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Revista M&T - Ed.135 - Maio 2010
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Ferrovia transnordestina

Case traz escavadeiras de 47 t para atender à obra

Equipamento maior proporciona ganhos de produtividade à operação, com menor tempo de ciclo no carregamento dos caminhões

A construção da Ferrovia Transnordestina marca o ingresso da Case Construction Equipment no mercado brasileiro de escavadeiras hidráulicas de grande porte. A empresa forneceu duas unidades do modelo CX470B, de 47 t de peso operacional, para a Brasif Rental disponibilizar em sua frota de equipamentos locados para as construtoras envolvidas no projeto.

Segundo Alanderson Moreira, consultor técnico da Brasif, as escavadeiras estão sendo utilizadas em trechos com maior volume de movimentação de solo desagregado ou de rocha, atuando no carregamento de caminhões 8x4 equipados com caçamba de 16m³ ou 20 m³. Por esse motivo, elas trabalham com duas configurações de caçamba, sendo uma com capacidade para 3,1m³, utilizada no carregamento de solos, e outra de 2,7m³, empregada na movimentação de rocha. Nesse último caso, as caçambas contam ainda com reforço nas laterais e na parte inferior.

Equipadas com braço padrão de 3,38 m, as escavadeiras vêm apresentando um ganho de produtividade nos serviços de terraplenagem, segundo os levantamentos da locadora. As máquinas com caça


A construção da Ferrovia Transnordestina marca o ingresso da Case Construction Equipment no mercado brasileiro de escavadeiras hidráulicas de grande porte. A empresa forneceu duas unidades do modelo CX470B, de 47 t de peso operacional, para a Brasif Rental disponibilizar em sua frota de equipamentos locados para as construtoras envolvidas no projeto.

Segundo Alanderson Moreira, consultor técnico da Brasif, as escavadeiras estão sendo utilizadas em trechos com maior volume de movimentação de solo desagregado ou de rocha, atuando no carregamento de caminhões 8x4 equipados com caçamba de 16m³ ou 20 m³. Por esse motivo, elas trabalham com duas configurações de caçamba, sendo uma com capacidade para 3,1m³, utilizada no carregamento de solos, e outra de 2,7m³, empregada na movimentação de rocha. Nesse último caso, as caçambas contam ainda com reforço nas laterais e na parte inferior.

Equipadas com braço padrão de 3,38 m, as escavadeiras vêm apresentando um ganho de produtividade nos serviços de terraplenagem, segundo os levantamentos da locadora. As máquinas com caçamba de 2,7m³, por exemplo, que operam na movimentação de rocha, cumprem um ciclo de carregamento de 3,3 minutos, com um total de nove passes. O cálculo se aplica ao carregamento de caminhões basculantes de 20 m³, com o posicionamento da escavadeira em nível acima do ocupado pelo veículo de transporte.

Considerando as mesmas condições de operação e de giro da máquina, uma escavadeira mobilizada na movimentação de solo desagregado, com caçamba de 3,1 m³, realiza a mesma operação em cinco passes e 2,15 minutos. Moreira ressalta o ganho de produção obtido na comparação com as escavadeiras de 22 t, devido ao menor tempo de ciclo nos carregamentos. “Esse levantamento deve considerar que os operadores avaliados ainda podem explorar melhor o equipamento, já que são profissionais formados recentemente pela Aliança e demonstram algumas dificuldades para coroar as caçambas”, ele afirma.

Segundo o especialista, os resultados obtidos motivaram o cliente a contratar a locação de mais duas unidades da CX470B para operação em outras frentes de serviço, totalizando a mobilização de quatro escavadeiras desse modelo na obra da ferrovia. “Até o final das obras de terraplenagem, há a possibilidade de trazermos mais máquinas desse modelo”, diz ele.

O gerente de marketing do produto da Case, Edmar de Paula, diz que a CX470B possui características semelhantes à escavadeira CX350B, de 35 t, que começou a ser comercializada no mercado brasileiro antes da chegada do novo modelo. Entre essas características ele cita o motor Isuzu de 6 cilindros, que proporciona uma potência adicional de 17% com menor consumo de combustível.

Outro diferencial apontado por ele é o sistema hidráulico, que foi totalmente reprojetado para proporcionar maior força de escavação e ciclos de trabalho mais rápidos. “Isso é uma exclusividade no mercado nacional, que traz benefícios diretos ao cliente, como a redução de ruído e vibração, aumento de potência e melhor relação peso/potência”, finaliza o executivo.

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