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Vendas da Linha Amarela têm queda no 1º semestre, projeta estudo

Sobratema apresenta os resultados semestrais do segmento no país em webinar que será realizado no dia 27 de julho

Assessoria de Imprensa

03/07/2023 15h51 | Atualizada em 03/07/2023 16h37

Após alcançar em 2022 o recorde histórico de vendas de máquinas da Linha Amarela, o mercado brasileiro sentiu no 1º trimestre do ano os efeitos da sazonalidade, das mudanças climáticas e da transição do novo governo.

Com isso, a avaliação da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) é de que o 1º semestre apresente um volume menor de comercialização de equipamentos da Linha Amarela em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Nos dois últimos anos, o setor não passou pelo ciclo sazonal no 1º trimes

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Após alcançar em 2022 o recorde histórico de vendas de máquinas da Linha Amarela, o mercado brasileiro sentiu no 1º trimestre do ano os efeitos da sazonalidade, das mudanças climáticas e da transição do novo governo.

Com isso, a avaliação da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) é de que o 1º semestre apresente um volume menor de comercialização de equipamentos da Linha Amarela em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Nos dois últimos anos, o setor não passou pelo ciclo sazonal no 1º trimestre, devido à conjuntura apresentada pela pandemia. Este ano, a dinâmica da operação voltou ao período pré-pandemia”, explica Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, que acrescenta ainda que o volume recorde de 2022 também impacta as vendas em 2023.

“Os agentes que compram as máquinas são os mesmos. Por isso, são necessários pelo menos seis meses para que possam planejar novos investimentos”, complementa.

Outro fator a ser avaliado pelo mercado é o preço das máquinas. Durante a pandemia, Daniel lembra que o preço da tonelada do aço subiu para cerca de US$ 1.100, quando anteriormente era comercializado por um valor entre US$ 400 e US$ 500.

Essa alta expressiva elevou consideravelmente o preço das máquinas. Atualmente, a tonelada de aço está entre US$ 600 e US$ 700, o que resultou em uma queda nos preços dos equipamentos.

“A diferença entre valores de fabricantes de maior e menor porte começou a ficar discrepante, além de que os equipamentos da China e da Índia também chegaram ao mercado com preços competitivos e diferentes configurações”, analisa Daniel.

Para o 2º semestre, todavia, a expectativa é de recuperação nas vendas. “A indústria está se movimentando para ter esse viés de alta e os bancos das fabricantes podem favorecer o mercado”, conta o executivo.

“A queda da taxa de juros pode contribuir para essa retomada, bem como outras linhas de equipamentos, como motoniveladoras, rolos compactadores e miniequipamentos, que devem ajudar a equilibrar a oferta e a demanda”, aponta.

No caso do mercado de rental, Daniel ressalta que o nível de ocupação da frota subiu no período, chegando a 70%-80%, aumentando assim a rotatividade.

“Os locadores aproveitaram as ofertas, a redução de juros e os preços mais competitivos para fazer os investimentos, ao mesmo tempo em que mantiveram seu equilíbrio financeiro”, afirma Daniel, que participará do webinar “Atualização das Tendências no Mercado da Construção”, no dia 27 de julho.

Durante o evento, o consultor Mario Miranda, coordenador do Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, apresenta o panorama e as perspectivas do setor em 2023.

Transmitido pelo Canal da Sobratema no YouTube, o webinar traz ainda a participação de Andrea Bandeira, economista da Ex Ante Consultoria Econômica, Eduardo Lema, diretor da Mills Rental e vice-presidente da Sobratema, e Leonardo Pinheiro Magalhães, engenheiro da Magalhães Junior Engenharia.

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