Agronegócio
Globo Rural
16/03/2016 00h01 | Atualizada em 23/03/2016 15h27
Após seis meses de consecutivas quedas, as vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias cresceram 50,4% em fevereiro em relação a janeiro de 2016.
Foram 2.346 unidades comercializadas. O comércio de tratores movimentou o maior número, com 1.912 entregas, contra 1.081 vendidos no primeiro mês do ano.
Já as vendas de colheitadeiras, modelos mais caros, tiveram recuo de 2% no mês, para 329 unidades – oito unidades a menos que em janeiro, os dados foram divulgados pela Associação de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Apesar da reação, o número atual está abaixo do resultado obtido no mesmo mês de 2015, quando foram vendidas 36,5% mais máquinas.
No bimestre, o tombo é de 44,6% em relação ao a
...Após seis meses de consecutivas quedas, as vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias cresceram 50,4% em fevereiro em relação a janeiro de 2016.
Foram 2.346 unidades comercializadas. O comércio de tratores movimentou o maior número, com 1.912 entregas, contra 1.081 vendidos no primeiro mês do ano.
Já as vendas de colheitadeiras, modelos mais caros, tiveram recuo de 2% no mês, para 329 unidades – oito unidades a menos que em janeiro, os dados foram divulgados pela Associação de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Apesar da reação, o número atual está abaixo do resultado obtido no mesmo mês de 2015, quando foram vendidas 36,5% mais máquinas.
No bimestre, o tombo é de 44,6% em relação ao ano passado. Mais uma vez, a Anfavea aponta pessimismo econômico e político como vilões do setor.
“Essa queda de quase 45% no bimestre demonstra claramente a baixa confiança do produtor. A queda (das vendas internas de máquinas agrícolas) do agronegócio é claramente incompatível com a realidade econômica do setor, que tem safra recorde prevista para esse ano”, diz Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da entidade.
O aquecimento no mercado ocorre no momento em que os trabalhos de colheita e plantio ganham ritmo no Brasil. A correria agora é com a semeadura da segunda safra, que tem janela de plantio apertada.
Portanto, quando o clima permite, os agricultores colocam o maior número de tratores e plantadeiras no campo.
Para Ana Helena, uma das vice-presidentes da instituição, a perspectiva de consumo do setor do agronegócio deve melhorar, visto que desde 2013 o país tem queda na renovação da frota agrícola.
Ela aposta no aumento da necessidade de novas máquinas com o consecutivo crescimento da produção no campo.
“A agricultura está positiva e deve reverter estas quedas. As máquinas no Brasil rodam três vezes mais que nos países da Europa, pois temos três safras anuais e, por isso, ficam mais gastas. Se não voltar a investir em maquinário, isso refletirá na produtividade”, apontou a executiva.
Ela destacou também que a manutenção de programas de custeio como Moderfrota e Pronamp deve ajudar no cenário de vendas internas de máquinas agrícolas. “No segundo semestre, o crédito refletirá a necessidade de maquinação.”
23 de junho 2020
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