Inovação
Folha de S. Paulo
20/11/2018 10h10 | Atualizada em 21/11/2018 15h12
A Vale investiu R$ 15 milhões para adotar sistema de segurança baseado no uso de óculos inteligentes que detectam sinais de sonolência.
O equipamento é usado por profissionais que trabalham conduzindo caminhões nas operações de minas da empresa.
O aparelho detecta o cansaço do operador e emite alertas visual e sonoro na cabine do equipamento e na central de monitoramento.
Para fazer isso, o dispositivo mede a velocidade do movimento das pálpebras do operador 500 vezes por segundo.
A partir do momento em que é acionada a ignição do veículo e o operador coloca os óculos é iniciado o monitoramento, em tempo real, a
...A Vale investiu R$ 15 milhões para adotar sistema de segurança baseado no uso de óculos inteligentes que detectam sinais de sonolência.
O equipamento é usado por profissionais que trabalham conduzindo caminhões nas operações de minas da empresa.
O aparelho detecta o cansaço do operador e emite alertas visual e sonoro na cabine do equipamento e na central de monitoramento.
Para fazer isso, o dispositivo mede a velocidade do movimento das pálpebras do operador 500 vezes por segundo.
A partir do momento em que é acionada a ignição do veículo e o operador coloca os óculos é iniciado o monitoramento, em tempo real, a partir de uma central com controladores dedicados à sonolência.
No painel de controle do caminhão, há uma tela de sete polegadas em que o empregado acompanha a sua condição física numa escala de 0 a 10, sendo que a partir de 4,5 já é considerado um estado de atenção e, acima de 5, estado crítico.
"Se necessário, o empregado é conduzido para uma sala de descanso e é substituído para evitar acidentes. Esse trabalho funciona a partir do cruzamento de dados com as equipes que controlam toda a frota de equipamentos móveis da Vale, via GPS”, explica Rafael Gomes, supervisor da área de treinamento operacional e responsável pela Gestão do Sistema Optalert.
O sistema, conhecido como Optalert, já foi instalado em mais de 160 equipamentos, envolvendo 1.200 empregados das minas do Sudeste do Pará.
A mesma tecnologia foi implantada, inicialmente, em Moçambique (África) e começa a ser testada em Minas Gerais.
A empresa afirma que, diante da complexidade das operações, especialmente em relação àqueles que trabalham a noite e de madrugada, a utilização desse tipo de tecnologia e plataformas digitais está trazendo ganhos nos índices de saúde e segurança, além da conservação de ativos e aumento da produtividade.
"Nesta nova era da indústria 4.0, o uso de ferramentas que permitem maior velocidade das informações e geração de indicadores com alta confiabilidade são essenciais para mantermos ambientes cada vez mais seguros", diz Gomes.
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