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Vendas de caminhões usados crescem no Brasil

No entanto, segundo os lojistas independentes do país, as vendas de caminhões usados foram impactadas pela retração de 16% do mercado de novos em 2023

O Estado de S.Paulo

11/01/2024 12h53 | Atualizada em 15/01/2024 12h57

As vendas de caminhões usados cresceram no Brasil em 2023. Em números absolutos, foram negociadas 337.073 unidades. Ou seja, 1,9% a mais que as transferências feitas em 2022.

Os dados são da Fenauto, federação que reúne as associações de lojistas independentes do país.

Assim, segundo o presidente da Fenauto, Enilson Sales, o mercado de caminhões usados é diretamente impactado pelo resultado do setor de novos. Ou seja, cujo recuo nas vendas chegou a 16% no ano passado. Isso é resultado da alta de até 30% dos preços dos zero-km, por causa das inovações para atender as novas regras de emissões de p

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As vendas de caminhões usados cresceram no Brasil em 2023. Em números absolutos, foram negociadas 337.073 unidades. Ou seja, 1,9% a mais que as transferências feitas em 2022.

Os dados são da Fenauto, federação que reúne as associações de lojistas independentes do país.

Assim, segundo o presidente da Fenauto, Enilson Sales, o mercado de caminhões usados é diretamente impactado pelo resultado do setor de novos. Ou seja, cujo recuo nas vendas chegou a 16% no ano passado. Isso é resultado da alta de até 30% dos preços dos zero-km, por causa das inovações para atender as novas regras de emissões de poluentes, em vigor desde janeiro de 2023.

Contudo, ele diz que há bons motivos para comemorar. "Afinal, é um resultado positivo. Porém, há um ponto de atenção. Na comparação com outros segmentos do setor, que cresceu, em média, 8%, o de caminhões usados teve alta tímida”.

Seja como for, Sales lembra que o mercado de caminhões está "andando de lado". De acordo com ele, a exceção foi 2021. Porém, a alta ocorreu sobre uma base pequena – 2020 foi muito impactado pela pandemia da covid-19.

Assim, o executivo diz que é fundamental buscar soluções para destravar o setor. “É preciso encontrar políticas que façam com que o preço dos veículos se aproxime da capacidade de compra do consumidor”.

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