano passado, o faturamento global da Haulotte foi de 250 bilhões de euros

Entre os equipamentos da empresa européia ganham destaque os manipuladores telescópicos da série HTL36, com capacidade de içamento de carga de 3,6 toneladas e lança retraída. São dois modelos nessa linha, sendo que o maior tem altura máxima de elevação próxima a 17 metros e o outro alcança até 14 metros, movimentando carga leve. “Esses equipamentos, recém-chegados, complementam a nossa família de manipuladores telescópicos para aplicação, principalmente, em obras imobiliárias”, diz Marcelo Bracco, diretor geral da Haulotte no Brasil.

Ele acrescenta que as máquinas são utilizadas ainda para movimentação de cargas paletizadas e também em obras de infraestrutura para serviços de carregamento de terra, uma vez que contam com implemento de carregadeira. “Os manipuladores telescópicos ainda realizam o içamento de pessoas e cargas soltas, pois o equipamento é dotado de cesto como implemento”, diz ele.

Segundo o executivo já foram vendidos cerca de 100 manipuladores para empresas de locação no primeiro semestre de 2011, mercado que é o principal foco da Haulotte no Brasil. “As nossas máquinas apresentam um alto nível de eletrônica embarcada para sistemas de segurança. Os sensores de carga, por exemplo, paralisam a operação se os limites não estiverem sendo respeitados”, diz Bracco. Na concepção do especialista, essas tecnologias, apesar de elevarem o custo da máquina entre 2% e 5%, quando comparado com os modelos de fabricantes norteamericanos, estão sendo bem aceitos pelo mercado brasileiro.

Apesar da aposta nos manipuladores telescópicos e na confiança de que os níveis de segurança serão cada vez mais exigidos no Brasil, Bracco reconhece que a grande maioria (90%) dos equipamentos vendidos no País pela Haulotte ainda é de plataformas aéreas e tesouras pantográficas. No caso das plataformas, que vão de 14 metros a 43 metros de altura de trabalho, a empresa direciona a operação dos equipamentos para estaleiros navais, obras de demolição, de construção ou de manutenção e acabamento em grandes obras.

As tesouras pantográficas, por sua vez, possuem um range de 6 a 18,5 metros de altura de trabalho, podendo elevar de 230 a 700 kg em seu cesto, e são destinadas principalmente a obras públicas, limpeza e montagem de estruturas para eventos.

 

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