Revista M&T - Ed.166 - Março 2013
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Empresa

Cenário promissor

Marcando presença há mais de 60 anos no Brasil, a New Holland aposta que 2013 será o ano da retomada do crescimento no setor de máquinas para construção no país

Com uma expectativa de crescimento de participação no mercado brasileiro de máquinas para construção em torno de 15% em 2013, a New Holland é mais uma empresa que destoa do pessimismo disseminado no segmento no último semestre. A empresa, que é controlada pela Fiat Industrial, aposta forte na comercialização de equipamentos como minicarregadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de esteiras e, como novidade e maior expectativa para este ano, a nova Série C de pás carregadeiras.

Segundo Marco Borba,  diretor comercial e de marketing da New Holland na América Latina, o último ano foi bom para a empresa, malgrado a previsão inicial de crescimento não ter se concretizado, em parte como ele destaca devido ao adiamento de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aliado à incerteza causada pela crise da economia global. Mesmo assim, a empresa fechou 2012 com a mesma participação de mercado de 2011.

“Apesar deste cenário, em 2012 o mercado da Linha Amarela registrou um número de vendas de 27.800 unidades”, informa Borba. “Com isso, a empresa


Com uma expectativa de crescimento de participação no mercado brasileiro de máquinas para construção em torno de 15% em 2013, a New Holland é mais uma empresa que destoa do pessimismo disseminado no segmento no último semestre. A empresa, que é controlada pela Fiat Industrial, aposta forte na comercialização de equipamentos como minicarregadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de esteiras e, como novidade e maior expectativa para este ano, a nova Série C de pás carregadeiras.

Segundo Marco Borba,  diretor comercial e de marketing da New Holland na América Latina, o último ano foi bom para a empresa, malgrado a previsão inicial de crescimento não ter se concretizado, em parte como ele destaca devido ao adiamento de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aliado à incerteza causada pela crise da economia global. Mesmo assim, a empresa fechou 2012 com a mesma participação de mercado de 2011.

“Apesar deste cenário, em 2012 o mercado da Linha Amarela registrou um número de vendas de 27.800 unidades”, informa Borba. “Com isso, a empresa conseguiu obter um pequeno aumento de sua participação de mercado, mas suas vendas cresceram 13%. Logo, podemos considerar que, em comparação com 2011, 2012 foi o segundo maior ano da história da empresa.”

FOMENTO

De acordo com Borba, o governo tem uma participação fundamental para o crescimento do setor de construção, especialmente com o anúncio de algumas iniciativas como a nova licitação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para compra de 2.000 motoniveladoras e 3.000 retroescavadeiras, além da redução da taxa de Financiamento de Máquinas e Equipamentos (FINAME), iniciativas que serão importantes para a retomada em 2013 de importantes obras de infraestruturas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nos preparativos para a Copa do Mundo que o país sediará em 2014.

“Acreditamos que esse fomento está associado à necessidade de urgência em várias obras de infraestrutura que estavam previstas para 2012 e que, como se sabe, acabaram sendo adiadas para 2013”, diz ele.

ATUAÇÃO

Para consolidar o crescimento previsto no país para este ano, a empresa conta com a atuação em dois segmentos: de equipamentos agrícolas e construção civil. Tradição não falta à empresa, pois a New Holland foi a primeira distribuidora de tratores da Fiat a chegar ao país, com a instalação no longínquo ano de 1950 da Moto Agrícola Indústria e Comércio, que foi o embrião da FiatAllis, empresa posteriormente incorporada pela New Holland.

Quatro anos após seu início, a Moto Agrícola adquiriu um terreno para a construção de sua sede, inaugurada às margens da Rodovia Anchieta em 1957. No decorrer dos anos, novas concessionárias foram sendo abertas, fazendo com que a marca Fiat passasse a ser difundida e reconhecida em todo o Brasil. Em 1967, após a fusão da Moto Agrícola com a Diesel Motor Indústria e Comércio, teve origem a Tratores Fiat do Brasil.

CONSOLIDAÇÃO

Depois disso, veio a consolidação. A empresa passou a crescer no país, com a aquisição da fábrica alemã de motores Deutz em Contagem (MG), incorporada pelo Grupo Fiat em 1969. O negócio possibilitou que a empresa passasse a produzir os tratores de esteira AD7 e AD14 na unidade mineira. Outro marco importante foi o lançamento da primeira escavadeira hidráulica do Brasil, a S90, que se tornaria um clássico do setor. Já as primeiras colheitadeiras da New Holland chegaram ao Brasil no início da década de 1970.

Com a incorporação da Allis Chalmers, fabricante de equipamentos industriais norte-americano tradicionalmente ligado à agricultura, a então Moto Agrícola passa a ter a razão social de FiatAllis Latino Americana. Após outros processos de aquisições e fusões, no início dos anos 90 o Grupo Fiat adquire a Ford New Holland, considerada uma das maiores fabricantes de máquinas do mundo, passando a controlar mundialmente as fábricas de máquinas agrícolas e de construção.

Portfólio aposta na diversificação

Em suas plantas pelo mundo além do Brasil, a empresa está presente em países como Estados Unidos, México, Alemanha, Itália e França, a New Holland fabrica linhas de máquinas para infraestrutura, mineração, construção civil e segmento florestal, incluindo escavadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de esteiras, pás carregadeiras, minicarregadeiras, miniescavadeiras, manipuladores telescópicos e colheitadeiras florestais. Na América Latina, os equipamentos comercializados pela New Holland são todos fabricados em Contagem (MG).

Empresa tem presença marcante no país

Ao longo dos seus mais de 60 anos no Brasil, a New Holland já participou de grandes projetos de engenharia no país, como a construção das usinas hidrelétricas de Itaipu e Furnas, além da implantação de importantes rodovias federais, da Ponte Rio-Niterói e de outras importantes obras que contribuíram para a interiorização do desenvolvimento do Brasil.

Consolidada no país, a empresa agora mira com maior ênfase o mercado latino-americano. De acordo com o diretor Marco Borba, nos últimos anos a New Holland ultrapassou mais de 100 pontos de distribuição na América Latina, além de contar com uma das mais amplas coberturas de pós-venda da indústria de equipamentos de construção, com novas sedes e concessionárias em diversas regiões do subcontinente.

“Hoje, a empresa possui representação comercial e de pós-vendas, incluindo suporte técnico e reposição de peças, desde e a Patagônia argentina até a América Central e os países do Caribe”, sublinha o executivo. “Só no Brasil, são 40 pontos de distribuição, do Rio Grande do Sul ao Amapá.”

 

 

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