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Assessoria
01/09/2011 16h45 | Atualizada em 01/09/2011 19h48
Em coletiva de imprensa Victor Yuan, presidente da Sany do Brasil e Romano Rosa, vice-presidente responsável pela área de concreto, falam de investimentos, pesquisa e tecnologia
A Sany do Brasil dá mais um passo na consolidação de suas operações. Após o início da produção de escavadeiras e de guindastes, a empresa anuncia o início da fabricação de equipamentos para bombeamento de concreto na sua planta de São José dos Campos (SP).
De acordo com Romano Rosa, vice-presidente sênior e responsável pela área de equipamentos para bombeamento de concreto da Sany do Brasil, a iniciativa de fabricar as bombas de concreto nacionalmente em regime de CKD - e em fabricação completa a partir de 2013, quando a fábrica da Sany entrar em
...Em coletiva de imprensa Victor Yuan, presidente da Sany do Brasil e Romano Rosa, vice-presidente responsável pela área de concreto, falam de investimentos, pesquisa e tecnologia
A Sany do Brasil dá mais um passo na consolidação de suas operações. Após o início da produção de escavadeiras e de guindastes, a empresa anuncia o início da fabricação de equipamentos para bombeamento de concreto na sua planta de São José dos Campos (SP).
De acordo com Romano Rosa, vice-presidente sênior e responsável pela área de equipamentos para bombeamento de concreto da Sany do Brasil, a iniciativa de fabricar as bombas de concreto nacionalmente em regime de CKD - e em fabricação completa a partir de 2013, quando a fábrica da Sany entrar em operação na cidade de Jacareí (SP) - deve-se ao fato de que mais de 80% das bombas de concreto vendidas no Brasil são financiadas pelo Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos). “Esse tipo de financiamento exige que ao menos 60% das máquinas sejam fabricadas com peças de origem brasileira. Além disso, a Sany tem se posicionado mundialmente com fábricas nos locais onde decidiu praticar a sua internacionalização, uma atitude que revela o interesse no fortalecimento da cadeia de equipamentos nessas regiões”, diz Romano.
Primeiros Equipamentos
O início da montagem no Brasil foi devidamente planejado e os primeiros equipamentos com fabricação nacional são as bombas-lança de 32 m (com quatro estágios ou braços) e de 36 m (com cinco braços). Ambas devem ter suas primeiras unidades finalizadas em novembro de 2011. “Esses equipamentos são diferenciados por trabalharem em alta e baixa pressão, com troca dessas funções realizada no painel eletrônico”, diz Rodrigo Satiro, gerente regional de vendas da linha de concreto da Sany do Brasil. Outro diferencial do equipamento, de acordo com o especialista, é a abertura dos braços, realizada em Z. “Com isso, é possível realizar concretagens com abertura total das seções em locais com pé direito de até 7 metros, o que é um diferencial em relação a outras bombas de concreto do mercado, que necessitam de pé direito de ao menos 9 metros de altura”, complementa, contextualizando que essa qualidade coloca as bombas-lança da Sany em vantagem na concretagem de pisos industriais, por exemplo. As bombas-lança de 32 e 36 metros ainda podem trafegar por rodovias sem a necessidade de licença especial de transporte, o que as confere mais um diferencial competitivo em relação aos outros equipamentos comercializados no mercado brasileiro. “Ambas pesam menos de 29 toneladas, o que é estabelecido como limite para veículos de 4 eixos trafegarem nas vias brasileiras”, informa Satiro.
Manutenção simplificada
No quesito manutenção, a Sany também inovou ao incorporar em suas bombas de concreto o sistema de troca rápida das manchetas, componentes que costumam exigir um grande número de paradas para manutenção em bombas-lança. “Com isso, é possível trocar as manchetas em menos de 30 minutos, no próprio local da obra”, afirma Satiro, explicando que em outros equipamentos, essa manutenção leva mais de quatro horas e nem sempre pode ser realizada no canteiro.
Diversos equipamentos
Além das bombas-lança de 32 e 36 metros que passam a ser fabricadas no Brasil, a Sany ainda oferta cinco modelos com lanças de 28 m, 37 m, 40 m, 43m e 46 m. Os equipamentos são montados com peças de desgaste padronizadas, o que otimiza as operações de frotistas que desejam montar seu parque de equipamentos empregando máquinas com capacidades diferenciadas.
No rol de equipamentos para bombeamento de concreto, a fabricante ainda produzirá nacionalmente a autobomba SY5125THB9018 em 2011. As bombas rebocáveis, centrais de concreto, mastros de bombeamento e betoneiras devem entrar em produção nacional a partir de 2013. Segundo Romano Rosa, alguns produtos dessa divisão já são comercializados desde 2009, mas a produção local em CKD estabelece um novo formato de negócios. “Como a maior fabricante mundial desse tipo de máquinas, a Sany tem um know how reconhecido e que será imediatamente transferido para a subsidiária brasileira que já soma cerca de 340 colaboradores, sendo que pelo menos 20% são engenheiros altamente qualificados”, diz ele. Independente da fabricação local, a Sany do Brasil continua disponibilizando sua linha completa de máquinas para os clientes brasileiros. A subsidiária também mantém o atendimento direto, ou seja, os clientes e potenciais clientes serão atendidos diretamente pela empresa, inclusive para os serviços de pós-venda. Com uma grande produção global em suas várias plantas ao redor do mundo, a Sany traz um aprendizado sólido. O grupo fabrica, em média, 1,6 mil betoneiras, 680 bombas-lança, 550 bombas rebocáveis e 180 autobombas por mês. Com cerca de 60% de market share na China no segmento, a Sany hoje é a maior fabricante de equipamentos para concreto do mundo.
11 de junho 2013
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