A construção da Ponte Laguna e da Ponte Itapaiúna, localizadas na Marginal Pinheiros na cidade de São Paulo, faz parte do projeto da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada.

O investimento previsto exclusivamente para as duas obras chega a R$ 305 milhões; ambas as pontes terão sentido único no fluxo de veículos e oferecendo novas alternativas aos motoristas que trafegam pela Marginal Pinheiros. A previsão de término das obras é para o mês de março de 2016.

A SAS Protensão é responsável pelo fornecimento dos sistemas de ancoragem, pelos chumbadores, tirantes e sistemas de travamento das fôrmas de concreto da obra. As barras de aço SAS para travamento de formas, são laminadas a quente, com rosca grossa e duplo filetadas, sendo as mais utilizadas em todo o mundo, pois possuem uma vida útil muito maior se comparadas com as barras de aço comum laminadas a frio.

A responsável pelas fôrmas, treliças e escoramentos da construção é a empresa Ulma com vantagens técnicas das fôrmas e escoramentos que são desenvolvidos para racionalizar o processo construtivo das obras, com produtos que se adaptam as necessidades dos projetos mais complexos e proporcionam alta produtividade de execução.

As construções das pontes Laguna e Itapaiúna necessitaram dos blocos de fundação, de grande altura e comprimento, de uma forma de alta capacidade de carga.

Sendo assim, a Forma Modular ORMA, foi escolhida para concretagem dos blocos de fundação, pois suporta as altas pressões de concreto (até 80 kN/m²), além de ser pré-montada antes de sua aplicação, economizando tempo e mão de obra.

Devido ao grande fluxo de veículos na Marginal Pinheiros, e a impossibilidade de bloqueá-la para solucionar o escoramento neste trecho, foram utilizados perfis especiais de aço que passam por cima da pista expressa da Marginal, sentido Interlagos, e suportam a fôrma Enkoform para execução do fundo e paredes do caixão da ponte, com acabamento do concreto aparente.

Nos demais trechos onde não havia fluxo de veículos, as torres de escoramento T-60 executaram com boa produtividade. O Cimbre BRIO resolveu o escoramento interno do caixão da ponte com seu sistema leve e produtivo.

Segundo o engenheiro Otávio Pepe, diretor executivo da SAS Protensão, a construção destas duas OAE - Obras de Arte Especial são necessárias há vários anos, pois a travessia do Rio Pinheiros é um obstáculo para o transporte da população.

Um indicador claro desta necessidade é a diferença no custo dos imóveis dos dois lados do rio. "A construção das Pontes Laguna e Itapaiúna será um divisor de águas no transporte e na infraestrutura da cidade de São Paulo" afirma Pepe.

A Ponte Laguna, já está com 90% da fundação de seus pilares e do tabuleiro concluídos. Elas ligarão bairro do Brooklin à Rua Laguna, localizada do outro lado da Marginal do Rio Pinheiros e será uma alternativa às atuais pontes João Dias e do Morumbi, onde os motoristas terão acesso pela Rua Professor Alceu Maynard.

Com 365 metros de extensão, terá três faixas de rolamento e custo aproximado de R$ 150 milhões.