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Revista M&T - Ed.61 - Out/Nov 2000
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Mercado

Aprovada fusão da Case com a New Holland

A nova companhia - CNH - reúne no Brasil 4 fábricas, com faturamento conjunto de R$ 756 milhões. Marcas serão mantidas.
Case e Fiat Allis, agora juntas na CNH
A presença de suas marcas em 160 países e o suporte de uma rede de mais de 10 mil distribuidores, transformou a fusão mundial entre a Case e a New Holland, em um longo processo que, iniciado em maio do ano passado com a oferta pública de US$ 4,6 bi do grupo Fiat pelas ações da Case Corporation na Bolsa de Nova Iorque, seria concluído apenas 17 meses depois com sua aprovação no Brasil, em 20 de setembro último, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), cerca de um ano após o aval dos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Comunidade Européia.
As características da nova holding - CNH - por si só bastariam para justificar essa demora: a operação conjunta das duas empresas, sob o controle
da Fiat Spa, significou nada menos que um faturamento de US$ 11 biem 1999, 49% dele na América do Norte, 36% na Europa, 9% no resto do mundo e 6% só na América Latina, onde detém 26% do mercado de tratores, 43% do de colheitadeiras e 32% do de máquinas para construção.
No Brasil, fabricante exclusivo de alguns equipamentos que abastecem o mercado mundial, são 4 fábricas que juntas tiveram um resultado de
R$ 756 milhões.
A esses números somam-se, ainda, as operações de serviços financeiros que as empresas desenvolveram nos últimos anos e que incluem,
entre outros produtos, linhas de financiamento para aquisição de máquinas, linhas múltiplas de seguros, programas para crédito rotativo e serviços de leasing. Essas operações, a cargo da Case Credit, New Holland Credit, New Holland Enance, Banco New Holland e Soris Financial, agora abrigados na CNH Capital Corporation, representam uma carteira global de US$ 10 bi.
Estratégias Múltiplas
A diversidade de marcas, equipamentos e redes de d

Case e Fiat Allis, agora juntas na CNH
A presença de suas marcas em 160 países e o suporte de uma rede de mais de 10 mil distribuidores, transformou a fusão mundial entre a Case e a New Holland, em um longo processo que, iniciado em maio do ano passado com a oferta pública de US$ 4,6 bi do grupo Fiat pelas ações da Case Corporation na Bolsa de Nova Iorque, seria concluído apenas 17 meses depois com sua aprovação no Brasil, em 20 de setembro último, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), cerca de um ano após o aval dos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Comunidade Européia.
As características da nova holding - CNH - por si só bastariam para justificar essa demora: a operação conjunta das duas empresas, sob o controle
da Fiat Spa, significou nada menos que um faturamento de US$ 11 biem 1999, 49% dele na América do Norte, 36% na Europa, 9% no resto do mundo e 6% só na América Latina, onde detém 26% do mercado de tratores, 43% do de colheitadeiras e 32% do de máquinas para construção.
No Brasil, fabricante exclusivo de alguns equipamentos que abastecem o mercado mundial, são 4 fábricas que juntas tiveram um resultado de
R$ 756 milhões.
A esses números somam-se, ainda, as operações de serviços financeiros que as empresas desenvolveram nos últimos anos e que incluem,
entre outros produtos, linhas de financiamento para aquisição de máquinas, linhas múltiplas de seguros, programas para crédito rotativo e serviços de leasing. Essas operações, a cargo da Case Credit, New Holland Credit, New Holland Enance, Banco New Holland e Soris Financial, agora abrigados na CNH Capital Corporation, representam uma carteira global de US$ 10 bi.
Estratégias Múltiplas
A diversidade de marcas, equipamentos e redes de distribuição, por seu lado, são não só comuns às duas empresas da holding, como também com- plementares. Na América do Norte, os tratores Case, de maior potência, têm grande penetração entre produtores de grãos, enquanto os tratores menores da New Holland lideram o setor de agropecuária tradicional. Na Europa, a liderança é da New Holland, que tem ainda presença fortena Africa, Oriente Médio, Japão e sudeste da Ásia e está se consolidando na Índia e China e a Case tem participações importantes na Europa Oriental e na antiga União Soviética. Além dos tratores das marcas New Holland, Case IH e Steyre das colheitadeiras New Holand, Case IH e Bizon, a CNH dispõe de linhas para feno e forragem, pulverizadores e agricultura de precisão. No mercado da construção civil, a Case tem a liderança na América do Norte e está aumentando sua participação na construção pesada, enquanto a New Holand lidera na Europa e América Latina, com as marcas FiatAllis, Fiat-Hitachi e O&K e acaba de lançar uma linha completa desses equipamentos na América do Norte. Ocupando o terceiro lugar no
ranking mundial desse setor, a CNH fabrica retroescavadeiras, escavadeiras, “skid steers”, pás carregadeiras sobre rodas e esteiras, motoniveladoras, tratores de esteira, carregadeiras telescópicas e empilhadeiras.
Esse contexto e, principalmente, a fidelidade à marca que é uma característica forte da indústria de equipamentos, fez com que a CNH optasse
por uma estratégia também múltipla de marcas e distribuição, apostando na manutenção de organizaçõcs comerciais, de vendas eem redes de distribuição que atendam a marcas específicas. E não se trata de nenhum “marketing de transição", já que a CNH pretende não apenas manter como continuar acentuando as diferenças entre as marcas para atender, cada vez mais, necessidades particularizadas de seus clientes, desde a aparência do produto, seu uso e desempenho até o serviço eassistência de pós-venda.
Plataforma Global
Ao mesmo tempo em que mantém essa diferenciação, a CNH, baseada em sua experiência no setor automotivo com os modelos Fiat Brava e Alfa 145, está investindo em um sistema de produção que garanta o uso de plataformas e componentes comuns. Em outras palavras, a adoção de projetos e conceitos centrais de engenharia comuns criará condições para a fabricação dos equipamentos em plataformas que irão compartilhar um certo nível de peças e componentes comuns. A diferenciação entreum e outro fica por conta das especificaçõesque constarão dos projetos finais e que adaptará cada um deles às expectativas da marca para o atendimento das necessidades dos diversos segmentos de clientes.

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