Para desenvolver uma cultura de inovação e criatividade na organização, a Scania criou a Innovation Factory, programa global de intraempreendedorismo que em sua primeira edição recebeu 120 inscrições e selecionou 11 grupos, prestando consultoria especializada para aperfeiçoar as visões de negócio incubadas.

Os projetos com potencial podem receber mentoria e investimento da fabricante sueca.

Já em sua 3ª edição, o Innovation Factory foi criado pela matriz da fabricante na Suécia e pela primeira vez chega ao Brasil, com a participação da Scania Latin America.

Dividido em cinco etapas com duração de seis meses, a competição é realizada simultaneamente nos dois países. Entre os brasileiros, foram 120 inscrições. Os finalistas locais participarão da etapa final, na Suécia, programada para junho.

“Na medida em que vão enriquecendo as ideias e desenvolvendo os projetos, os participantes evoluem nas etapas do programa”, conta Douglas Neves, do escritório de inovação e coordenador do programa. “As melhores ideias com potencial de negócio participarão da etapa global”, diz.

Os projetos foram avaliados pelos Business Angels, que selecionaram as 11 equipes que avançaram para a próxima etapa.

As equipes selecionadas atualmente participam do Idea Development Boot Camp (“Desenvolvimento de Ideias”). “O alto nível das ideias apresentadas foi surpreendente. Então, chegou a hora de colocar essas ideias em prática”, ressalta Neves.

“Como o programa nos desafia a pensar ‘fora da caixa’, é agora que os inovadores recorrem à criatividade, consultam o mercado, executam pesquisas e estudos, analisam cenários e adaptam suas ideias para que possam evoluir”, explica.

Durante sete semanas, os times participam de workshops com uma consultoria de inovação. No total, serão sete encontros, nos quais os participantes se dedicam integralmente ao projeto.

“A expectativa é que o conhecimento adquirido durante essa experiência no programa seja disseminado na organização”, diz Veridiane Maman, da área de Pessoas e Cultura da Scania Latin America.

“O mais importante é a jornada de aprendizagem e o desenvolvimento dos colaboradores que se tornaram embaixadores de novos conceitos de trabalho com ferramentas ágeis, metodologias de design thinking e outras soft skills, por exemplo”, avalia.

Os grupos considerados prontos para decolar, seguirão para a última etapa, o Business Angel Forum Global, na Suécia.

“Os grupos habilitados aqui apresentarão seus projetos junto com os grupos da Suécia e poderão ser incubados por seis meses”, aponta Veridiane, destacando que, na última edição, foram originados quatro grupos em incubação. “Quem sabe o próximo não é um time brasileiro?”, ela torce.