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Revista M&T - Ed.77 - Jun/Jul 2003
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DICAS

Conheça melhor o chamado Pneu de terraplenagem

Pneus são estruturas complexas e que envolvem projetos engenhosos. Também são críticos na planilha de custos. Não custa repassar alguns conceitos básicos.

Os pneus, ou envelopes pneumáticos, têm diferentes denominações, dependendo do fabricante: pneus de terraplenagem, OTR (Off- The-Road), GC (Mineração e Engenharia Civil), Fora-Estrada, entre outros. Para facilitar nosso estudo, doravante vamos tratar dos mesmos como pneus de terraplenagem. Quando se trata de pneus, devemos dar toda a atenção possível, uma vez que este importante item figura como um dos principais responsáveis por desequilíbrios nas planilhas de custos de manutenção.

O pneu é um “envelope” constituído por elementos com uma longa cadeia de macromoléculas e, como por si só está complexa estrutura é incapaz de suportar o peso dinâmico e estático do equipamento, além de sua carga, devido à flexibilidade do seu principal componente: borracha! essa mesma estrutura precisa estar cheia de ar.

E esse “envelope” de ar é o único elo de ligação entre o equipamento (seu operador e sua carga) e o solo. Portanto, sua utilização incorreta pode gerar sérios riscos, tanto ao objetivo de se reduzir custos com manutenção, quanto às vidas dos profissionais envolvidos.

Desde a escolha do pneu certo para seu tipo de trabalho, seu limite de carga, sua pressão, seu desenho, seu composto de borracha, sua montagem e utilização exigem uma combinação harmoniosa entre técnica e tecnologia. O equipamento, o tipo do pneu, suas dimensões e reformas, operação, velocidade, local e ciclo de trabalho, entre muitos outros, são fatores que influenciam diretamente nos custos da manutenção do item. Profissionais capacitados, bem como os fabricantes, devem sempre ser consultado


Pneus são estruturas complexas e que envolvem projetos engenhosos. Também são críticos na planilha de custos. Não custa repassar alguns conceitos básicos.

Os pneus, ou envelopes pneumáticos, têm diferentes denominações, dependendo do fabricante: pneus de terraplenagem, OTR (Off- The-Road), GC (Mineração e Engenharia Civil), Fora-Estrada, entre outros. Para facilitar nosso estudo, doravante vamos tratar dos mesmos como pneus de terraplenagem. Quando se trata de pneus, devemos dar toda a atenção possível, uma vez que este importante item figura como um dos principais responsáveis por desequilíbrios nas planilhas de custos de manutenção.

O pneu é um “envelope” constituído por elementos com uma longa cadeia de macromoléculas e, como por si só está complexa estrutura é incapaz de suportar o peso dinâmico e estático do equipamento, além de sua carga, devido à flexibilidade do seu principal componente: borracha! essa mesma estrutura precisa estar cheia de ar.

E esse “envelope” de ar é o único elo de ligação entre o equipamento (seu operador e sua carga) e o solo. Portanto, sua utilização incorreta pode gerar sérios riscos, tanto ao objetivo de se reduzir custos com manutenção, quanto às vidas dos profissionais envolvidos.

Desde a escolha do pneu certo para seu tipo de trabalho, seu limite de carga, sua pressão, seu desenho, seu composto de borracha, sua montagem e utilização exigem uma combinação harmoniosa entre técnica e tecnologia. O equipamento, o tipo do pneu, suas dimensões e reformas, operação, velocidade, local e ciclo de trabalho, entre muitos outros, são fatores que influenciam diretamente nos custos da manutenção do item. Profissionais capacitados, bem como os fabricantes, devem sempre ser consultados quanto à utilização correta dos pneus, e estes têm a obrigação de fornecer benefícios e soluções de segurança e economia.

O Pneu é composto de vários polímeros plásticos e elásticos como a borracha, o nylon, o poliéster, o enxofre (ou doadores de enxofre), entre muitos outros. Uma complexa estrutura de compostos elastoméricos com suas propriedades vulcanizadas forma o principal elemento da estrutura do pneu; a borracha. Hoje, a borracha sintética é um dos principais elementos do pneu, sendo derivada do petróleo, assim como a borracha natural (NR) é extraída do látex, e sua história descreve um longo e árduo caminho até os dias atuais.

O látex, extraído da seringueira (Hevea brasiliensis), foi o principal precursor dessa história. Em 1839, durante a “Febre da Borracha”, Charles Goodyear por acidente derramou enxofre em excesso numa panela onde misturava borracha e percebeu que aquela mistura havia ficado diferente: a borracha estava mais resistente e não se desgastava mais com tanta facilidade, todavia não tinha perdido sua flexibilidade. Essa alteração química estrutural foi chamada de vulcanização, e, a partir da descoberta deste processo é que foi possível a industrialização da borracha. Foi em 1888 que o americano John Boyd Dunlop desenvolveu os primeiros pneumáticos e, a partir daí, a evolução dos pneus foi vertiginosa. A cada ano novas tecnologias foram criadas, fábricas ficavam cada vez mais modernas, fórmulas de compostos de borracha eram guardadas a sete chaves como segredos industriais que cada um dos fabricantes mantém como sendo, na essência, a própria vida, assim como carcaças, desenhos e dimensões minuciosamente projetados e desenvolvidos para que o pneu possa ter o máximo de desempenho com custos satisfatórios em um mercado disputado “milímetro a milímetro”;

Paralelo, e ao mesmo tempo intimamente ligado, vem o mercado de reforma de pneus, onde profissionais travam lutas diárias na busca de qualidade e queda de custos junto à manutenção, em um mercado igualmente (senão mais) competitivo que o de pneus novos. Alta tecnologia, parcerias sólidas, velocidade de informações e resultados, análises e experimentações são as marcas registradas dessa atividade que pode ser tão vantajosa quanto é maléfica para o cliente quando este não é assessorado por profissionais competentes e empresas sérias.

O pneu é um importante item de seu equipamento, e os resultados obtidos com sua utilização dependem diretamente de como aplicamos correta ou incorretamente os mesmos. Como regra, deve-se ter como uso correto: para cada tipo de trabalho (e todos os fatores que envolvem a eleição do pneumático, como tipo de carga, ciclo, equipamento, velocidade, etc..) um tipo específico de pneu.

*Guilherme Borghi é técnico químico especializado em compostos elastoméricos e especialista em pneumáticos de Mineração e Engenharia Civil. É autor do “Manual de Processos de Reconstrução de Pneus”. O artigo integra um estudo elaborado especialmente para a revista M&T - Manutenção & Tecnologia e que inclui também outras dicas que serão publicadas nas próximas edições: “Estrutura do pneu”, “Nomenclaturas” e Normatizações”, “Montagem e Manuseio” “Armazenagem e Manutenção": e Operação.

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