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PIB cresce 0,4% no 1º tri puxado pela agropecuária

No entanto, as recentes turbulências provocadas pela alta do dólar e pela greve dos caminhoneiros adicionaram incertezas a previsões de crescimento do PIB para 2018

Folha de S.Paulo

06/06/2018 09h49 | Atualizada em 06/06/2018 13h21

A economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após a recessão em 2015 e 2016, o PIB cresceu 1% em 2017. Neste ano, as projeções de analistas do mercado financeiro apontavam para um crescimento de 2,4%, com um aquecimento progressivo ao longo de 2018.

Mas, as recentes turbulências provocadas pela alta do dólar e pela greve dos caminhoneiros adicionaram incertezas a estas previsões.

Um processo de revisão de baixa deverá ocorrer nos próximos dias, após a divulgação dos números oficiais pelo IBGE.<

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A economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após a recessão em 2015 e 2016, o PIB cresceu 1% em 2017. Neste ano, as projeções de analistas do mercado financeiro apontavam para um crescimento de 2,4%, com um aquecimento progressivo ao longo de 2018.

Mas, as recentes turbulências provocadas pela alta do dólar e pela greve dos caminhoneiros adicionaram incertezas a estas previsões.

Um processo de revisão de baixa deverá ocorrer nos próximos dias, após a divulgação dos números oficiais pelo IBGE.

No primeiro trimestre, o PIB cresceu 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado dos últimos quatro trimestres, a expansão foi de 1,3%.

A projeção central dos analistas ouvidos pela agência Bloomberg para o resultado anunciado na semana passada era de um crescimento de 0,3%, ante os três meses anteriores, e de 1,3% em relação ao primeiro trimestre de 2017.

Dessa forma, o número veio acima do que previam os economistas.

Futuro

As reavaliações sobre o desempenho da economia pelos analistas, diz Mauro Schneider, da MCM Consultores, deverão refletir não o número apresentado pelo IBGE, mas um cenário mais turvo no segundo trimestre e na segunda metade do ano.

"A greve dos caminhoneiros é a cereja do bolo, mas já estávamos vendo um ambiente menos favorável desde abril", afirma.

"Obviamente, ainda não medimos os efeitos da greve, mas é um elemento a mais de perturbação, que traz incertezas sobre o que será da economia no resto do ano".

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