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Nexa Resources reporta bons resultados financeiros no 2º trimestre de 2024

Receita líquida aumentou para US$ 736 milhões – de US$ 627 milhões no 2T23 e US$ 580 milhões no 1T24 – impulsionada por preços mais altos dos metais em ambos os casos

Assessoria de Imprensa

02/08/2024 09h58 | Atualizada em 02/08/2024 10h37

A Nexa Resources, uma das principais produtoras de zinco do mundo, obteve um sólido desempenho financeiro no 2T24. O Ebitda ajustado atingiu US$ 200 milhões, um aumento de 64% em relação ao trimestre anterior e de 180% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse crescimento se deveu principalmente a um maior volume de vendas e preços mais altos do zinco, uma maior contribuição de coprodutos e melhores margens em Aripuanã.

No 1S24, o Ebitda ajustado totalizou US$ 323 milhões, um aumento de 58% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, a receita líquida do trimestre au

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A Nexa Resources, uma das principais produtoras de zinco do mundo, obteve um sólido desempenho financeiro no 2T24. O Ebitda ajustado atingiu US$ 200 milhões, um aumento de 64% em relação ao trimestre anterior e de 180% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse crescimento se deveu principalmente a um maior volume de vendas e preços mais altos do zinco, uma maior contribuição de coprodutos e melhores margens em Aripuanã.

No 1S24, o Ebitda ajustado totalizou US$ 323 milhões, um aumento de 58% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, a receita líquida do trimestre aumentou para US$ 736 milhões, em comparação com US$ 580 milhões no 1T24 e US$ 627 milhões no 2T23. Esse aumento foi impulsionado por preços mais altos dos metais na LME em ambos os casos, um maior volume de vendas de mineração em relação ao ano anterior e um aumento no volume trimestral de vendas de metal.

Durante os primeiros seis meses de 2024, a receita líquida atingiu US$ 1.316 milhões, um aumento de 2% em comparação com o primeiro semestre do ano anterior.

Adicionalmente, a Nexa informou um fluxo de caixa livre de US$ 149 milhões no 2T24, principalmente devido à emissão de uma debênture vinculada a ESG. A emissão foi de R$ 650 milhões (aproximadamente US$ 130 milhões) e fez parte da estratégia da Nexa para estender o perfil de vencimento de sua dívida e otimizar sua estrutura financeira.

No 2T24, a perda líquida foi de US$ 69 milhões, em comparação com US$ 103 milhões no 2T23 e US$ 11 milhões no 1T24. O aumento trimestral deveu-se principalmente a ajustes contábeis associados a perdas por deterioração, mudanças no valor justo dos acordos de compra e venda, atualizações às obrigações de cessão de ativos e maiores gastos com exploração e avaliação de projetos

"Temos o prazer de informar um segundo trimestre de 2024 favorável, destacando nossa contínua eficiência operacional, aumento da produção, melhores margens em nossa mina de Aripuanã, e uma alocação de capital disciplinada, respaldada por preços mais altos de zinco. Nossa capacidade de nos adaptar às dinâmicas do mercado levou a uma melhor execução em todas as nossas operações", disse Ignacio Rosado, CEO da Nexa Resources.

Durante o 2T24, os investimentos da Nexa em CAPEX de manutenção totalizaram US$ 64 milhões. Isso inclui US$ 10 milhões destinados a Aripuanã e iniciativas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. Esses investimentos, comenta o executivo, refletem o contínuo compromisso da Nexa com a melhoria da produtividade, eficiência e desempenho em todas as operações e áreas corporativas, priorizando a segurança de seus colaboradores.

Desempenho Operacional – No 2T24, a produção de zinco da Nexa totalizou 83.000 toneladas, representando um aumento de 2% na comparação anual, apesar de uma diminuição de 5% em relação ao trimestre anterior.

A diminuição trimestral é atribuível sobretudo a menores volumes das minas peruanas e à ausência de contribuições de Morro Agudo em maio e junho, após o encerramento das operações de mineração em 30 de abril de 2024 devido ao desinvestimento desta mina.

Adicionalmente, a produção de cobre atingiu 10.000 toneladas, um aumento de 13% em relação ao 2T23 e de 30% em relação ao 1T24, impulsionada por teores médios mais altos, particularmente de Cerro Lindo. A produção de chumbo totalizou 17.000 toneladas, representando um aumento de 5% em comparação com o mesmo período do ano anterior e uma diminuição de 8% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido à ausência de contribuições de Morro Agudo em maio e junho de 2024. A produção de prata foi de 2,8 milhões de onças, um aumento de 8% ano a ano e relativamente estável em comparação com o trimestre anterior.

No segmento de metalurgia, a produção de metal e óxido de zinco totalizou 152.000 toneladas no 2T24, um aumento de 3% em relação ao ano anterior e de 10% na comparação trimestral. Esse aumento se deveu principalmente a maiores volumes nos smelters de Cajamarquilla e Juiz de Fora, atribuível a um melhor desempenho nos fornos de calcinação, o que melhorou a estabilidade da produção no período.

"Continuamos confiantes nos fundamentos de longo prazo de nossa indústria e estamos preparados para capitalizar novas oportunidades em nossas operações, sempre buscando criar valor compartilhado para todos os nossos stakeholders e as comunidades em que operamos", acrescentou Rosado.

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