Dino
27/06/2022 09h02 | Atualizada em 27/06/2022 09h11
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor de máquinas e equipamentos espera avançar, ao menos, 4% em 2022, com mais destaque para exportações (11%) e menos para o mercado doméstico (1,5%).
Segundo João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da Abimaq, o setor deve ter um avanço superior a 20%. No começo do ano passado, a estimativa de aumento era de 12%, momento ainda repleto de inseguranças por conta da pandemia da Covid-19.
Com o retorno da produção brasileira e de outros locais, o setor sofreu um avanço, promovendo tamb&eacut
...Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor de máquinas e equipamentos espera avançar, ao menos, 4% em 2022, com mais destaque para exportações (11%) e menos para o mercado doméstico (1,5%).
Segundo João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da Abimaq, o setor deve ter um avanço superior a 20%. No começo do ano passado, a estimativa de aumento era de 12%, momento ainda repleto de inseguranças por conta da pandemia da Covid-19.
Com o retorno da produção brasileira e de outros locais, o setor sofreu um avanço, promovendo também um aumento na demanda dos setores minerais e agrícolas. Até outubro de 2021, as vendas no segmento de máquinas agrícolas aumentaram 44%, e máquinas para construção civil, 72%.
O setor também avançou quase 10 pontos percentuais em relação ao market share, tendo, em conjunto, mais contribuições por conta das concessões à iniciativa privada em ferrovias, aeroportos, terminais ferroviários e saneamento e benefícios por investimentos no setor de celulose. Para este ano, espera-se que os investimentos em obras de infraestrutura continuem. A carteira de pedidos deve crescer 25% ante 2019.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda prevê um crescimento de 14,7% na agricultura em relação à safra de grãos.
“É preciso ações que ofereçam ao produto nacional maior competitividade nacional e internacional, e isso passa por eliminar todas as ineficiências sistêmicas (sistema tributário perverso, elevado custo do capital, infraestrutura ruim, etc.) e garantir condições para investimento, desenvolvimento de bens e serviços sofisticados que demandam elevado volume de mão de obra e agregam renda à população”, explica Marchesan.
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