DESCARBONIZAÇÃO
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Vale, Komatsu e Cummins colaboram em projeto de bicombustível

Caminhões OTR adaptados utilizarão até 70% de etanol na mistura com diesel, com redução de até 70% nas emissões diretas de CO₂

Assessoria de Imprensa

11/07/2024 10h32 | Atualizada em 15/07/2024 12h49

Em parceria com a Cummins, a Vale e a Komatsu assinaram acordo para desenvolver e testar caminhões fora de estrada bicombustíveis (etanol e diesel).

Segundo o comunicado, serão os primeiros caminhões no mundo na capacidade entre 230 e 290 t com etanol no tanque.

A colaboração dá início ao “Programa Dual Fuel”, que deve contribuir para a Vale atingir as metas de redução das emissões de carbono nos escopos 1 e 2 (diretas e indiretas) em 33% até 2030, zerando as emissões líquidas até 2050.

O programa – que reconhece à necessidade de se reduzir as emissões de carbono nas opera&

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Em parceria com a Cummins, a Vale e a Komatsu assinaram acordo para desenvolver e testar caminhões fora de estrada bicombustíveis (etanol e diesel).

Segundo o comunicado, serão os primeiros caminhões no mundo na capacidade entre 230 e 290 t com etanol no tanque.

A colaboração dá início ao “Programa Dual Fuel”, que deve contribuir para a Vale atingir as metas de redução das emissões de carbono nos escopos 1 e 2 (diretas e indiretas) em 33% até 2030, zerando as emissões líquidas até 2050.

O programa – que reconhece à necessidade de se reduzir as emissões de carbono nas operações de mineração – consiste na conversão dos atuais motores a diesel para uma mistura de etanol e diesel.

A opção pelo etanol se justifica por já ser um combustível adotado em larga escala no Brasil, com uma rede estabelecida de fornecimento.

Os caminhões adaptados utilizarão até 70% de etanol na mistura, com redução de até 70% nas emissões diretas de CO2 em relação aos veículos movidos unicamente a diesel.

As emissões de diesel das operações de mina respondem por 15% das emissões diretas de CO2 da Vale.

Entre os equipamentos de mina, o caminhão fora de estrada é o maior consumidor de diesel e, portanto, o maior emissor.

“Retirar um combustível fóssil como o diesel das operações de mina é fundamental para atingirmos nossas metas de descarbonização”, afirma José Baltazar, diretor de Engenharia para Operações de Mina e Usina da Vale.

“A aplicação da solução na frota existente, sem a necessidade de aquisição imediata de novos caminhões, é um excelente caminho para avançarmos com o processo de descarbonização, mantendo também nosso foco em confiabilidade e eficiência produtiva”, completa.

Para a Komatsu, a iniciativa representa mais um passo importante no desenvolvimento de soluções que permitam atingir as metas de redução de carbono até 2030.

“Estamos ansiosos por estabelecer parcerias com nossos clientes por meio do processo de gestão da mudança para os bicombustíveis, enquanto mantemos as operações produtivas para atingir nossos objetivos de redução de emissões", ressalta Benjamin Stear, diretor de Engenharia, Desenho e Tecnologia de Produtos da fabricante.

Ao longo dos próximos dois anos, o projeto prevê desenvolvimento, testes e implantação dos motores movidos a etanol e diesel fabricados pela Cummins.

“A Komatsu e a Vale são organizações que compartilham conosco o compromisso com a inovação e a aceleração da redução da pegada de carbono”, destaca Luke Mosier, gerente de Planejamento e Estratégia de Produtos de Mineração da Cummins.

“Será fantástico contribuir com a nossa experiência em motores de combustão interna para o projeto, que testemunhará mais avanços na tecnologia pronta para o futuro", aponta.

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