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Os segredos da soldagem em equipamentos da Linha Amarela

Especialista da Fronius pontua as melhores técnicas para superar os principais desafios de soldagem de maquinários pesados

Assessoria de Imprensa

21/12/2021 11h00

Seja em um canteiro de obra, em um processo de terraplanagem ou durante a colheita de uma lavoura de grandes dimensões, a montagem de um equipamento da linha amarela necessita de muita precisão. Cada componente é fundamental para garantir robustez de todo o sistema, que vai suportar sua grande massa e o impacto de seus conjuntos durante o trabalho.

Um dos principais desafios no momento de soldar componentes de um trator, guindaste, escavadeiras ou outro equipamento usado em canteiros de obra é justamente a dimensão do material a ser soldado.

O profissional precisa pontear vários componentes, às vezes com grandes dimensões, massa, volume e geometrias variadas, qu

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Seja em um canteiro de obra, em um processo de terraplanagem ou durante a colheita de uma lavoura de grandes dimensões, a montagem de um equipamento da linha amarela necessita de muita precisão. Cada componente é fundamental para garantir robustez de todo o sistema, que vai suportar sua grande massa e o impacto de seus conjuntos durante o trabalho.

Um dos principais desafios no momento de soldar componentes de um trator, guindaste, escavadeiras ou outro equipamento usado em canteiros de obra é justamente a dimensão do material a ser soldado.

O profissional precisa pontear vários componentes, às vezes com grandes dimensões, massa, volume e geometrias variadas, que são difíceis de manipular manualmente e exigem que o processo seja realizado nas mais diversas posições e sentidos de soldagem, demandando habilidade e técnica por parte do profissional.

Segundo Remer Reis, gerente de engenharia da divisão Perfect Welding da Fronius do Brasil, o segredo para se obter um metal de solda com características técnicas aceitáveis está ligado ao uso da tecnologia correta de soldagem.

“Isso depende da qualificação correta do procedimento, escolha do metal de adição, habilidade do soldador e, principalmente, controle do arco elétrico, cuja qualidade da fonte será fundamental para definir a melhor velocidade de soldagem, de acordo com as variáveis dimensionais do cordão e do processo”, diz.

Escavadeiras – Nesses equipamentos, os esforços aplicados requerem trabalho mecânico que resista a longos ciclos, seja nos braços de içamento, eixos, estrutura ou mesmo nas caçambas. Para manter a integridade e a segurança em cada um dos subconjuntos do equipamento, é essencial produzir cordões e juntas de alta qualidade.

A maneira mais eficiente (e com menor custo) é reforçar a pá de escavação e a bucha de rolamento com passes de solda manual por meio do processo MIG/MAG, utilizando o PMC (Pulse Multi Control) ou arco voltaico de impulso modificado, desenvolvido pela Fronius com um único arame, que garante melhor qualidade do cordão com maior velocidade de soldagem.

A pá de escavação requer soldagem em alta velocidade, de 60 cm/min, depositando uma faixa de aproximadamente 8 kg de metal de solda por hora. Já no caso da bucha de rolamento, que requer soldagem em ângulo, a dica é soldar com PMC, e velocidade de aproximadamente 25 cm/min, com taxas de deposição de até 11 kg por hora de metal de solda, o que resulta em baixíssimos índices de respingos.

Em outros elementos estruturais, como braço de escavadeira e cilindro hidráulico, o processo de soldagem exige velocidade mais alta, em torno de 60 cm/min, usando curva PMC e atingindo penetração estável em grandes espessuras. Com essas configurações de juntas, é possível a deposição de até 20 kg/h.

No braço de escavadeira, por exemplo, chega-se a taxas de aproximadamente 12 kg/h e, no caso do cilindro, que requer uma soldagem circunferencial, é preciso trabalhar bem o controle de deposição, pois são necessárias taxas menores de depósito, de menos de 12 kg/h, com controle preciso de heat-input, a fim de evitar deformações nos eixos.

Empilhadeira – Por se tratar de um equipamento com capacidade de carga de até 30 t, a atenção deve se concentrar na qualidade das juntas soldadas. No cilindro hidráulico, o trabalho requer a precisão do processo TIG, que permite velocidades de soldagem de até 25 cm/min. A soldagem de passes de raiz, em grandes espessuras, pode ser um problema nesse tipo de componente.

“A tecnologia Fronius garante a qualidade da união e a uniformidade metalúrgica da junta realizada, evitando problemas como porosidade e outras descontinuidades de solda”, assegura Remer.

Como todo elemento produzido com aço, os apoios da empilhadeira precisam de atenção especial no controle de deformação através do calor. A posição, o ângulo e o sentido da soldagem são decisivos para uma união com qualidade, por meio do processo de solda MIG/MAG manual, usando curva PMC e chegando até 25 cm/min de velocidade.

O braço telescópico, por sua vez, pode ser soldado com velocidades superiores, de até 150 cm/min, com curva PMC Fronius, que garante altas velocidades com baixo aporte de calor, evitando distorções no metal de base e atingindo taxas de deposição de até 13 kg/h. Em juntas de topo desse componente, é possível realizar a soldagem por meio de processos híbridos com laser/MAG, com depósitos de metal de até 4 kg/h e velocidade média de 180 cm/min.

“Por fim, a soldagem de rodas pode chegar a velocidade de até 10 cm/h, com taxas de deposição de 22 kg/h, garantindo baixo aporte de calor e sem respingos”, arremata o especialista.

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