MERCADO
O Estado de S. Paulo
29/04/2019 16h38 | Atualizada em 30/04/2019 11h39
Dentre as montadoras de caminhões, a Volvo se mostra otimista em relação ao crescimento do mercado para 2019.
A fabricante de Curitiba, PR espera alta nas vendas entre 20% e 30%. Se consolidada a sua aposta, o ano registrará um volume acima de 90 mil unidades, podendo chegar a 98 mil caminhões negociados.
Para Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Volvo, para um mercado que encerrou o primeiro trimestre com expansão de 48%, a estimativa está longe ser improvável.
“O crescimento ainda se dá sobre uma base baixa. Depois, o frotista não renova frota faz muito tempo, o que encareceu muito os custos
...Dentre as montadoras de caminhões, a Volvo se mostra otimista em relação ao crescimento do mercado para 2019.
A fabricante de Curitiba, PR espera alta nas vendas entre 20% e 30%. Se consolidada a sua aposta, o ano registrará um volume acima de 90 mil unidades, podendo chegar a 98 mil caminhões negociados.
Para Alcides Cavalcanti, diretor comercial da Volvo, para um mercado que encerrou o primeiro trimestre com expansão de 48%, a estimativa está longe ser improvável.
“O crescimento ainda se dá sobre uma base baixa. Depois, o frotista não renova frota faz muito tempo, o que encareceu muito os custos desde o segundo semestre do ano passado.”
De acordo com Cavalcanti, a expansão ainda seguirá alavancada pelo agronegócio, porém, o cenário relacionado ao aumento de consumo, também contribuirá com a expansão das vendas de semipesados.
“Muitas empresas ainda estão segurando os investimentos, mas é um segmento de cresce pouco a pouco, mas que deverá ser maior esse ano.”
A maior facilidade de crédito é outro fator apontado pelo executivo que contribuirá com a alta estimada pela companhia.
Segundo o diretor, a taxa pré-fixada no CDC (modalidade de financiamento para aquisição de equipamentos novos e usados), como ocorre hoje, tornou a modalidade mais atrativa ao frotista em comparação ao Finame, baseado na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), com variações ao longo do financiamento.
“Hoje o CDC já representa 50% das compras, como também os pagamentos à vista cresceram muito em função do movimento de renovação, no qual o usado entra como parte do negócio.”
Cavalcanti conta ainda que a fábrica está mais adequada para atender à demanda do transporte.
Além do aumento da produção com a introdução de um segundo turno no início do ano, a dificuldade de receber componentes importados, especialmente da caixa de transmissão automatizada, foi atenuada com o arrefecimento de mercados da África, Oriente Médio e até mesmo da Argentina.
“No ano passado a fila chegava a ser de seis meses. Hoje, para a linha VM, a entrega é de 60 dias e, para a linha F, de 60 a 90 dias, dependendo da configuração.”
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