O sucesso obtido pela Volvo não foi por acaso. A gestão de Tommy Svensson foi marcada por altos investimentos na infraestrutura e capacidade de produção da fábrica de Curitiba (PR) e de seus profissionais. Um exemplo foi o anúncio de injeção de US$ 250 milhões para o triênio 2009-2011.

Entretanto, segundo o presidente, além de possuir profissionais capacitados e um parque fabril moderno, um outro fator foi primordial para a chegada da Volvo neste patamar: a boa saúde da economia nos seis anos de presidência.

Volvo troca presidente, e não filosofia
“A solidez da economia brasileira e as ações do governo federal para fomentar a indústria e manter o consumo foram extremamente importantes para a Volvo – e todos do mercado – ampliar sua produção e vendas de veículos”, relata.

Para o executivo, o modelo de gestão adotado, reconhecido com o “Prêmio Nacional da Qualidade”, conferido pela FBQ (Fundação Nacional da Qualidade), dará condições para que Roger Alm enfrente a concorrência.

“Com grande qualidade e uma linha completa de veículos, continuamos preparados não só para enfrentar a concorrência, mas também para prosseguir oferecendo produtos e serviços que satisfaçam as necessidades do mercado”.

E o futuro?
Às vésperas de sua saída rumo à aposentadoria, Svensson destaca qual o caminho a montadora, e consequentemente Roger Alm, deverá seguir para manter o atual desempenho e os elogios favoráveis.

“Precisamos trabalhar para manter um market share sustentável e, ao mesmo tempo, ampliar a rentabilidade e competitividade no mercado brasileiro. Queremos, por exemplo, consolidar a linha VM, que aos poucos vem conquistando o transportador. Trata-se de uma linha muito importante para a nossa operação, pois já representa aproximadamente 30% de nossas vendas”, concluiu.

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