Mineração
Assessoria de Imprensa
25/01/2017 00h00 | Atualizada em 01/02/2017 11h16
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a exploração da primeira jazida de diamantes primários no país iniciada no município de Nordestina, BA, tem capacidade para dobrar a produção e a exportação neste ano e elevar os valores atuais entre 5 e 10 vezes nos próximos anos.
As jazidas de diamantes primários são aquelas onde se extrai o diamante bruto diretamente da rocha geradora.
A maioria da produção brasileira de diamantes é exportada, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Israel.
Apesar disso, antes da descoberta e exploração da jazida de diamantes primários, a produção desse mineral no Brasil ainda era pouco expressiva
...De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a exploração da primeira jazida de diamantes primários no país iniciada no município de Nordestina, BA, tem capacidade para dobrar a produção e a exportação neste ano e elevar os valores atuais entre 5 e 10 vezes nos próximos anos.
As jazidas de diamantes primários são aquelas onde se extrai o diamante bruto diretamente da rocha geradora.
A maioria da produção brasileira de diamantes é exportada, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Israel.
Apesar disso, antes da descoberta e exploração da jazida de diamantes primários, a produção desse mineral no Brasil ainda era pouco expressiva e se colocava nos últimos lugares no âmbito internacional.
Além de Nordestina, o Projeto Diamantes do Brasil, em execução pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), tem revelado várias áreas kimberlíticas com grandes possibilidades de se encontrar diamantes primários.
Enquanto essas áreas não forem totalmente estudadas, os diamantes secundários continuam a ser encontrados por garimpeiros e por pequenos mineradores, principalmente nas regiões de Coromandel e Diamantina, em Minas Gerais, além de algumas áreas nos estados de Goiás, Pará e Roraima. O projeto tem demonstrado que a grande maioria dos estados brasileiros possuem ocorrências prospectivas para diamantes.
Em 2015, a produção brasileira foi em torno de 31,8 mil quilates, ao valor total na ordem de US$ 1,5 milhões e a produção mundial de diamantes em 2015, de acordo com os dados estatísticos do Sistema de Certificação do Processo de Kimberley (que controla mundialmente os dados estatísticos de produção, importação e exportação de todos os países membros) foi de aproximadamente de 127,3,4 milhões de quilates, ao valor de US$ 13,7 bilhões.
Em termos de exportações, no mesmo ano, o Brasil exportou cerca de 34,7 mil quilates ao valor total de aproximadamente US$ 5,7 milhões, ao passo que a exportação mundial foi de 351,4 milhões de quilates ao valor de US$ 42,4 bilhões aproximadamente (a diferença entre a produção e a exportação ocorre porque na produção anual não são considerados os estoques remanescentes de anos anteriores).
02 de junho 2020
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