Assessoria de Imprensa
22/05/2023 16h02 | Atualizada em 22/05/2023 16h07
Divulgado nesta segunda-feira (22), o Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 1,6% na atividade econômica no 1º trimestre do ano em comparação ao 4º trimestre de 2022, considerando-se dados com ajuste sazonal.
Na comparação interanual, o crescimento da economia no 1º trimestre foi de 3,6%. Na análise mensal, a economia cresceu 1,8% em março, comparado a fevereiro, e 4,5% com relação a março de 2022.
Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no 1º trimestre de 2023, em valores correntes, tenha sido de 2,8 trilhões de reais.
“O expressivo desempenho da agropecuária (10,9%) é
...Divulgado nesta segunda-feira (22), o Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 1,6% na atividade econômica no 1º trimestre do ano em comparação ao 4º trimestre de 2022, considerando-se dados com ajuste sazonal.
Na comparação interanual, o crescimento da economia no 1º trimestre foi de 3,6%. Na análise mensal, a economia cresceu 1,8% em março, comparado a fevereiro, e 4,5% com relação a março de 2022.
Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no 1º trimestre de 2023, em valores correntes, tenha sido de 2,8 trilhões de reais.
“O expressivo desempenho da agropecuária (10,9%) é o principal responsável pelo crescimento de 1,6% da economia”, observa Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
“No entanto, é importante destacar que o crescimento da agropecuária foi bastante concentrado e não deve se manter neste ritmo ao longo do ano”, destaca.
A análise desagregada dos componentes da demanda mostra que a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu apenas 0,2% no 1º trimestre.
Embora o segmento de construção tenha crescido 2,4% e o de outros da FBCF 4,1%, o fraco crescimento do componente total deve-se à retração de 3,4% de máquinas e equipamentos.
O forte recuo registrado na FBCF de caminhões e ônibus é a principal razão para a retração do componente.
Ainda na análise desagregada, o desempenho de serviços se destacou positivamente no período, com crescimento em praticamente todas as atividades, o que sinaliza certa resiliência do setor no início de 2023.
O consumo das famílias cresceu 4,7% no 1º trimestre, sendo que o único componente a retrair na comparação foi o de semiduráveis.
Como ocorreu ao longo de 2022, as maiores contribuições positivas se deram no consumo de serviços e de não duráveis, impulsionado principalmente pelo segmento de combustíveis.
A exportação de bens e serviços cresceu 5,7% no 1º trimestre. O desempenho da exportação de produtos da extrativa mineral e de serviços são os principais responsáveis pelo forte desempenho do componente.
Como contribuição negativa destaca-se a retração da exportação de bens intermediários. Por sua vez, o total das importações retraiu 2,1%, após oito meses consecutivos de crescimento nos trimestres móveis.
Segundo o Monitor do PIB-FGV, isso se deve a quedas na importação de produtos agropecuários, atividade extrativa e bens intermediários.
“Embora a importação de serviços tenha crescido no 1º trimestre, a diminuição de sua contribuição havia sido significativa em 2022”, destaca o estudo.
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