Revista M&T - Ed.192 - Julho 2015
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M&T Expo 2015

Arena de debates

Realizado paralelamente à exposição de tecnologias, M&T Expo Congresso atrai mais de mil profissionais em um debate dos temas mais relevantes para o setor na atualidade

Realizado entre os dias 10 e 12 de junho, o M&T Expo Congresso apresentou uma extensa programação que incluiu 16 seminários e eventos especiais organizados por entidades setoriais e expositores. O evento mais uma vez serviu de arena de debates dos principais assuntos que norteiam o mercado de equipamentos para construção e mineração, reunindo um público qualificado de mais de 1.000 congressistas (em torno de 30% acima do previsto), formado majoritariamente por empresários, engenheiros, técnicos e profissionais de construtoras, mineradoras, fabricantes, locadores e fornecedores de peças, motores, material rodante, componentes e serviços.

Para Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, a expressiva participação evidencia o importante papel que a M&T Expo desempenha há duas décadas no mercado brasileiro, tanto para a difusão de conhecimento como para troca de experiências entre profissionais do setor. “Foi uma oportunidade única de obter informações relevantes sobre uma variedade de assuntos relacionados ao setor, incluindo tendências e perspectivas que doravante servirão de b


Realizado entre os dias 10 e 12 de junho, o M&T Expo Congresso apresentou uma extensa programação que incluiu 16 seminários e eventos especiais organizados por entidades setoriais e expositores. O evento mais uma vez serviu de arena de debates dos principais assuntos que norteiam o mercado de equipamentos para construção e mineração, reunindo um público qualificado de mais de 1.000 congressistas (em torno de 30% acima do previsto), formado majoritariamente por empresários, engenheiros, técnicos e profissionais de construtoras, mineradoras, fabricantes, locadores e fornecedores de peças, motores, material rodante, componentes e serviços.

Para Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, a expressiva participação evidencia o importante papel que a M&T Expo desempenha há duas décadas no mercado brasileiro, tanto para a difusão de conhecimento como para troca de experiências entre profissionais do setor. “Foi uma oportunidade única de obter informações relevantes sobre uma variedade de assuntos relacionados ao setor, incluindo tendências e perspectivas que doravante servirão de base para a tomada de decisões nas empresas”, disse.

MERCADO

Organizado pela Sobratema, o seminário sobre tendências do setor indicou os primeiros sinais de retomada do mercado nacional de equipamentos após a forte queda registrada nas vendas nos primeiros meses do ano.

Como se sabe, o mercado de construção é um dos que mais sofrem com a crise econômica. No caso do segmento de equipamentos, o volume de vendas nos primeiros cinco meses de 2015 foi 44,3% inferior ao resultado do mesmo período do ano passado, de acordo com os dados apresentados pelo consultor Brian Nicholson.

De fato, o quadro é impactante. Dentre os dados apontados, a sondagem lista fatores como atraso nas obras e falta de crédito, além de desemprego, uma vez que 79% das empresas afirmam ter feito corte por conta da queda nas vendas. O lado positivo é que os empresários tendem a demonstrar menos pessimismo do que o cenário real, segundo Nicholson constatou na pesquisa. “Isso é importante, pois se a pessoa não for otimista, é melhor mudar de barco”, enfatizou.

Neste ano, as vendas de alguns equipamentos podem ser reduzidas à metade do total comercializado em 2014, indica a sondagem. Os associados ouvidos – a sondagem consultou 32 empresas, sendo 27 construtoras e sete locadoras – estimam que em 2015 serão comercializados 3.549 equipamentos, um volume 46,5% inferior ao registrado no ano anterior. Das famílias de máquinas, a linha de guindastes e gruas deve ser a mais afetada. Na Linha Amarela, o recuo deve chegar próximo a 36%, com projeção de 18,7 mil unidades. A pesquisa não incluiu fabricantes de caminhões, mas a estimativa é que o segmento acompanhe a Linha Amarela.

Mesmo que haja maior demanda nos próximos meses, os players não sentirão impacto imediato. Isso porque metade das frotas está parada. “No começo de ano, os negócios demoraram porque não havia movimentação do governo em relação a investimentos ou novas concessões. Por isso, as empresas acabaram adiando seus investimentos”, disse o vice-presidente da Sobratema, Mario Humberto Marques. “Agora, a expectativa é que, com as concessões, o mercado comece a se mover.”

OPORTUNIDADE

De fato, para os dirigentes da Sobratema, a recuperação do setor pode se iniciar com as recentes concessões anunciadas pelo governo. “Oportunidade é o que não falta”, destacou Marques, analisando os investimentos necessários ou previstos em diferentes modais. Porém, o especialista frisou que, apesar das oportunidades, persistem entraves como a queda do PIB, inflação alta e, principalmente, falta de confiança. “Este sentimento é motivado pela falta de transparência das concessões anunciadas em 2012”, analisou.

Para a Sobratema, o pacote deve ajudar justamente a melhorar o ânimo dos agentes privados. “O fato de o governo ter feito o anúncio ajuda a melhorar o cenário econômico e também a recuperar parte da confiança dos empresários”, frisou Marques, acrescentando que isso talvez seja até mais importante que os próprios projetos anunciados. “O governo tem o papel importante de ser o agente que passa confiança, que destrava os processos e mostra o caminho”, comentou.

Na avaliação do vice-presidente, para que o pacote de concessões surta o efeito que se espera é necessário corrigir uma série de fatores, sendo o principal um melhor planejamento por parte do governo, além de se conseguir desenvolver projetos básicos e executivos das obras. Para o executivo, outro ponto que deve pesar na hora de viabilizar as obras do novo pacote é a questão do financiamento. “O governo está anunciando que uma parte dos recursos deve vir por meio de debêntures incentivadas”, analisou Marques. “Mas as últimas remunerações das debêntures públicas resultaram num custo de captação muito elevado para financiamento de obras de infraestrutura. É um problema que ainda terá de ser muito debatido.”

FINANCIAMENTO

Neste cenário, as empresas precisam encontrar alternativas para recuperar o fôlego financeiro. Para muitas delas, a saída para contornar a queda no consumo interno pode estar nas exportações de bens com alto valor agregado para regiões com demandas crescentes, como a África. O continente tem apresentado um expressivo crescimento, com evolução do PIB em 5% ao ano e necessidade de investimentos em infraestrutura acima dos 50 bilhões de dólares nos próximos dez anos.

Além disso, mais de 70% da população africana ainda não têm acesso à energia elétrica e, por isso, a região tem o maior potencial energético do planeta, segundo dados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que mantém escritório em Johanesburgo, na África do Sul, justamente para apoiar empresas brasileiras que queiram exportar para lá.

Gerente de comércio exterior do banco, Wu Yong Lei detalhou linhas de financiamento que podem beneficiar essas empresas interessadas em exportar. Divididas nas categorias pré-embarque e pós-embarque, as linhas podem beneficiar a empresa exportadora, sua cadeia de fornecedores e também as tradings, com prazos para pagamento de até 36 meses. Na categoria pós-embarque, o financiamento funciona como suporte para a empresa que está no exterior e deseja comprar bens do Brasil. Os valores de financiamento variam entre 100 mil e 1 milhão de dólares, enquanto os prazos para pagamento chegam a 15 anos. Já as taxas de juros variam conforme o risco de cada país. “O BNDES é um banco que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e quer estimular a geração de emprego e renda no país”, disse o palestrante.

Outra frente de atuação do BNDES foi destacada por Bruno Plattek de Araújo, do Departamento de Bens de Capital do banco. O especialista apresentou o programa ProBK, que permite investimentos entre 1 milhão e 10 milhões de reais, conforme o objetivo: inovação, capital de giro, consolidação e internacionalização. “Em alguns casos, o BNDES pode flexibilizar as garantias exigidas da empresa beneficiada”, informou (leia mais na pág. 65).

PLANEJAMENTO

Outro aspecto que pode fazer a diferença é o planejamento. Parceria da Sobratema com o IOpEx (Instituto for Operational Excellence), o ciclo de palestras do 2º Summit Internacional Excelência Operacional & Lean Construction destacou justamente as estratégias para se obter ganhos de eficiência, reduzir custos e cumprir prazos, que também constituem vetores importantes para uma retomada mais consistente.

A Carioca Christiani Nielsen Engenharia, por exemplo, mostrou as diferentes etapas da construção da via de acesso para o transporte de equipamentos especiais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), na região de Itaboraí. O projeto, realizado entre novembro de 2013 e outubro de 2014, começou enfrentando uma barreira enorme: a desapropriação em uma região de altíssimo índice de criminalidade. Mesmo após iniciadas as obras, os desentendimentos entre líderes locais obrigavam a interrupção das obras. Porém, o cronograma foi se ajustando, de forma a recuperar os prazos, segundo Giuliano Tinoco, gerente de projetos da Carioca.

Ele explicou que boa parte das soluções para execução da obra veio com uma parceria estabelecida entre a Carioca e o IOpEx Brasil, que desenvolveu o sistema Duetto para gestão de processos e interfaces. A solução permite a análise de cada fase do projeto, a identificação de possíveis atrasos e os respectivos motivos, permitindo a tomada imediata de decisão. Nesse contexto, o envolvimento das pessoas também foi decisivo. “Criamos 13 grupos de discussões em diferentes áreas, o que permitiu o levantamento de soluções rápidas para situações críticas no ramo, como o desperdício de materiais”, informou Tinoco.

EFICIÊNCIA

Ainda no quesito eficiência, dois exemplos de aplicação prática de técnicas construtivas avançadas também foram apresentados durante o Congresso. Exposto pela engenheira Thais Alves, o primeiro inclui métodos utilizados nas obras de dois hospitais em San Francisco e San Diego, na Califórnia, uma região sujeita à ocorrências de terremotos.

Segundo a palestrante, no caso do Hospital de San Diego, além de ser um edifício capaz de suportar terremotos, sua construção custou menos. “A obra ficou em 945 milhões de dólares, uma economia de 36 milhões de dólares em relação ao orçamento inicial, sendo entregue quatro dias antes do prazo”, informou Thais Alves. E este não é um caso isolado. De acordo com Glenn Ballard, da University of California Berkeley, em 22 projetos desenvolvidos entre 2005 e 2012 – todos seguindo preceitos do Lean Construction – nenhum ultrapassou o orçamento inicialmente previsto.

O especialista ministrou palestra sobre o processo Integrated Project Delivery (IPD), que integra pessoas, sistemas, estruturas e práticas empresariais em um processo colaborativo, enfatizando a importância de se desenvolver essa cultura dentro das empresas. “É preciso parar de contratar pessoas de forma transacional e adotar o método relacional de contratação, ou seja, estimular relações nas quais os funcionários de diferentes níveis estejam dispostos a lutar uns pelos outros e se mantenham unidos”, opinou Ballard.

Especialista na otimização de processos produtivos, o diretor-geral do IOpEx, Jevandro Barros, abordou a importância de se adotar procedimentos específicos para a elaboração de cada projeto. O especialista frisou que é preciso levar o planejamento para a prática, de forma a adaptá-lo à realidade, com a participação direta de todas as partes envolvidas. “Em apenas três anos de existência, o IOpEx contabiliza 21 grandes obras assistidas, nas quais 15 tiveram ganho de previsibilidade e as outras seis, em produtividade”, disse.

SEGURANÇA

Mas em qualquer análise do setor de construção, não pode faltar a segurança. Afinal, falhas na contratação e falta de treinamento dos profissionais contribuem para que o setor da construção civil – que emprega 3,3 milhões de pessoas – seja o campeão em acidentes de trabalho no Brasil. Segundo Wilson de Mello Jr., diretor de Certificação e Desenvolvimento Humano da Sobratema, muitas empresas alegam que treinamento exige elevados investimentos. “Mas inúmeras companhias no setor chegam a pagar mais de 1 milhão de reais por mês, somente em indenizações”, contrapôs.

O assunto foi debatido pelo viés da movimentação de cargas, destacando alternativas para capacitação dos profissionais como o uso de simuladores de guindastes. Os simuladores permitem avaliar com precisão os operadores com maior habilidade para funções específicas, contribuindo para o aumento da produtividade, como destacou Fábio Pankowiski, gerente de vendas da Orix Simulations. “Adotar o simulador não significa que o profissional terá de ser treinado somente nesse equipamento”, declarou. “A partir de certo momento, ele deverá se exercitar nos próprios guindastes, mesmo que não seja em uma obra real.”

É exatamente o procedimento adotado pela Odebrecht, que investe no treinamento constante de operadores, auxiliares e líderes. Depois de passar pelos simuladores, os profissionais da construtora encaram as máquinas reais no campo de testes. De acordo com Carlos Garbos, coordenador de Treinamento e de Apoio Técnico da Odebrecht, mesmo que sejam bem treinados, os operadores de guindaste devem ser orientados a trabalhar com no máximo 95% da carga total do equipamento. “Assim, podem deixar 5% da capacidade como margem de manobra para possíveis situações críticas.”

Ainda analisando a área de manuseio de cargas, o engenheiro Rubem Penteado de Melo destacou a importância do dimensionamento e da amarração para evitar acidentes. “No Brasil, ainda não existe lei que regulamenta a forma que a carga deve ser transportada e amarrada”, disse. “Aqui, somente é mencionado que, se houver queda da carga, a responsabilidade é de quem a está transportando.”

Melo Jr., por sua vez, ressaltou a dificuldade que a polícia rodoviária enfrenta para fiscalizar as carretas que transportam cargas sem amarração correta. Segundo ele, como não existe uma lei que regulamente o transporte de cargas, não é possível aplicar multas. “Mas, em setembro, está prevista para entrar em vigor a lei que irá regulamentar a amarração de cargas para transporte em carretas”, concluiu o palestrante.

TREINAMENTO

Além de acidentes, a baixa produtividade também causa prejuízos às empresas. Este gargalo, no entanto, pode ser solucionado com investimento em certificação de pessoal. Tal opinião é compartilhada por representantes de empresas como Makro, Petrobras e Volvo.

De acordo com José Cláudio de Morais, gerente de equipamentos da Makro, a empresa adotou um programa de melhoria da qualidade que engloba a capacitação de profissionais e o desenvolvimento de líderes, além de uma ação específica voltada para o público interno que atua em movimentação de cargas. “O segredo é estimular as pessoas a mudarem a cultura e o comportamento”, disse.

No caso da Volvo, o cuidado com a preparação da mão de obra pode ser traduzido no recém-inaugurado Centro de Treinamento da divisão Construction Equipment. Com 2.600 m2, o espaço sedia aulas teóricas e em simuladores para operação de diferentes equipamentos móveis da construção civil. “O centro foi projetado para oferecer o máximo conforto para técnicos, operadores e instrutores, o que é fundamental para o aprendizado”, disse Luiz Vieira, coordenador de treinamento da Volvo CE.

Já Carlos Pombo, coordenador de certificações da Petrobras, acrescentou que, além dos benefícios como aumento de produtividade e maior segurança no trabalho, investir na capacitação dos profissionais também contribui para a inclusão social dos profissionais, que se tornam mais bem preparados e, portanto, mais motivados. “Mas só a certificação, sem treinamento real, avaliação e reciclagem constante, não resolve”, frisou.

Locação deve aumentar participação

Durante o 3° Congresso Nacional de Valorização do Rental, a Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc) apresentou  um panorama do setor. As projeções da entidade indicam que, apesar do desaquecimento da construção, a participação das locadoras no total de máquinas comercializadas deve crescer. A previsão é de que as cerca de 10 mil empresas que atuam no segmento alcancem um faturamento anual de 8,5 bilhões de reais neste ano.

Para Reynaldo Fraiha Nunes, presidente da Analoc, mesmo diante da crise existem grandes oportunidades para o setor. Ele também reforçou a necessidade de integração entre as entidades que compõem a Analoc e sua expansão para todo o país, criando mecanismos que possam fomentar um desenvolvimento mais sustentável “por meio de segurança jurídica, criação de canais de comunicação com as empresas, relacionamento com o governo e contratos mais transparentes, uma vez que o setor é bastante heterogêneo quanto ao tipo de serviços e equipamentos oferecidos”.

Evento lança Construction Expo 2016

Em um estande-auditório montado especialmente para a ocasião, a Sobratema reuniu especialistas para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento dos municípios, que será tema da Construction Expo 2016 (Feira e Congresso Internacionais de Edificações & Obras de Infraestrutura), que será realizada deque será realizada de 15 a 17 de junho de 2016, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.

Principal feira do construbusiness brasileiro, a Construction Expo 2016 reunirá profissionais de engenharia e construção, além de gestores públicos, consultores e agentes públicos e privados. A expectativa da Sobratema é reunir cerca de 300 expositores em uma área de 40 mil m2, recebendo um público de 20 mil visitantes.

Palestras – Professor da Escola Politécnica da USP e ex-secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalen detalhou o Plano SP 2040, um projeto para ampliar as áreas verdes da capital paulista e recuperar áreas urbanas. “É preciso requalificar os rios vivos e integrá-los à paisagem urbana, assim como criar parques na cidade, de modo que uma pessoa não tenha que andar mais de 30 minutos entre sua casa e um parque”, disse Bucalen.

A necessidade de melhorar as condições de moradia nos grandes centros urbanos foi citada por Mauro Lúcio da Cunha Zanin, coordenador de políticas públicas da Interação Urbana e ex-prefeito de São Sebastião do Paraíso. O palestrante destacou ainda os desafios impostos pela crescente urbanização. “Hoje, mais de 50% das pessoas vivem nas cidades, com previsão de atingirmos 75% em 2020”, sublinhou. “As cidades não se prepararam para isso. Há déficit habitacional, desemprego, concentração de pobreza, trânsito caótico, lixo, violência e poluição do ar, dos rios e dos solos.”

O representante do Sinaenco (Sindicado Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva), Rodrigo Prada, destacou um projeto colaborativo para impulsionar obras de infraestrutura urbana. O especialista também fez um balanço do legado da Copa e dos planos para as Olimpíadas. “Foram construídos 130,9 km de corredores de ônibus e BRTs e 47,9 km de vias”, informou. “Nos aeroportos, houve aumento de capacidade em cerca de 67 milhões de passageiros/ano, um aumento de 52%.”

Já Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech, abordou a sustentabilidade na construção. Segundo ele, vários os fatores determinam a qualidade de uma obra. “Soluções sustentáveis têm de ser eficientes na gestão de resíduos, logística reversa, gestão hídrica, economia circular e just in time, entre outros”, disse. “Até porque os sistemas construtivos consomem 45% de toda a energia produzida no planeta e 50% de todos os recursos naturais.”

 

 

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