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Relatório global aponta tendências que devem impactar a indústria da mineração em 2017

Mineradoras brasileiras têm de lidar com a volatilidade dos preços internacionais, com a ameaça da variação cambial, com os desafios da segurança ambiental e destravar a aprovação do marco regulatório do setor.

Assessoria de Imprensa

11/04/2017 15h47 | Atualizada em 11/04/2017 22h50

Pela primeira vez em anos, há um clima de otimismo cauteloso na indústria de mineração, com preços de commodities em alta, pequeno crescimento em diferentes mercados e a maioria das mineradoras conseguindo melhorar a situação dos custos em relação a um passado recente.

No entanto, a indústria ainda se encontra em um momento crucial para enfrentar desafios relacionados a ameaças em segurança cibernética, à disrupção tecnológica e a questões ambientais.

Desta forma, mineradoras precisam fazer escolhas fundamentais sobre onde investir e como se posicionar nos próximos anos.

Essas são as principais conclusões tiradas do 9º Relatório Anual de Mineração produ

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Pela primeira vez em anos, há um clima de otimismo cauteloso na indústria de mineração, com preços de commodities em alta, pequeno crescimento em diferentes mercados e a maioria das mineradoras conseguindo melhorar a situação dos custos em relação a um passado recente.

No entanto, a indústria ainda se encontra em um momento crucial para enfrentar desafios relacionados a ameaças em segurança cibernética, à disrupção tecnológica e a questões ambientais.

Desta forma, mineradoras precisam fazer escolhas fundamentais sobre onde investir e como se posicionar nos próximos anos.

Essas são as principais conclusões tiradas do 9º Relatório Anual de Mineração produzido pela Deloitte Global, “Tracking the Trends” (seguindo as tendências, em tradução livre), que indica como as empresas de mineração podem ser bem-sucedidas ao compreender e reagir adequadamente às tendências apuradas, que devem impactá-las a partir deste ano de 2017.

"As mineradoras que estiverem dispostas a se envolver em mudanças substantivas, repensando suas estratégias e abraçando a disrupção tecnológica para ajudar a destravar a produtividade e melhorar a sustentabilidade, provavelmente estarão melhor posicionadas para alcançar o sucesso", afirma Philip Hopwood, líder global do setor de mineração da Deloitte.

"Essas empresas demandarão lideranças fortes, maior colaboração e a projeção de uma visão de longo prazo para impulsionar a indústria."

A edição de 2017 do relatório “Tracking the Trends” aborda ainda uma série de estudos de caso, que mostram como as empresas do setor estão adotando novas soluções para seus principais entraves.

“Os desafios da mineração no Brasil são similares aos das empresas globais. Mas empresas brasileiras devem estar especialmente atentas à volatilidade dos preços internacionais das commodities, à variação cambial – que pode afetar significativamente a rentabilidade do setor – e à segurança ambiental”, afirma Eduardo Raffaini, sócio-líder do setor de Mineração da Deloitte Brasil.

“Outro fator muito importante, e que precisa ser resolvido, é o marco regulatório do segmento de mineração, que há anos está em discussão no Congresso Nacional. A aprovação dessa legislação é essencial para estimular a atração de investimentos internacionais. Também as pequenas e médias mineradoras esperam ansiosamente a nova regulação do setor”, diz Raffaini.

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