Komatsu Brasil Internacional completa um ano de atividades, inaugura um Centro de Treinamento e investe em suporte e fortalecimento dos seus distribuidores
Yoichi Kobayashi: presidente da KBI
Yoichi Kobayashi, presidente da KBI - Komatsu Brasil International e da Komatsu Latin America, sediada em Miami (USA), não esperava atingir em tão pouco tempo as metas a que se propôs quando deu início às atividades da empresa em junho do ano passado. Com uma estrutura operacional totalmente independente das fábricas, do Brasil e do exterior, a KBI, instalada na Vila Jaraguá, em São Paulo, foi fundada com uma vocação estritamente comercial, com enfoque na Assistência Técnica e no Suporte ao Produto erepresenta um investimento inicial de US$50 milhões
da corporação Komatsu no Brasil. “Eu nãoesperava que pudéssemos montar uma equipe de profissionais como a que temos hoje, obter novas fontes de financiamento para nossas máquinas e estruturar um Centro de Treinamento, tão rapidamente”.
O primeiro desafio de Kobayashi — encontrar p
Yoichi Kobayashi: presidente da KBI
Yoichi Kobayashi, presidente da KBI - Komatsu Brasil International e da Komatsu Latin America, sediada em Miami (USA), não esperava atingir em tão pouco tempo as metas a que se propôs quando deu início às atividades da empresa em junho do ano passado. Com uma estrutura operacional totalmente independente das fábricas, do Brasil e do exterior, a KBI, instalada na Vila Jaraguá, em São Paulo, foi fundada com uma vocação estritamente comercial, com enfoque na Assistência Técnica e no Suporte ao Produto erepresenta um investimento inicial de US$50 milhões
da corporação Komatsu no Brasil. “Eu nãoesperava que pudéssemos montar uma equipe de profissionais como a que temos hoje, obter novas fontes de financiamento para nossas máquinas e estruturar um Centro de Treinamento, tão rapidamente”.
O primeiro desafio de Kobayashi — encontrar pessoal realmente qualificado no setor de máquinas, peças e serviços — foi vencido depois de uma cuidadosa busca e da seleção de profissionais do mercado, com experiência para dar respaldo técnico e comercial a toda a rede nacional de
revendedores. A segunda meta também foi cumprida e até superou as expectativas iniciais. O objetivo nesse caso era o de buscar financiamento diferenciado para a linha de equipamentos nacionais e importados. Depois de convênios com o BCN e o Citibank, a KBI anuncia agora financiamentos diretos.
Ao mesmo tempo em que buscava no mercado a “capacidade de financiamento e a capacidade humana”, a Komatsu Brasil International investia numa antiga aspiração: um Centro de Treinamento, para todos os distribuidores e usuários do Brasil e da América Latina. A iniciativa representa um investimento de US$3 milhões, somente em 1999.
No seu Centro de Treinamento, a KBI já implantou uma verdadeira escola técnica, em convênio com o SENAI - Serviço Nacional da Indústria. Trata-se de um programa de treinamento com duração média de 6 meses, durante o qual o SENAI dará noções básicas de matérias curriculares como física, matemática, química e estrutura, enquanto os instrutores da Komatsu introduzirão os alunos nos aspectos mais específicos da mecânica e dos equipamentos da marca. Todo esse treinamento será ministrado integralmente nas próprias instalações da KBI, que contam inclusive com acomodações para refeições, hospedagem e recreação. ‘Além desse programa, já estabelecemos dentro de nossa empresa um sistema interno chamado Plano 2004, para o treinamento de nosso pessoal técnico e de vendas, de modo que eles passem a atuar com um conhecimento real das máquinas, dando uma assistência qualificada aos usuários”, diz Kobayashi.
Antiga aspiração de dealers e usuários: um Centro de Treinamento para toda a América Latina.
Para ele, é fundamental que a KBI se mantenha independente da fábrica do grupo — em Suzano (SP) — , porque, dentro de uma unidade industrial, as atenções e os recursos estão prioritariamente voltados para a melhoria das instalações ou para solucionar problemas técnicos e de qualidade.
“Nós trouxemos de Miami um negócio substancialmente grande para começar aqui e estamos investindo na KBI para que ela possa justamente desenvolver os setores de peças, serviços, treinamento, financiamento e, mesmo, aluguel de equipamentos”.
As atenções da KBI estão também voltadas para a rede de distribuidores. Kobayashi e sua equipe estão empenhados no fortalecimento dos distribuidores Komatsu, suprindo eventuais deficiências com toda a retaguarda técnica e comercial da Komatsu Brasil International. “Queremos trabalhar junto com os distribuidores, e ouvir diretamente os usuários, oferecendo-lhes todo o suporte que uma forte assistência técnica propicia”. Uma das tendências do marketing de equipamentos, que Kobayashi conhece muito bem, é a de que os fabricantes de máquinas ou seus distribuidores passem a executar a manutenção e garantir a performance das máquinas através contratos de serviços de manutenção.
“Nós já estamos atuando para que o distribuidor faça investimentos e que se fortaleça, mas não ao ponto de onerar os custos de seus serviços para os usuários. Porisso, estamos buscando, junto com o distribuidor, o ponto de equilíbrio desse negócio, somando esforços para oferecer um nível de serviços a custo razoável e que atenda tecnicamente às expectativas dos usuários”. Essa estratégia, segundo ele, conta com apoio integral de todos os profissionais da KBI diretamente envolvidos nas áreas de serviços, peças e vendas de máquinas, e prevê uma reestruturação da capacidade de serviço dos distribuidores. “O melhor exemplo é o atual programa de treinamento que garantirá o surgimento de um grupo de 30 a 40 mecânicos treinados e atualizados em curto prazo. Junto com os nossos distribuidores, estamos investindo na formação de um grande time”. O presidente da Komatsu Brasil International mantém seu otimismo em relação ao Brasil. A oscilação no câmbio, a partir do início do ano, segundo ele, deve estimular a produção local no Brasil, mas diversos tipos de equipamentos devem continuar a ser importados. “Eu acho que se o governo brasileiro continuar com a atual política de importação e o câmbio se equilibrar, os usuários poderão adquirir máquinas mais modernas e adequadas aos seus projetos”. Ele diz ser fundamental o acesso do usuário brasileiro às máquinas avançadas que estão sendo fabricadas em outros países além do Brasil, como no Japão, EUA Alemanha e Itália. “O custo de produção de uma obra deve ser determinado por uma combinação ideal de equipamentos adequadas àquele tipo de trabalho”.
Dentro de um ano rede contará com uma equipe de 32 a 40 mecânicos com treinamento integral.
Yoichi Kobayashi aguarda com grande expectativa a M&T EXPO’99, que será realizada em agosto, e acredita que ela poderá indicar as novas tendências do mercado brasileiro de equipamentos. Na Komatsu Brasil International, a avaliação é que, no Brasil, a grande ênfase no futuro não serão os grandes projetos e sim as obras de menor porte. "Ainda há espaço para as grandes obras mas, cada vez mais haverão obras menores, que precisarão de máquinas pequenas e variadas. Nós vamos estar preparados para isso”.