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Volvo apresenta primeiro caminhão autônomo do Brasil

O novo veículo é destinado ao segmento sucroalcooleiro, um dos mais importantes do agronegócio brasileiro

Assessoria de Imprensa

06/06/2017 13h29 | Atualizada em 07/06/2017 19h19

A Volvo apresenta o primeiro caminhão autônomo desenvolvido no Brasil já testado em uma operação real e comercialmente viável.

O novo veículo é destinado ao segmento sucroalcooleiro, um dos mais importantes do agronegócio brasileiro.

Com uma solução desenvolvida pelos especialistas da marca no país a partir de tecnologias já disponíveis globalmente no Grupo Volvo, o VM Autônomo foi projetado para eliminar a perda de produtividade provocada pelo pisoteamento de soqueiras (brotos) pelo caminhão durante a colheita da cana.

O problema  é responsável por prejuízos que giram em torno de 12% da produção anual de cana-de-açúcar. O caminhão autônomo, so

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A Volvo apresenta o primeiro caminhão autônomo desenvolvido no Brasil já testado em uma operação real e comercialmente viável.

O novo veículo é destinado ao segmento sucroalcooleiro, um dos mais importantes do agronegócio brasileiro.

Com uma solução desenvolvida pelos especialistas da marca no país a partir de tecnologias já disponíveis globalmente no Grupo Volvo, o VM Autônomo foi projetado para eliminar a perda de produtividade provocada pelo pisoteamento de soqueiras (brotos) pelo caminhão durante a colheita da cana.

O problema  é responsável por prejuízos que giram em torno de 12% da produção anual de cana-de-açúcar. O caminhão autônomo, sozinho, elimina 4% dessa perda.

“Somos reconhecidos mundialmente por soluções de transporte inovadoras. Este é mais um lançamento que vai revolucionar o transporte no agronegócio brasileiro, um dos mais competitivos do mundo”, declara Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina.

Precisão

O novo caminhão foi desenvolvido em pouco mais de um ano e testado com grande sucesso nas lavouras da Usina Santa Terezinha, uma das empresas do Grupo Usaçucar, um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do Brasil, sediado em Maringá, no Paraná.
O caminhão autônomo foi desenvolvido pelos engenheiros da Volvo no complexo industrial da empresa em Curitiba, no Paraná, em colaboração com os especialistas da marca na Suécia e com os técnicos da Usina Santa Terezinha.
“Nós trazemos para o Brasil o que há de mais avançado nesta área e também desenvolvemos tecnologia de ponta no país”, observa o diretor.
Conduzido autonomamente, o caminhão roda ao longo das linhas da plantação, sem passar por cima das soqueiras. Com uma precisão de 2,5 centímetros, considerada bastante alta pelos especialistas, reduz a queda da produtividade a valores mínimos.
“Não esmagar os pés de cana remanescentes na colheita era uma reivindicação antiga que tínhamos. O pisoteamento de soqueiras é atualmente o principal malefício da cultura da cana-de-açúcar no Brasil, maior inclusive que os problemas provocados pelo clima e por  pragas”, afirma Paulo Meneguetti, diretor financeiro e de suprimentos do Grupo Usaçucar, cliente da Volvo há 30 anos.
Dados disponíveis em pesquisas do setor sucroalcooleiro informam que atualmente, no Brasil, o pisoteio das soqueiras diminui entre 5% e 10% a produtividade anual da cultura. “Esta nova tecnologia contribuirá decisivamente para melhorar a produtividade na operação”, diz Meneguetti.
A precisão no trajeto do caminhão na plantação é extremamente importante, porque as soqueiras resultantes da colheita vão se transformar novamente em pés adultos de cana-de-açúcar nas safras subsequentes.
O replantio canavieiro é feito a cada cinco anos, com uma média de cinco safras por plantio. Como a colheita ocorre num período curto de tempo, o trabalho tem que ser feito 24 horas por dia, sete dias por semana. Devido a severidade própria da operação, da pouca visibilidade noturna e da palha que cai sobre o solo, o motorista não consegue conduzir o veículo de forma precisa a evitar o pisoteamento dos brotos.

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