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Para 2024, Anfavea projeta maiores volumes em todos os indicadores do setor automotivo

Os caminhões, conforme o previsto, registraram queda de 15,2% após a forte antecipação de compras ocorrida em 2022, na esteira da nova fase de legislação de emissões que elevou os custos dos produto

Assessoria de Imprensa

08/12/2023 13h32 | Atualizada em 11/12/2023 12h44

Faltando poucos dias para o término do ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga o balanço estimado do setor automotivo em 2023, além das projeções para 2024.

O ano que se encerra foi marcado por aumento relevante no mercado interno, estabilidade na produção e queda nas exportações.

Para o próximo ano, a estimativa é de mais um degrau de crescimento, não só de vendas, mas também nos outros dois principais indicadores da indústria automobilística.

Mercado interno – Depois de um primeiro semestre aquém

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Faltando poucos dias para o término do ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga o balanço estimado do setor automotivo em 2023, além das projeções para 2024.

O ano que se encerra foi marcado por aumento relevante no mercado interno, estabilidade na produção e queda nas exportações.

Para o próximo ano, a estimativa é de mais um degrau de crescimento, não só de vendas, mas também nos outros dois principais indicadores da indústria automobilística.

Mercado interno – Depois de um primeiro semestre aquém do esperado, houve um relevante aumento no ritmo de vendas de autoveículos a partir de agosto, atingindo média de 10,6 mil unidades/dia em novembro.

O ano deverá fechar com 2,29 milhões de emplacamentos, alta de 8,8% sobre 2022, acima dos 6% projetados pela entidade.

No segmento de pesados, os ônibus tiveram surpreendente crescimento de 18,8% no ano, graças sobretudo à maior demanda por modelos de uso rodoviário.

Já os caminhões, conforme o previsto, registraram queda de 15,2% após a forte antecipação de compras ocorrida em 2022, na esteira da nova fase de legislação de emissões que elevou os custos dos produtos.

Para 2024, a Anfavea projeta vendas de 2,450 milhões de autoveículos, uma elevação de 7% sobre 2023. Na divisão por grandes segmentos, espera-se alta de 6,6% para automóveis e comerciais leves, e de 14,1% para veículos pesados.

Produção – Apesar do crescimento do mercado interno, a produção recuou 0,5% no ano, em função da queda nas exportações e do aumento relevante das importações.

A estimativa, faltando poucos dias para o encerramento do ano, é de uma produção acumulada de 2,359 milhões de autoveículos.

Para o próximo ano, a expectativa da Anfavea é para um crescimento de 4,7% nesse volume, o que representa 2,470 milhões de unidades produzidas.

“Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou o Presidente Márcio de Lima Leite.

Exportações – Depois de um 2022 de forte crescimento, os embarques neste ano recuaram 17%, com 399 mil unidades. Além do encolhimento no mercado doméstico de importantes destinos, como Chile e Colômbia, houve uma sensível perda de participação dos produtos brasileiros na Argentina, nosso principal parceiro comercial, a ponto de ele ser superado pelo México pela primeira vez na história.

Se os modelos nacionais ainda tivessem a participação de 49% no mercado argentino, como há quatro anos, teríamos vendido 95 mil unidades a mais neste ano, já que houve crescimento daquele mercado. Porém, a fatia brasileira caiu para 27%.

Para 2024, a projeção da Anfavea é de exportações totais de 407 mil unidades, leve alta de 2% na comparação com 2023.

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