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Os desafios da indústria 4.0

O termo indústria 4.0 nasceu na Alemanha e contempla medidas que visam aumentar e recuperar a competitividade industrial, usando como meio a aplicação de tecnologias, como a IOT, no chão de fábrica

Assessoria de Imprensa

04/04/2018 08h27 | Atualizada em 04/04/2018 14h00

A informatização e o alto nível de conectividade, que juntos dão origem ao conceito de IOT (Internet das Coisas), estão cada vez mais em pauta em todos os segmentos da economia.

Segundo Walter Sanches superintendente de TI da Termomecanica, empresa atuante no setor de transformação de metais não ferrosos, cobre e suas ligas em produtos semielaborados e produtos acabados e que recentemente passou a fabricar também produtos em alumínio, não é diferente na indústria.

“Atualmente é comum a discussão sobre a Indústria 4.0 e como ela impacta no dia a dia das empresas e em seus processos fabris”, diz Sanches.

O termo indústria 4.0 nasceu na Alemanha e

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A informatização e o alto nível de conectividade, que juntos dão origem ao conceito de IOT (Internet das Coisas), estão cada vez mais em pauta em todos os segmentos da economia.

Segundo Walter Sanches superintendente de TI da Termomecanica, empresa atuante no setor de transformação de metais não ferrosos, cobre e suas ligas em produtos semielaborados e produtos acabados e que recentemente passou a fabricar também produtos em alumínio, não é diferente na indústria.

“Atualmente é comum a discussão sobre a Indústria 4.0 e como ela impacta no dia a dia das empresas e em seus processos fabris”, diz Sanches.

O termo indústria 4.0 nasceu na Alemanha e contempla medidas que visam aumentar e recuperar a competitividade industrial, usando como meio a aplicação de tecnologias, como a IOT, no chão de fábrica.

“Em minha visão, não se trata de um pacote que se compra, mas sim de um conceito bastante amplo para aplicar tudo que o mundo digital pode oferecer ao chão de fábrica.  E isso, sem dúvida, envolve uma grande mudança de paradigma que, assim como tudo, tem prós e contras”, comenta.

Segundo o especialista, primeiramente, a IOT e a transformação digital criam uma necessidade ainda maior de garantir que todas as informações relacionadas à produção estejam protegidas e não extrapolem barreiras, indo além de quem pode visualizá-las.

“Fora as questões de espionagem industrial, o cuidado deve ser redobrado quando ingressamos no mundo digital e na indústria 4.0. Códigos maliciosos, cavalos de troia e outras ameaças veladas podem mudar a ordem de produção e até parar máquinas”, comenta.

Se isso já é um desafio hoje, explica o Sanches, será ainda mais complicado em um sistema 100% conectado, no qual qualquer falha de comunicação pode causar uma desorganização geral, atrasos em entregas, mudanças de rotas e muitos outros problemas.

“Por isso, esse cenário requer a adoção de controles específicos. Outro ponto importante é que, ao mesmo tempo em que os ativos digitais já estão sendo reconhecidos por sua relevância para os negócios, eles ainda são tratados em muitas companhias como caixas pretas, ou seja, ainda predomina o desconhecimento acerca do real valor deste patrimônio”, comenta.

Assim, poucos ativos estão sob uma gestão mais organizada, o que demanda, de certa forma, uma mudança de comportamento por parte dos gestores, mesmo aqueles que não estão ligados diretamente à tecnologia.

Além disso, a indústria 4.0 também envolve desafios relacionados à gestão dos recursos humanos, pois as competências terão que estar alinhadas com o uso de Big Data, Robôs Autônomos, Simulação, Integração de Sistemas, IoT, Segurança Cibernética, Computação em Nuvem, Manufatura Aditiva ( impressão 3D), Realidade Aumentada e outros conceitos que passarão a ser largamente utilizados nos próximos anos.

“Diante de tudo isso, o que fica evidente é que a indústria 4.0, antes de tudo, é uma questão estratégica – por refletir o modo como a empresa “passará a pensar” e, assim sendo, não pode ser atribuída exclusivamente à direção de tecnologia das organizações e ao emprego da IOT, por exemplo.  Temos aí uma transformação muito mais do que digital. Ainda há muito que evoluir”, finaliza.

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