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Projeto de expansão de aeroporto levanta voo nos EUA

Obra em terminal internacional em Portland conta com o auxílio de equipamentos especiais para instalação de peças estruturais no teto

Assessoria de Imprensa

29/06/2023 08h28 | Atualizada em 03/07/2023 14h04

Um dos mais equipados dos EUA, o Aeroporto Internacional de Portland – popularmente chamado de PDX – prevê um crescimento substancial nas próximas duas décadas.

Para atender aos 35 milhões de passageiros previstos por ano, o aeroporto está passando por um projeto de expansão de seu terminal principal, quase dobrando de tamanho.

Um componente fundamental da expansão é a construção de uma nova estrutura com isolamento sísmico sobre a área central do aeroporto.

Nessa operação, a Mammoet foi contratada para içar, transportar e instalar 20 painéis de cinco diferentes tipos no local, evitando

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Um dos mais equipados dos EUA, o Aeroporto Internacional de Portland – popularmente chamado de PDX – prevê um crescimento substancial nas próximas duas décadas.

Para atender aos 35 milhões de passageiros previstos por ano, o aeroporto está passando por um projeto de expansão de seu terminal principal, quase dobrando de tamanho.

Um componente fundamental da expansão é a construção de uma nova estrutura com isolamento sísmico sobre a área central do aeroporto.

Nessa operação, a Mammoet foi contratada para içar, transportar e instalar 20 painéis de cinco diferentes tipos no local, evitando transtornos para os passageiros.

Fabricado principalmente com madeira de origem regional e sustentável, o teto foi totalmente pré-fabricado entre as pistas ativas do aeroporto ao longo de um ano.

Antes de serem movidos, os painéis foram divididos em peças que pesam entre 40 t e 632 t, com dimensões de até 72 m x 50 m x 6 m, o que permitiu que o aeroporto continuasse a operar como de costume, minimizando a interrupção das operações.

Dependendo do tipo, cada painel foi deslocado e posicionado com o uso de transportadores modulares autopropelidos (SPMTs) ou, alternativamente, içado com guindaste até sua posição final.

Na operação, a Mammoet utilizou quatro torres do sistema Mega Jack 800 para elevar os painéis a aproximadamente 17 m, permitindo que SPMTs com escoramento fossem conduzidos por baixo de cada seção do teto.

Movida a uma velocidade de cerca de 1,6 km/h, a maioria dos painéis precisava ser instalada sobre áreas ativas do terminal, de modo que a ação foi realizada durante a noite, quando o público podia ser mantido longe da área de trabalho.

Cada painel foi instalado nos isoladores de coluna com a utilização de um sistema de skidding estacionário, que posicionou progressivamente cada um deles nos flanges inferiores das peças instaladas anteriormente.

“Uma das maiores complexidades do projeto foi a deflexão do material de madeira utilizado na construção dos painéis”, diz a Mammoet, destacando que isso exigiu um monitoramento constante e rigoroso da operação.

As peças contaram com vigas de aço longitudinais para apoiar os arcos de madeira de 25 m e permitir que os painéis fossem "lançados" com os equipamentos estacionários de deslizamento.

Para mitigar problemas, antes da execução a Mammoet realizou testes extensivos de fricção em suas instalações em Rosharon, no Texas, garantindo que não ocorressem danos estruturais nos painéis-modelo e que os valores de projeto fossem realistas.

Até o momento, a empresa já instalou 16 painéis na primeira fase do projeto, sendo que outros quatro painéis adicionais serão instalados em 2024, durante a fase dois, quando a expansão interna do novo terminal estiver concluída, afirma a companhia.

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