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Revista M&T - Ed.79 - Out/Nov 2003
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TECNOLOGIA

Consolidação de avanços e resultados balanceados

Caterpillar Brasil se projeta em 2003 com produtos de classe mundial e avança na conquista de novos mercados.

Num balanço antecipado feito durante a M&T Expo’2003 pela Caterpillar Brasil, este foi um ano de consolidação de importantes avanços tecnológicos junto aos segmentos de construção, mineração e também geração de energia. Também foi um marco para a fábrica brasileira em ampliação de suas exportações para a América Latina, Estados Unidos e Oriente Médio. Segundo George Beckwith, gerente distrital da Caterpillar Brasil Serviços, “foi possível superar a resistência inicial às tecnologias de classe mundial incorporadas às linhas de fabricação nacional e nossos clientes começam a entender que esses recursos realmente reduzem custos e aumentam a produtividade”.

O gerente de motores, Walter Amadera, diz que também foi possível confirmar uma tendência de crescimento da demanda por grupos geradores, independente de uma nova crise energética, quer pela auto- geração, quer pela cogeração. “Além da garantia de abastecimento, os usuários buscam hoje também uma energia com maior qualidade.” O diretor de operações e desenvolvimento de produto. João Carlos Maranha, lembra que neste ano a Caterpillar Brasil também procurou uma maior aproximação com seus clientes e por isso intensificou a programação de demonstrações na fábrica de Piracicaba (SP).

Beckwith diz que a principal novidade foi a formação de grupos de um mesmo segmento de mercado e com máquinas específicas de sua atuação. “Empresários de uma mesma área conversam melhor entre si porque fal


Caterpillar Brasil se projeta em 2003 com produtos de classe mundial e avança na conquista de novos mercados.

Num balanço antecipado feito durante a M&T Expo’2003 pela Caterpillar Brasil, este foi um ano de consolidação de importantes avanços tecnológicos junto aos segmentos de construção, mineração e também geração de energia. Também foi um marco para a fábrica brasileira em ampliação de suas exportações para a América Latina, Estados Unidos e Oriente Médio. Segundo George Beckwith, gerente distrital da Caterpillar Brasil Serviços, “foi possível superar a resistência inicial às tecnologias de classe mundial incorporadas às linhas de fabricação nacional e nossos clientes começam a entender que esses recursos realmente reduzem custos e aumentam a produtividade”.

O gerente de motores, Walter Amadera, diz que também foi possível confirmar uma tendência de crescimento da demanda por grupos geradores, independente de uma nova crise energética, quer pela auto- geração, quer pela cogeração. “Além da garantia de abastecimento, os usuários buscam hoje também uma energia com maior qualidade.” O diretor de operações e desenvolvimento de produto. João Carlos Maranha, lembra que neste ano a Caterpillar Brasil também procurou uma maior aproximação com seus clientes e por isso intensificou a programação de demonstrações na fábrica de Piracicaba (SP).

Beckwith diz que a principal novidade foi a formação de grupos de um mesmo segmento de mercado e com máquinas específicas de sua atuação. “Empresários de uma mesma área conversam melhor entre si porque falam a mesma língua. Num contexto que coloca os equipamentos que empregam em suas atividades, isso cria uma relação bastante positiva e qualitativa outra ênfase foi dada ao pós-venda. Eduardo Freitas, gerente de marketing de peças, lembra que o custo de manutenção, em qualquer equipamento, acaba sendo superior ao próprio custo de aquisição. “Por isso, nossa preocupação é também passar para o usuário a necessidade de uma manutenção bem feita, principalmente porque hoje os componentes móveis possuem tolerâncias reduzidas. A exigência de potências maiores aumenta o desgaste das peças”.

ENERGIA

Na área de grupos geradores, a Caterpillar aproveitou o ano para ampliar sua linha de produtos de fabricação nacional, agora com 10 modelos entre 57 e 460 kVA, um deles utilizado durante a M&T Expo para alimentar o sistema de ar condicionado do estande. A demanda pelos equipamentos se manteve em patamares baixos em 2003, condizentes com os de crescimento econômico do País. O pico de demanda, lembra Maranha, ocorreu durante a crise energética em 2001, quando muitas empresas anteciparam a compra de grupos geradores, a ponto de consumir grande parte do estoque que, somente agora começa a voltar aos níveis normais.

Por isso, este é um momento de planejamento estratégico, diz Amadera, para um mercado que tende a crescer com uma exigência diferenciada que é a de qualidade de energia. Como exemplo dessa nova preocupação dos consumidores, ele cita o UPS (Uninterruptible Power Supply), um nobreak adquirido pela concessionária Elektro e instalado na planta industrial de uma de suas clientes em Araras (SP), para evitar variações de tensão da energia que, mesmo pequenas, chegavam a paralisar a produção de toda uma linha. “Prova desse interesse é que nosso nível de consultas nesse sentido aumentou bastante, principalmente nos setores de indústria e comércio. De outro lado, mantém-se a demanda por autogeração, seja em situações de emergência, para garantia e segurança do abastecimento, seja no horário de ponta, para redução dos custos de tarifação cobrados pelas concessionárias”, justifica Amadera. A construção civil, principalmente na área de edificações, conta Maranha, também tem investido em grupos geradores, menos que no início da crise e ainda timidamente, mas com tendência a crescer. Outra alternativa, ele acrescenta, é a de cogeração, com a utilização de outro tipo de combustível que não o diesel. “A descoberta das reservas de gás na Bacia de Santos deve impor uma outra dinâmica para o mercado de energia. A redução do preço, tornando o produto mais acessível, vai acelerar a difusão do emprego de gás”, afirma Maranha.

EXPORTAÇÃO

A retração de vendas no mercado de energia, foi mais fortemente sentida no de construção em geral e, principalmente na construção pesada, ficando o melhor desempenho para o de mineração, com destaque para a Companhia Vale do Rio Doce e seus prestadores de serviço, em particular na produção de minério de ferro, avalia Beckwith. No entanto, como somente a construção, segundo ele, representa 50% das oportunidades de negócios para máquinas no Brasil, o impacto acaba sendo muito grande, tanto se for negativo quanto positivo. Comparando o ano, em termos de oportunidades, Beckwith o considera similar ao de 1999. embora em uma situação mais estável e com um crescimento bem mais robusto. “Embora o mercado tenha caído bastante em relação a equipamentos como pás-carregadeiras e motoniveladoras e o escavadeiras hidráulicas, apesar de sua versatilidade, tenha se mantido estacionário, tivemos uma aceitação excelente dos produtos da série II, apresentados em março passado”, assegura.

Para Maranha, há sinais positivos de uma retomada na América Latina, caso da Argentina que começa a realizar aquisições de máquinas e do Chile que, segundo ele, apresentou um crescimento incrementai este ano. “Vendemos muito para o Oriente Médio e compensamos o desempenho interno com a exportação de pás- carregadeiras e motoniveladoras para os Estados Unidos”, conta. O aumento do volume de exportação para o primeiro trimestre de 2004 justificou a contratação, na última semana de setembro, de cem empregados temporários para a fábrica em Piracicaba. “Acreditamos também em novos projetos no Brasil, uma retomada que irá gerar novas oportunidades em nosso segmento”, acrescenta Maranha.

Segundo Sueli Agostinho, executiva da área de relações governamentais da Caterpillar, o desempenho das exportações nada mais é que o coroamento do esforço que a Caterpillar vem fazendo desde 2001 para trabalhar com produtos de classe mundial, o que permite à fabricante atender ao balanço dos mercados globais. “Nem todo o mundo está ruim ao mesmo tempo. Então, essa linha global nos dá o equilíbrio necessário para atravessar as oscilações de mercados locais.

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