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Setor de implementos rodoviários sofre com falta de pneus

A indústria de implementos rodoviários vai precisar de 400 mil pneus até o fim de 2021 e de 800 mil em 2022, aponta a Anfir

Estradão / O Estado de S.Paulo

27/07/2021 11h00

O setor de implementos rodoviários vai precisar de cerca de 400 mil pneus até o fim de 2021.

Além disso, estima que serão necessários 800 mil em 2022. Segundo estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

Contudo, a escassez de borracha vem afetando as fabricantes de pneus. Aliado a isso está a crescente demanda global por pneus. Por essa razão, a Anfir se reuniu com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) para tratar da situação de produção e do mercado.

A preocupação da entidade faz sentido. Uma vez que, por lei, os implementos rodoviários do segmento de pesados são entregues com pneus. Ou seja, reboque e semirreboque. Nesse sentido, a falta do componente pode atrasar as entregas.

Presidente da Anip, Klaus Curt Müller diz que, para garantir o abastecimento as empresas ligadas à Anip poderiam se tornar contratantes originais. Ou seja, assim como as fabricantes de caminhões. Dessa forma, seria possível estabelecer uma programação para o recebimento de pneus.

Segundo ele, as”

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O setor de implementos rodoviários vai precisar de cerca de 400 mil pneus até o fim de 2021.

Além disso, estima que serão necessários 800 mil em 2022. Segundo estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

Contudo, a escassez de borracha vem afetando as fabricantes de pneus. Aliado a isso está a crescente demanda global por pneus. Por essa razão, a Anfir se reuniu com a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) para tratar da situação de produção e do mercado.

A preocupação da entidade faz sentido. Uma vez que, por lei, os implementos rodoviários do segmento de pesados são entregues com pneus. Ou seja, reboque e semirreboque. Nesse sentido, a falta do componente pode atrasar as entregas.

Presidente da Anip, Klaus Curt Müller diz que, para garantir o abastecimento as empresas ligadas à Anip poderiam se tornar contratantes originais. Ou seja, assim como as fabricantes de caminhões. Dessa forma, seria possível estabelecer uma programação para o recebimento de pneus.

Segundo ele, as” fabricantes de implementos se mostraram interessadas na proposta. “Agora elas estão tratando diretamente com os fabricantes de pneus. O que deve sair contratos”, diz Müller.

De acordo com ele, as fabricantes de pneus está recorrendo até a aviões para trazer matéria-prima para a produção. Entre elas, está a borracha natural.

Importação

Com essa situação, as empresas do setor de implementos estão recorrendo às importações. Por exemplo, a Rodofort foi a primeira a anunciar que está importando pneus da Índia.

Nesse interim, a companhia já importou cerca de 1.500 pneus. Segundo a implementadora, isso evitou atrasos na entrega. No mesmo sentido, a empresa informa que conseguiu fechar novas encomendas.

A Librelato, por exemplo, que sempre comprou no mercado interno, também está importando pneus. E para se garantir, está buscando comprar de vários mercados. A Ásia hoje é o principal fornecedor.

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