A Volvo promoveu alguns lançamentos durante a Conexpo Latin America, eentre eles a linha H de carregadeiras que chegará ao mercado latino-americano em 2016.

Na região, segundo a empresa, a linha será composta por cinco modelos: L150H, L180H, L180H HL (high lift, ou grande alcance), L220H e L250H.

A Volvo anunciou também que irá trazer para a América Latina seu modelo de escavadeira sobre rodas, EW205D, que podem circular em áreas já construídas, por não ter as esteiras de aço.

A Volvo também anunciou o lançamento na América Latina de um modelo de escavadeira compacta sobre rodas, a EW60C, que tem como objetivo aumentar sua presença no mercado regional de locação.

A empresa é um dos mais importantes players globais em escavadeiras, justificando a posição apresentando à América Latina seu modelo de maior capacidade, a EC750DI, que tem peso operacional de 72,7 toneladas.

Segundo Afrânio Chueire, Volvo Construction Equipment Latin America, a aplicação preferencial deste equipamento está ligada a região latino-americana, devido a sua enorme capacidade, indicada para a mineração e grandes obras de infraestrutura.

Em sua apresentação durante o evento, Chueire mostrou alguns dados a respeito do momento vivido pelo setor na região e a participação de mercado da marca.

De acordo com o executivo, o mercado latino-americano chegou a comprar mais de 30 mil equipamentos de construção em alguns anos recentes, enquanto em 2014 ficou em 19,7 mil unidades e em 2015 deverá fechar em 18,2 mil unidades.

Apesar disso, a Volvo e a SDLG vêm ganhando participação de mercado em certos produtos, de acordo com o executivo. Em carregadeiras, por exemplo, a participação latino-americana de ambas as marcas cresceu de 15,1% para 17,8% em 2015.

Ao longo deste ano, que já está marcado como um ano de dificuldades econômicas generalizadas, a Volvo manteve sua participação de 11,1% em escavadeiras (com a SDLG) na América Latina, e cresceu de 35,7% para 35,8% sua participação em caminhões. Em máquinas rodoviárias, a marca perdeu algo de sua posição este ano, passando de 5,8% para 5,3% na região.

“Hoje, o mercado hispano-americano é maior do que o do Brasil. Isso reforça nosso interesse e compromisso com a América Latina como um todo”, afirmou Afrânio Chueire.