INOVAÇÃO
Assessoria de Imprensa
25/03/2019 15h00 | Atualizada em 26/03/2019 12h00
O uso de fotografias aéreas para análises geológicas é comum. Uma equipe pode equipar uma aeronave com câmeras e sobrevoar o local para descobrir riscos de deslizamento, operações ilegais de mineração ou até para ajudar no combate contra incêndios.
Porém, o aumento na tecnologia dos drones – aeronaves não-tripuladas – permite uma operação mais segura, rápida, barata e com um a qualidade maior.
O tema foi tratado pelo professor Eleudo Esteves de Araújo, da Universidade de Brasília, no quarto e último dia do Workshop Internacional sobre Risco de Escorregamentos em Regiões Montanhosas, organizado pelo Centro
...O uso de fotografias aéreas para análises geológicas é comum. Uma equipe pode equipar uma aeronave com câmeras e sobrevoar o local para descobrir riscos de deslizamento, operações ilegais de mineração ou até para ajudar no combate contra incêndios.
Porém, o aumento na tecnologia dos drones – aeronaves não-tripuladas – permite uma operação mais segura, rápida, barata e com um a qualidade maior.
O tema foi tratado pelo professor Eleudo Esteves de Araújo, da Universidade de Brasília, no quarto e último dia do Workshop Internacional sobre Risco de Escorregamentos em Regiões Montanhosas, organizado pelo Centro Universitário IESB.
"Antigamente o processo de equipar uma aeronave para realizar uma operação dessa levava um ano", diz. "Com os drones atuais, você faz essa análise e tem os resultados no final do dia. É muito mais rápido, não oferece risco para o piloto, e o equipamento é ainda muito mais barato", completa.
A técnica pode ser usada, por exemplo, para buscar sinais de deslizamentos em uma área. A resolução das câmeras e a proximidade com o solo permitem que o drone encontre "cicatrizes" de movimentos de terra passados que não seriam vistos de um avião comum ou de imagens de satélite.
O professor explicou como é feito o planejamento de uma operação com drone, chamado oficialmente de RPA (sigla em inglês para aeronave pilotada remotamente).
A equipe de análise utiliza mapas e imagens de satélite para planejar as rotas por terra e para fazer o plano de voo para o drone. Depois, é preciso obter uma permissão do governo para realizar o voo com o equipamento.
"Nós conseguimos, por exemplo, flagrar uma operação ilegal com uma draga. Fomos ao local e a imagem do drone mostrou o equipamento escondido e até uma pessoa se movendo pelo local", conta Araújo. "Das 8h às 14h daquele dia, nós fomos das primeiras imagens até a apreensão do equipamento, o que não seria possível com aeronaves convencionais", finaliza.
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