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Mineração enfrenta Covid-19 e contribui com governos, sociedade e comunidades para minimizar impactos da pandemia

Segundo o Ibram, o setor mineral está sendo afetado, como todos os demais, pelos efeitos da pandemia do novo Coronavírus: preços das commodities; níveis de produção mineral; investimentos, entre outros fatores

Assessoria de Imprensa

21/04/2020 11h00

Neste momento difícil que afeta a todos, gerado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informa que as mineradoras estão agindo tanto interna quanto externamente para prestar sua contribuição à sociedade na luta contra a expansão do Covid-19.

Nas unidades, o setor adotou novos procedimentos para proteger ao máximo a saúde e a segurança dos empregados, terceirizados e prestadores de serviços, com afastamento temporário dos ambientes físicos das empresas.

As empresas também colaboram com as comunidades próximas e também no plano nacional com a com

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Neste momento difícil que afeta a todos, gerado pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) informa que as mineradoras estão agindo tanto interna quanto externamente para prestar sua contribuição à sociedade na luta contra a expansão do Covid-19.

Nas unidades, o setor adotou novos procedimentos para proteger ao máximo a saúde e a segurança dos empregados, terceirizados e prestadores de serviços, com afastamento temporário dos ambientes físicos das empresas.

As empresas também colaboram com as comunidades próximas e também no plano nacional com a compra e doações de EPIs, de respiradores, de outros equipamentos médicos, de testes para ajudar hospitais e postos de saúde a se prepararem para agir contra a pandemia, com foco em diminuir o impacto da Covid-19 na sociedade brasileira.

Um dos grandes desafios a serem superados pela indústria da mineração, segundo o Ibram, é, em razão de sua essencialidade no fornecimento de insumos para outras indústrias, manter as operações de forma responsável e segura, para evitar o desabastecimento de matérias-primas e, ao mesmo tempo, agir para proteger da pandemia as pessoas com as quais se relaciona.

Segundo o Ibram, o setor mineral está sendo afetado, como todos os demais, pelos efeitos da pandemia do novo Coronavírus: preços das commodities; níveis de produção mineral; investimentos, entre outros fatores.

O Instituto divulgou no dia 15 de abril um levantamento de dados sobre os resultados do setor no 1º trimestre de 2020.

Setor produz e exporta menos minérios no 1º trimestre do que há 1 ano
No 1º trimestre a indústria da mineração produziu 17% menos toneladas de minérios do que em igual período de 2019, tendo registrado faturamento de R$ 36 bilhões (excluindo-se petróleo e gás), com destaque para minério de ferro e ouro, com participações de 63% e 11%, respectivamente.

Essa redução teve como contribuição, principalmente, as fortes chuvas que atingiram o país no início deste ano, as diminuições das taxas de crescimentos mundiais e as incertezas nos mercados financeiros.

O Ibram ouviu mineradoras que representam cerca de 75% da produção mineral brasileira, de variadas tipologias minerais, situadas em 21 estados, entre os dias 20 de março e 10 de abril 2020.

Exportações
Os dados divulgados na semana passada mostram que o setor exportou 17% menos nos três primeiros meses de 2020 (220 milhões de toneladas), na comparação com o mesmo período em 2019.

No 1º trimestre do ano passado foram produzidas 265 milhões de toneladas. Nas exportações, pelo menos, a variação cambial e o preço internacional dos minérios ajudaram a igualar o valor, em dólar, dessas transações externas em cerca de US$ 7 bilhões.

Tendências
Para os próximos trimestres, a tendência é de quedas no valor da produção ao longo de 2020, porém, com pequenas retomadas nos níveis de produção no último trimestre deste ano, e recuperação gradativa em 2021.

O setor irá, assim, acompanhar as tendências mundiais. Para a indústria extrativa mineral, incluindo petróleo e gás, as estimativas de queda alcançam 45%.

“Temos à frente mais três trimestres preocupantes e esperamos que as projeções de melhoria se confirmem no final do ano e prossigam por 2021. O setor mineral, assim como outros segmentos, está junto à sociedade para promover a recuperação econômica, ao mesmo tempo em que lutamos contra a propagação da pandemia global”, diz Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do Ibram.

Segundo Flávio Penido, diretor-presidente do Ibram, os dados comprovam como o setor mineral tem seu desempenho geral muito associado a fatores internos e externos, mostrando, em vários momentos, a dificuldade em mensurar os impactos imediatos no setor.

“Não é o empresário minerador ou os acionistas que exercem um controle absoluto sobre o comportamento da produção global, do preço dos minérios, do consumo, entre outros fatores. Talvez por isso, a mineração esteja entre os segmentos mais angustiados com o cenário proporcionado pela pandemia e agindo a fundo para revertê-lo o mais breve possível””, afirma Penido.

Os dois dirigentes afirmam que a mineração brasileira tem conseguido importantes orientações, em especial nesta fase de pandemia, por parte do Ministério de Minas e Energia, por meio da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral.

No 1º trimestre de 2020, as mineradoras alcançaram valor de produção de R$ 36 bilhões (excluindo-se petróleo e gás), com destaque para minério de ferro e ouro, com participações de 63% e 11%, respectivamente.

Em 2019, o faturamento do setor foi de R$153,4 bilhões, 39,2% maior do que o faturamento de 2018 (R$ 110,2 bilhões). Quanto ao volume produzido, no 1º trimestre deste ano (220,44 milhões de ton) houve redução de 17% em toneladas, na comparação com o 1º trimestre de 2019 (265 milhões de ton.) e redução de 18% em toneladas, na comparação com o 4º trimestre de 2019 (268 milhões de toneladas).

Essa queda no 1º trimestre de 2020 teve como contribuição, principalmente, as fortes chuvas que atingiram o país nos meses de janeiro e fevereiro, as reduções das taxas de crescimentos mundiais, as incertezas nos mercados financeiros e os efeitos iniciais da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) na Ásia.

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