AGRONEGÓCIO
Agência de Notícias do Paraná
29/04/2019 16h43 | Atualizada em 30/04/2019 11h40
O programa Trator Solidário financia a compra de tratores e equipamentos agrícolas a preços mais acessíveis.
Neste ano, a meta é financiar até 1.000 tratores, 30 colhedoras e 150 pulverizadores. Serão 11 fábricas e concessionárias credenciadas.
O programa é destinado a pequenos produtores com propriedades com cerca de 12 até 75 hectares (até quatro módulos fiscais) e renda bruta anual de até R$ 415 mil, oriunda da atividade agrícola.
O agricultor interessado em adquirir máquinas e implementos deve procurar a unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em seu município, como
...O programa Trator Solidário financia a compra de tratores e equipamentos agrícolas a preços mais acessíveis.
Neste ano, a meta é financiar até 1.000 tratores, 30 colhedoras e 150 pulverizadores. Serão 11 fábricas e concessionárias credenciadas.
O programa é destinado a pequenos produtores com propriedades com cerca de 12 até 75 hectares (até quatro módulos fiscais) e renda bruta anual de até R$ 415 mil, oriunda da atividade agrícola.
O agricultor interessado em adquirir máquinas e implementos deve procurar a unidade da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em seu município, como explica Osmar Schultz, coordenador do Crédito Rural.
O Governo do Estado é responsável pelo processo de negociação e formação de preços dos tratores e implementos com os fabricantes.
Participam várias instituições, como Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Instituto Emater, Fomento Paraná, Agentes Financeiros Oficiais, Cooperativas de Crédito e fabricantes de implementos, equipamentos, tratores e máquinas agrícolas
“A Emater também é responsável por elaborar os projetos técnicos para o agente financeiro, para que a contratação ocorra efetivamente”, diz ele.
Na pré-proposta, o produtor precisa comprovar suas garantias para fazer um financiamento.
“Essas garantias fazem parte de um rol de documentos para a elaboração do projeto técnico encaminhado para o agente financeiro fazer a contratação”, informa Schultz.
A relação com os nomes dos produtores aprovados ao financiamento será atualizada e publicada quinzenalmente pela Coordenação Estadual do PTS/PR, na página da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (www.agricultura.pr.gov.br).
O objetivo do programa é atender a necessidade de expandir e verticalizar a produção agropecuária estadual, promovendo o crescimento da produtividade, aliada ao custo acessível e à qualidade, com a adoção de tecnologias modernas, seja no preparo do solo, plantio, tratos culturais, colheitas e comercialização.
“Através do Trator Solidário, conseguimos promover o aumento da renda, melhor qualidade de vida do homem do campo e, como consequência, desacelerar do êxodo rural. O programa possibilita o acesso a tratores e equipamentos que dificilmente os produtores teriam condições de adquirir”, completa o secretário estadual Norberto Ortigara.
“A pequena propriedade tem participação relevante como geradora de postos de trabalho e renda. Tem viés inovador e competitivo sob os aspectos de modernização e renda, demonstra eficiência, baixo nível de inadimplência dos beneficiários e demanda constante por aquisição, renovação, e ampliação de máquinas e equipamentos ano a ano”, diz Salatiel Turra, chefe do Departamento Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, responsável pela coordenação do programa.
Funcionamento
Os equipamentos são financiados diretamente ao produtor pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), via Cresol, Sicredi, pelo Banco do Brasil, e cooperativas de crédito, que poderão firmar convênio junto ao Programa, por meio do Decreto nº 0430, aprovado em 8 de fevereiro de 2019.
A expectativa de novos financiamentos é de uma demanda superior a 1.000 equipamentos até dezembro de 2019, entre tratores, pulverizadores e colhedoras, sendo 80% desse total em tratores.
O programa Trator Solidário tem se destacado como importante mecanismo para a estabilidade e crescimento da renda agropecuária, e a indução ao uso de tecnologias adequadas na pequena propriedade familiar, promovendo a diversificação, aumento de produtividade e renda.
Segundo o Deral, estima-se que o agricultor paga 15% a menos do que os preços praticados no mercado.
23 de junho 2020
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